O assunto é delicado, mas é preciso enfrentá-lo antes que o problema piore. Estamos falando da hemorroida. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), este problema acomete mais de 50% da população mundial acima dos 50 anos.
O índice de prevalência da doença é em torno de 4,4%, na população geral, sendo que indivíduos brancos parecem ser mais afetados do que os negros e a ocorrência cresce na medida em que o nível socioeconômico da população aumenta.
Hemorroida é a veia dilatada na região anal que inflama, causando dor e sangramento. Quando isso acontece, é preciso procurar um especialista que indique o melhor tratamento – que pode começar com a aplicação de uma pomada anestésica e acabar necessitando de uma cirurgia.
A região terminal do intestino é composta pelo reto, canal anal e ânus. Trata-se de uma área muito vascularizada por artérias e veias que, à medida que o tempo passa, vai sofrendo pressão – ainda mais porque somos bípedes, quer dizer, andamos em pé.
A região terminal do intestino é composta pelo reto, canal anal e ânus. Trata-se de uma área muito vascularizada por artérias e veias que, à medida que o tempo passa, vai sofrendo pressão – ainda mais porque somos bípedes, quer dizer, andamos em pé.
Maus hábitos, como alimentação inadequada e sedentarismo, aliados a características pessoais, podem determinar a dilatação dessas veias, explica o coloproctologista João Gomes Netinho, médico especialista em doenças do aparelho digestivo, cólon, reto e ânus e professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).
Prevenção e mitos
"Prisão de ventre, diarreia, gravidez, obesidade e doença no fígado são as causas mais importantes do distúrbio", completa Carlos Augusto Rodrigues Véo, cirurgião do Departamento de Oncologia de Colorretal do Hospital de Câncer de Barretos. Alteração comum na população, a hemorroida requer tratamento, mas raramente traz problemas graves à saúde.
"Prisão de ventre, diarreia, gravidez, obesidade e doença no fígado são as causas mais importantes do distúrbio", completa Carlos Augusto Rodrigues Véo, cirurgião do Departamento de Oncologia de Colorretal do Hospital de Câncer de Barretos. Alteração comum na população, a hemorroida requer tratamento, mas raramente traz problemas graves à saúde.
Como medidas preventivas evite o papel higiênico e procure lavar a região anal, secando com toalha de algodão; adote uma dieta à base de itens ricos em fibras; beba muito líquido, evitando bebidas alcoólicas; não permaneça muito tempo sentado no vaso sanitário, apenas o necessário para evacuar; e não imprima esforço demasiado para não afetar veias que já podem estar enfraquecidas.
O assunto, por provocar constrangimento, levanta muitos mitos como um bem difundido: que o uso de pimenta na alimentação provocaria hemorroidas. Isso é falso, porém, em pessoas que já desenvolveram a doença, o condimento não deve ser consumido por ser irritante em tecidos inflamados, piorando os sintomas.
Outro famoso: hemorroida não tratada evolui para um câncer. Isso não ocorre, mas alguns sintomas, no entanto, são parecidos com os apresentados quando se tem câncer do reto e ânus – como sangramento. "Por isso, é importante ir atrás do diagnóstico correto, especialmente quem tem mais de 50 anos", conta Carlos Augusto Rodrigues Véo, reforçando a recomendação de que todo sangramento anal deve ser avaliado por um médico.
Tratamentos e cirurgias
Em relação aos tratamentos contra o incômodo, um dos menos invasivos, e mais utilizados atualmente, é o da ligadura elástica, conforme explica o coloproctologista João Gomes Netinho. O laser de CO2, outra arma no combate ao problema, atua vaporizando os tecidos e eliminando fissuras e fístulas. "Os pacientes recebem alta em algumas horas e retornam ao trabalho no terceiro dia", diz Véo.
Em relação aos tratamentos contra o incômodo, um dos menos invasivos, e mais utilizados atualmente, é o da ligadura elástica, conforme explica o coloproctologista João Gomes Netinho. O laser de CO2, outra arma no combate ao problema, atua vaporizando os tecidos e eliminando fissuras e fístulas. "Os pacientes recebem alta em algumas horas e retornam ao trabalho no terceiro dia", diz Véo.
Alguns médicos lançam mão da fotocoagulação infravermelha – aplicação de pulsos de radiação infravermelha para cauterizar a mucosa próxima às veias – nas pequenas hemorroidas internas, que não podem ser tratadas com ligadura elástica por causa da sensibilidade à dor. A escleroterapia é outro recurso possível: consiste na injeção de um líquido apropriado nos mamilos, fazendo a secagem das veias.
Já a ligadura elástica só é recomendada para as hemorroidas internas que sangram ou prolapsam durante as evacuações. "É o procedimento ambulatorial mais aceito na literatura médica mundial para o tratamento de tais casos, além de ser mais efetivo e apresentar menos complicações do que outros métodos ambulatoriais. Os resultados são tão positivos que há redução em 80% das indicações de cirurgia, ou seja, a cada dez pacientes, oito se beneficiarão da ligadura. O índice de satisfação dos pacientes é de 90%, sendo que a chance de cura em uma única aplicação é de 60% a 70%. O método tem esta grande aceitação por evitar a operação em si, não necessitar de anestesia e ser curativo e eficiente", defende o cirurgião.
Vale ressaltar que a ligadura elástica é a que apresenta melhores resultados se comparada com a escleroterapia (injeção, com agulhas especiais, de uma solução química que causa necrose da hemorroida, que seca e é absorvida) ou a coagulação a laser ou por infravermelho (uso da luz ou do calor para destruir a inflamação).
Já a ligadura elástica só é recomendada para as hemorroidas internas que sangram ou prolapsam durante as evacuações. "É o procedimento ambulatorial mais aceito na literatura médica mundial para o tratamento de tais casos, além de ser mais efetivo e apresentar menos complicações do que outros métodos ambulatoriais. Os resultados são tão positivos que há redução em 80% das indicações de cirurgia, ou seja, a cada dez pacientes, oito se beneficiarão da ligadura. O índice de satisfação dos pacientes é de 90%, sendo que a chance de cura em uma única aplicação é de 60% a 70%. O método tem esta grande aceitação por evitar a operação em si, não necessitar de anestesia e ser curativo e eficiente", defende o cirurgião.
Vale ressaltar que a ligadura elástica é a que apresenta melhores resultados se comparada com a escleroterapia (injeção, com agulhas especiais, de uma solução química que causa necrose da hemorroida, que seca e é absorvida) ou a coagulação a laser ou por infravermelho (uso da luz ou do calor para destruir a inflamação).
"Há uma técnica, ainda pouco utilizada, que parece interessante: a THD, ou desarterialização hemorroidária transanal guiada por Doppler. Com a ajuda de um aparelho de ultrassom, mede-se o fluxo sanguíneo e, depois, o cirurgião costura a veia em um ponto específico, cessando a causa da doença."
De uma maneira geral, a única alternativa para se livrar definitivamente da hemorroida externa é recorrer à remoção cirúrgica do excesso de tecido que causa a hemorragia e o prolapso, a chamada hemorroidectomia. A intervenção não requer anestesia geral e exige um curto período de internação, que normalmente não ultrapassa 24 horas. A dor no pós-operatório é controlada com analgésicos adequados.
De uma maneira geral, a única alternativa para se livrar definitivamente da hemorroida externa é recorrer à remoção cirúrgica do excesso de tecido que causa a hemorragia e o prolapso, a chamada hemorroidectomia. A intervenção não requer anestesia geral e exige um curto período de internação, que normalmente não ultrapassa 24 horas. A dor no pós-operatório é controlada com analgésicos adequados.
Quem come muita pimenta pode desenvolver a disfunção.
MITO: a ingestão do condimento não causa hemorroida. Porém, em pessoas que já desenvolveram a doença, ele não deve ser consumido por ser irritante em tecidos inflamados, piorando os sintomas. A orientação para os pacientes, então, é evitar itens cáusticos, que vão agredir as veias na saída das fezes. E, como já foi dito, priorizar uma dieta rica em fibras e abundante em líquidos
MITO: não é o ato de ficar sentado que causa o problema, e sim o hábito que pessoas constipadas têm de permanecer muito tempo no banheiro fazendo grande esforço para evacuar - e, dessa forma, aumentando a pressão sobre as veias hemorroidárias. "Se o sujeito apresenta um bom funcionamento intestinal, nada acontecerá se passar horas na posição. O problema é imprimir força", diz o coloproctologista João Gomes Netinho
Fazer sexo anal pode provocar o distúrbio.
MITO: conforme esclarece João Netinho, coloproctologista e professor da Famerp, não há relatos de que a prática é um fator desencadeante. O cirurgião oncologista Carlos Véo completa dizendo que o ato pode causar microtraumas e fissuras na região, "mas não chega a ser a causa do problema". Os cuidados com o sexo anal devem ser relacionar, sim, à prevenção de transmissão de doenças e ocorrência de lesões no local por falta de relaxamento da musculatura e lubrificação
MITO: "Hemorroida nunca vira câncer", sustenta o especialista João Gomes Netinho. Alguns sintomas, no entanto, são parecidos com os apresentados quando se tem câncer do reto e ânus - como sangramento. "Por isso, é importante ir atrás do diagnóstico correto, especialmente quem tem mais de 50 anos", completa o cirurgião oncologista Carlos Augusto Rodrigues Véo, reforçando a recomendação de que todo sangramento anal deve ser avaliado por um médico
Não existe cura apenas com medicações.
VERDADE: "Estamos falando de uma alteração anatômica, impossível de reverter com tais recursos", diz o coloproctologista João Netinho. Pomadas, cremes, supositórios e remédios em comprimidos auxiliam no controle de sintomas, porém, a única forma de tratar definitivamente os vasos que estão dilatados é por meio de cirurgia ou de técnicas como laser e ligadura elástica. Como para cada caso há uma indicação específica e precisa, é imprescindível a correta avaliação médica. Outra coisa: a mudança de hábitos é capaz de fazer toda a diferença. Isso significa dieta adequada, ingestão regular de líquidos, exercícios físicos e diminuição do estresse, conforme preconiza o cirurgião Carlos Augusto Véo
MITO: não há correlação de causa entre o papel higiênico e a disfunção. Claro que se a pessoa apresentar as hemorroidas externas muito inflamadas, o emprego do banho de assento para higiene poderá se mostrar mais confortável
Se a hemorroida não for tratada, pode desencadear uma trombose.
VERDADE: ao contrário das veias do resto do corpo, as hemorroidárias não têm válvulas para impedir o represamento de sangue. Portanto, qualquer aumento da pressão propicia sua ingurgitação. "A trombose acontece quando há um conglomerado de veias inflamadas com sangue coagulado. A área, então, fica bastante dolorida", explica o médico de cólon, reto e ânus, João Gomes Netinho. "Assim como em qualquer varize, o sangue retido aumenta o risco de trombose e inflamação", explica o médico Carlos Augusto Rodrigues Véo. Dependendo do tamanho da trombose externa, o médico pode optar pelo tratamento com ressecção local. As internas melhoram com anti-inflamatórios, mas quase sempre necessitarão de cirurgia como medida definitiva
VERDADE: elas podem ser empregadas nos casos leves da doença para minimizar o desconforto, bem como no pós-operatório, mas é importante deixar claro que não curam o problema. "Caso a dilatação e inflamação das veias piore, outros tratamentos devem ser implementados", enfatiza Carlos Augusto Rodrigues Véo, do Departamento de Cirurgia Oncológica Colorretal da Fundação Pio XII, Hospital de Câncer de Barretos. "Elas têm papel de anti-inflamatório e analgésico", completa o médico especialista João Gomes Netinho
O uso de plantas medicinais, como hamamélis e camomila, é útil no tratamento.
PARCIALMENTE VERDADE: a veia hemorroidária, uma vez dilatada, não volta ao seu estado natural só com medicações tópicas. Entretanto, algumas pomadas têm como substância básica o hamamélis, que oferece poder anti-inflamatório, a camomila, calmante, e a babosa e o confrei, que são cicatrizantes. O banho de assento é uma alternativa para alívio dos sintomas: basta colocar 1,5 litro de água morna numa bacia e adicionar folhas de hamamélis ou cipreste, permanecendo sentado por 20 minutos ou até a água esfriar. Pode-se repetir a operação de três a quatro vezes ao dia
VERDADE: a diferença é a localização. As internas ficam entre o reto e o canal anal, e não são visíveis em uma simples inspeção na área; já as externas estão sob a pele do ânus e são facilmente percebíveis. Só as internas têm graduações, de 1 a 4, de acordo com a dimensão do quadro (as de grau 1, por exemplo, são praticamente imperceptíveis, enquanto as de grau 4 se apresentam dilatadas, volumosas e formando uma saliência no ânus, só retornando com ajuda manual). "O sinal mais comum da hemorroida interna é o sangramento nas evacuações. A externa, por sua vez, também provoca sangramento, além de coceira e dor ao sentar, evacuar e andar, em intensidades variadas de acordo com o caso", informa o cirurgião oncologista Carlos Augusto Rodrigues Véo
Quem sofre com prisão de ventre apresenta mais tendência ao problema.
VERDADE: embora não exista, obrigatoriamente, esta relação. "A constipação intestinal é caracterizada pela dificuldade eventual ou constante de evacuar, tornando as fezes ressecadas. É uma alteração normalmente relacionada à má alimentação e a pouca ingestão de água", considera O cirurgião oncológico Carlos Véo, mestre em Ciências pela Unifesp. "Se a pessoa já tem o problema, com o esforço repetitivo durante as evacuações, provavelmente possibilitará o crescimento das veias, fazendo com que as internas se prolapsem e exteriorizem", completa o médico João Gomes Netinho. Por isso, a mudança de hábitos à mesa é fundamental tanto para a prevenção quanto para o sucesso do tratamento
Quando há suspeita, o médico deve ser consultado para descartar o perigo de outras doenças.
VERDADE: de preferência, o coloproctologista, que trata de distúrbios do cólon (intestino grosso), reto e ânus. "No local, podem ocorrer disfunções como fissuras anais, fístulas, inflamações e tumores - que, como a hemorroida, provocam sangramento", diz o cirurgião Carlos Augusto Rodrigues Véo. "O sintoma pode aparecer em decorrência de doenças do esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, reto e canal anal. As mais frequentes, e benignas, são as esofagites, gastrites, úlceras, hemangiomas do intestino fino, males inflamatórios e infecciosos do cólon e fissura anal. Já a maligna é o câncer do cólon e reto, cada vez mais comum, cujo atraso no diagnóstico piora as chances de cura. Por isso, é fundamental procurar o médico, completa o coloproctologista João Gomes Netinho. Importante: como este câncer é comum após os 35 anos, quem atinge a faixa etária deve fazer anualmente um check-up do aparelho digestivo, que inclui avaliação de cólon, reto e ânus
MITO: a dor não é obrigatória. Sua ocorrência depende do tipo de hemorroida, sendo mais comum nas externas do que nas internas, e nas que têm saliências grandes. "Elas incomodam quando se encontram exteriorizadas, inflamadas ou quando complicam com trombose", adverte João Gomes Netinho, médico especializado em doenças do aparelho digestivo, cólon, reto e ânus. É importante saber que as hemorroidas internas tendem a ser menos sintomáticas: o único sinal indicativo pode ser a presença de sangue ao redor das fezes na evacuação. As externas, por sua vez, são em geral sintomáticas, associadas a sangramentos e dor ao evacuar e sentar
Uma das melhores formas de prevenção é beber muita água.
VERDADE: é obrigatório manter o processo digestivo em movimento. Para isso, vale beber pelo menos oito copos de água ou de qualquer bebida descafeinada por dia. Frutas, vegetais e grãos integrais, importantes fontes de fibras, contêm água e ajudam na hidratação. "Estes alimentos passam pelo trato digestivo sem serem atacados pelas enzimas. Conforme se locomovem, absorvem várias vezes o seu peso em água, produzindo fezes compactas, pesadas e macias, facilitando a evacuação sem necessidade de esforço", diz o oncologista colorretal Carlos Augusto Rodrigues Véo, acrescentando que, em metade dos casos, o consumo de alimentos com essas características é o único tratamento necessário
PARCIALMENTE VERDADE: segundo o médico João Gomes Neto, a restrição vale apenas para indivíduos que apresentam a doença em grau avançado, com inflamação e dor frequentes. O cirurgião Carlos Augusto Rodriques Véo completa dizendo que exercícios intensos que envolvem levantamento de peso podem, sim, agravar a hemorroida, "já que promovem um aumento da pressão nas veias da região"
Há vários métodos eficientes para combater a hemorroida.
VERDADE: é possível tratar as internas, no próprio consultório, com o procedimento denominado ligadura elástica: se bem indicado e realizado adequadamente, é indolor. O método é feito com um dispositivo semelhante a um pequeno revólver que dispara um anelzinho de borracha capaz de estrangular a saliência da hemorroida, que necrosa e cai. "Já quem tem hemorroidas externas ou mistas, isto é, com componentes internos e externos, pode optar pela cirurgia convencional, ou pelo PPH - o médico utiliza um grampeador, semelhante ao empregado em cirurgias de redução de estômago, que retira o tecido da parte interna do ânus junto com a hemorroida e grampeia os vasos sanguíneos. Tal procedimento é feito com anestesia raquidiana, peridural ou geral, e a maioria dos pacientes não tem dor no pós-operatório", informa João Gomes Netinho
VERDADE: é o principal sinal relatado pelos pacientes nas hemorroidas internas, mas ocorre também nas externas, promovendo desconforto anal por irritação local. "Quando o sangramento é repetitivo e o paciente não procura assistência, pode evoluir para um quadro de anemia, grave, principalmente em pacientes idosos e com doenças cardíacas ou pulmonares", adverte o cirurgião Carlos Augusto Rodrigues Véo. E tem mais, como os sangramentos são sintomas não só da hemorroida como também de outras enfermidades, sempre devem ser avaliados por um especialista
Quase todas as mulheres apresentam o transtorno na gravidez.
VERDADE: a maioria tem hemorroida, mas os sintomas geralmente são discretos e não necessitam de tratamento medicamentoso, apenas orientações de dieta. Os casos intensos requerem remédios, e a cirurgia nesse período deve ser evitada sempre que possível. "Muitas nunca sofreram com o problema, que só aparece na gestação, em razão do aumento de peso e da pressão exercida na região pélvica. É possível também que a dilatação da veia surja durante o segundo estágio do trabalho de parto. Vale ressaltar que a disfunção é mais comum em quem já apresentava prisão de ventre antes de engravidar", diz o cirurgião Carlos Véo. O especialista João Gomes Netinho recomenda procurar um coloproctologista para orientação de cuidados específicos. Atenção: no período de amamentação, a mamãe perde muita água para fabricar o leite. Então, é preciso se hidratar bastante para não ficar com as fezes ressecadas e ter propensão à hemorroida. E mais: a presença da mesma não determina o tipo de parto, que pode ser normal ou cesariana
VERDADE: a ginástica favorece o bom funcionamento intestinal e fortalece a musculatura do ânus e do reto. A caminhada e a natação são superindicadas e auxiliam, inclusive, a aliviar os sintomas do problema. "O exercício melhora a circulação sanguínea, que, por sua vez, minimiza a inflamação associada à hemorroida. Também ajuda a manter o peso corporal saudável, reduzindo a pressão sobre as pequenas veias do ânus", explica o cirurgião Carlos Augusto Rodrigues Véo. Ele diz, no entanto, que algumas atividades, como ciclismo e equitação, devem ser evitadas porque exercem pressão sobre a região anal
Fonte UOL
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