Rio - Curiosamente, um dos ramos da ciência que ganha mais importância cada vez maior se debruça sobre estruturas um milhão de vezes menor do que a cabeça de um alfinete. Estudos associados à nanotecnologia rendeu prêmios Nobel da Física por pesquisas associadas à novos materiais que permitiram eletrônicos menores e mais eficientes.
As pesquisas com átomos e as chamadas nanoestruturas também podem ser benéficas à saúde. Pesquisas nesse sentido aqui no Rio ganharam um impulso semana passada, com a inauguração da primeira fábrica de nanopolímeros do Brasil para aplicação nas áreas médica, biotecnológica e farmacêutica, pela pós-graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
O projeto conta com a parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com recursos de R$ 11 milhões por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos.
As primeiras cápsulas produzidas na instalação — feitas de um tipo de “plástico” que não faz mal ao ser absorvido pelo corpo humano — levarão o medicamento Praziquantel que trata a esquistossomose, doença no Brasil aflige 8 milhões de pessoas. Cada cápsula é mil vezes menor que um fio de cabelo.
O chamado nanoencapsulamento do Praziquantel será muito útil no tratamento das crianças, pois mascara o sabor ruim do remédio e facilita a ingestão. Segundo o professor de engenharia química da Coppe e coordenador dos laboratórios e da fábrica, José Carlos Pinto, no futuro, a fábrica vai ajudar também outras instituições de ensino além da UFRJ.
Fonte O Dia
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