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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Pacientes-robô ajudam em treinamento médico na Escócia

BBC
Tratamento de paciente-robô é gravado para avaliação dos estudantes
Além de aprimorar habilidades médicas, robôs ajudam os recém-formados a treinar em situações de estresse
 
Vítima de um acidente, John está com sérias dificuldades para respirar. Em uma corrida contra o relógio, três médicos estão tentando descobrir o que fazer para salvar a vida dele no Forth Valley Royal Hospital, na localidade escocesa de Larbert. Mas se eles falharem, ninguém morre.
 
Muitos estudantes de medicina treinam com bonecos – a diferença é que John pode não só se comunicar com os médicos que o atendem como também responder ao tratamento segundo a segundo.
 
Ele faz parte de um grupo de novos robôs controlados por avançados sistemas computadorizados que está sendo testado para o treinamento de médicos e enfermeiras no Forth Valley Royal Hospital.
 
A expectativa é de que cerca de 1.000 profissionais de saúde passem pelo centro de treinamento a cada ano. Os estudantes e recém-formados serão filmados durante as simulações e em seguida os vídeos serão analisados para que seu trabalho seja avaliado.
 
Simulação
"Apesar de sermos instruídos sobre o que fazer em todos os tipos de situações médicas, é muito diferente quando você tem o equipamento nas mãos, as pessoas falando com você e as máquinas fazendo barulho. Isso aumenta bastante o estresse do momento", diz a anestesista Donna Fraser. Para ela, os pacientes-robô ajudam os estudantes e recém-formados a aprimorar suas habilidades em um cenário mais próximo da vida real.
 
O robô Reg, por exemplo, tem um coração falso, pode doar sangue e descrever seus sintomas para os médicos. Ele chega a piscar os olhos e geme em situações em que o paciente sentiria dor.
 
Outro boneco simulador, conhecido como Stan, responde a gases anestésicos. No grupo de robôs também há protótipos de uma mulher grávida de um bebê e outra com dois fetos no útero.
 
"O objetivo é ampliar a segurança aos pacientes com uma educação que lança mão dessas simulações", explica o médico Michael Moneypenny, diretor do Centro Escocês de Simulação Clínica.
 
Fonte iG

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