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domingo, 4 de novembro de 2012

Pesquisadores descobrem vínculo entre duas proteínas que permitem o funcionamento do aprendizado e memória

memoria 300x168 Pesquisadores descobrem vínculo entre duas proteínas que permitem o funcionamento do aprendizado e memóriaPesquisadores da Georgia Health Sciences University, EUA, descobriram vínculo único entre duas proteínas que permite o funcionamento correto dos sistemas de aprendizado e memória no cérebro.

Tal pesquisa revela que a ligação entre as proteínas possibilita que os receptores cerebrais essenciais para as duas ações fiquem onde são necessários, porém também possam ser removidos quando não são mais utilizados.
 
Receptores NMDA promovem um aumento da atividade e comunicação das células do cérebro e estão estrategicamente colocados na extremidade receptora da via de comunicação. Eles também se apresentam como alvos de doenças degenerativas cerebrais, como Alzheimer e Parkinson.
 
Agora, a equipe descobriu que a proteína de suporte, SAP102, que ajuda a estabilizar o receptor na superfície da célula, se liga a uma subunidade do receptor NMDA chamada GluN2B em dois locais. “Um local de ligação é envolvido em estabilizar o receptor na superfície da célula e o outro é importante na remoção desse receptor. Acreditamos que este é um papel duplo, nunca pensamos que a mesma proteína de suporte teria duas funções”, explica Bo-Shiun Chen, líder da pesquisa.
 
Receptores NMDA contendo GluN2B permanecem abertos para receber informações por um longo período de tempo, tornando possível o tipo de comunicação que permite a aprendizagem e a memória. O número destes receptores naturalmente diminui com a idade, o que pode ser uma razão para que as pessoas jovens aprendam mais facilmente. Quando é hora de remover um receptor, o fósforo é adicionado a GluN2B, alterando sua função para que ele não se ligue à proteína de suporte.
 
A equipe aponta que por meio da compreensão da rotatividade normal desses receptores eles podem aprender mais sobre como prevenir a perda anormal de receptor que ocorre em algumas doenças como o Alzheimer.
 
No Parkinson, os receptores inexplicavelmente se afastam da via onde as sinapses se ligam aos neurônios, tornando-as menos eficazes. Receptores NMDA se aglomeram onde a sinapse se liga ao neurônio receptor.
 
A proteína SAP102, da família de proteínas MAGUK, é o único membro conhecido pela contribuição direta para doenças, já que sua mutação causa deficiência mental. Embora todas as células tenham um sistema para gerir o número de receptores na sua superfície, na doença de Alzheimer este processo de remoção parece acelerado, com menos comunicação neuronal para neurônios.
 
Fonte Corposaun

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