AdicionO programa tem como principal intenção influenciar a formação do médico |
Eles receberão bolsas de R$ 8 mil mensais, pagas pelo Ministério da Saúde, para
atuar em periferias de grandes cidades e em municípios do interior, onde há
dificuldade para a contratação de médicos. Os bolsistas irão fazer
especialização em saúde da família.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acentua que a
preocupação é mudar o perfil da formação médica. “O programa tem como principal
intenção influenciar a formação do médico. Nós queremos a experiência do
profissional na atenção básica, cuidando das pessoas, entendendo o contexto de
onde o paciente mora. Isto tem que ser valorizado na formação do profissional”
explicou o ministro.
A atuação dos profissionais nas equipes de atenção básica será
supervisionada por instituições de ensino superior. Os médicos vão cumprir 32
horas de atividades práticas e oito horas de atividades teóricas, por semana.
Por não terem contrato de dedicação exclusiva, poderão trabalhar em outros
locais.
Do total de municípios inscritos para receber profissionais,
49% estão no Nordeste (696), para onde vão 2.494 médicos. O Sudeste tem 25% dos
municípios inscritos (357) e vai contar com 1.018 profissionais. O Sul receberá
370 profissionais em 169 cidades. No Norte, que teve o menor número de adesões
de municípios, 241 médicos vão atuar em 84 cidades. O Centro-Oeste contará com
269 profissionais em 101 municípios. As periferias das regiões metropolitanas
receberão a maior parte dos profissionais (1.724 médicos).
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário