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sábado, 8 de setembro de 2012

Técnica injeta células geradoras de calor no abdômen para induzir perda de peso

Camundongos testados apresentaram perda de cerca de 20% da gordura localizada na barriga após 80 dias de tratamento

Pesquisadores da Ohio State University, nos EUA, descobriram que a injeção de uma pequena cápsula contendo células geradoras de calor no abdômen de camundongos levou esses animais a perderem gordura.

A pesquisa revela que a abordagem provocou queima de gordura abdominal inicialmente e a perda de cerca de 20% da gordura da barriga após 80 dias de tratamento.

Segundo os cientistas, as células injetadas agiram como "missionárias", convertendo as células de gordura da barriga nas chamadas células termogênicas, que utilizam gordura para gerar calor.

Com o tempo, os ratos ganharam de volta um pouco de peso. Mas resistiram a um ganho de peso dramático em decorrência de uma dieta de alto teor de gordura e queimaram mais de um quinto das células que compõem a gordura visceral, que envolve os órgãos e está associada a um maior risco de diabetes tipo 2, câncer e doenças cardíacas.

Os cientistas se aproveitaram das propriedades de geração de calor de uma gordura boa no corpo, chamada gordura marrom, para eliminar as células brancas que compõem a gordura visceral, que tende a se acumular na barriga.

Os cientistas combinaram estas células de gordura marrom termogênicas com células geneticamente modificadas sem uma enzima que leva ao crescimento da gordura visceral. As células modificadas foram colocadas dentro de uma cápsula de gel, o que permitiu a liberação do seu conteúdo sem desencadear uma resposta imune.

"Com um número muito pequeno de células, o efeito da injeção desta cápsula foi mais pronunciado no princípio, quando os ratos perderam cerca de 10% do seu peso. Eles ganharam algum peso depois. Mas, então, começamos a olhar para a quantidade de gordura visceral presente, e vimos uma redução de 20% nos lipídios", afirma a autora da pesquisa Ouliana Ziouzenkova.

Após 80 dias da injeção, os pesquisadores notaram que a cápsula não quebra ou causa qualquer cicatriz ou inflamação. Segundo eles, isso sugere que a terapia é segura para combater a obesidade.

"Se essa técnica for aprovada um dia para uso em seres humanos, ela seria mais adequada para pacientes que desenvolvem gordura visceral com o envelhecimento, não são capazes de exercitar e não devem reduzir drasticamente suas calorias porque isso pode causar a perda da gordura subcutânea benéfica", observa Ziouzenkova.

A equipe ressalta que estudos em animais maiores ainda são necessários antes que os estudos em seres humanos possam começar.

Fonte isaude.net

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