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segunda-feira, 4 de março de 2013

Descoberta melhora qualidade de lentes usadas no tratamento da catarata

Professora Barbara Pierscionek, envolvida na pesquisa
Foto: Kingston University
Professora Barbara Pierscionek, envolvida na pesquisa
 
Estudo sobre a forma da lente do olho vai ajudar aumentar eficácia de cirurgias corretivas e melhorar visão dos pacientes
 
Cientistas da Universidade Kingston, no Reino Unido, descobriram que a forma como as proteínas são distribuídas na lente do olho pode melhorar o tratamento da catarata.
 
A descoberta pode dar uma nova visão sobre a forma como o olho cresce e levar a melhorias nas lentes artificiais utilizadas em cirurgias para tratar pacientes que desenvolveram catarata.
 
"Lentes artificiais atualmente não reproduzem a qualidade das lentes reais. No entanto, esta pesquisa poderia ajudar a fornecer aos pacientes uma melhor visão", afirma a líder da pesquisa Barbara Pierscionek.
 
Pierscionek dedicou duas décadas pesquisando a lente do olho. Seu trabalho tem explorado as propriedades bioquímicas, ópticas e mecânicas. Uma vez que a lente é um dos poucos órgãos no corpo que não se recicla, ela é um modelo para o envelhecimento. "A lente é a chave para várias coisas, nós apenas não desbloqueamos seu potencial ainda. Ela tem a capacidade de nos dizer o que aconteceu com uma pessoa durante toda sua vida e seu estado de doença", afirma Pierscionek.
 
A catarata pode ocorrer em qualquer idade, mas muitas vezes se desenvolve em pessoas mais velhas. No Reino Unido, uma em três pessoas com mais de 65 anos é afetada. O fumo e a radiação UV são considerados causas e também podem ocorrer em pessoas com doenças como diabetes. A condição pode gradualmente tornar mais turva a visão e dificultar a visão em ambientes de pouca luz. O tratamento geralmente envolve substituir o cristalino por um artificial.
 
Pierscionek e seus colegas realizaram boa parte da pesquisa mais recente na Japan's Spring-8 synchrotron facility, maior sede do sincrotron de terceira geração do mundo. A tecnologia permite acelerar elétrons perto da velocidade da luz para gerar raios X e outros raios. "Estes raios X podem penetrar partes do corpo e tecidos moles melhor do que outras formas de radiação. Isso permite que engenheiros e cientistas examinem profundamente qualquer coisa de metal a bactérias", explica Pierscionek.
 
Ao tomar medidas era importante manter a amostra o mais próximo possível do seu estado natural. O síncrotron é tão sofisticado que permite medir as lentes enquanto elas ainda estão no globo ocular.
 
Uma análise mais aprofundada agora está sendo realizada pelos pesquisadores para projetar lasers de várias cores nas diferentes partes da lente para traçar seus caminhos. A informação será então utilizada para ajudar a desenvolver lentes com uma qualidade óptica melhorada.
 
Fonte isaude.net

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