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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Gravidez na adolescência afeta 16 milhões de meninas por ano

Adolescentes enfrentam riscos de doenças, lesões e até morte por abortos inseguros
Foto: Marcello Casal Jr./ABr
Adolescentes enfrentam riscos de doenças, lesões e até
 morte por abortos inseguros
No Dia Mundial da População, comemorado ontem (11), organização pede educação sexual mais adequada
 
A gravidez na adolescência é o tema do Dia Mundial da População em 2013, comemorado nesta quinta-feira (11). Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 16 milhões de adolescentes entre 15 e 19 têm filhos todos os anos.
 
Na mensagem sobre a data, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou "que muitas adolescentes nunca tiveram a oportunidade de planejar a gravidez."
 
Ele destacou, ainda, que problemas durante os nove meses e no momento do parto podem causar fístula obstétrica e outras complicações, sendo a principal causa de morte nestes casos.
 
Segundo Ban, as adolescentes também enfrentam riscos de doenças, lesões e até morte por abortos inseguros.
 
O Secretário-Geral defende a inclusão de mais meninas na escola primária, para que elas tenham a chance de uma boa educação na adolescência; afirmando que ao ser educada, uma jovem tem a tendência de se casar mais tarde, ficar grávida quando realmente se sentir pronta e ter um rendimento mais elevado.
 
A ONU pede, ainda, educação abrangente sobre sexualidade, além de acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, garantia de serviços de planejamento familiar e de prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV.

Idade mínima para o casamento
Para Fundo das Nações Unidas para a População (Unfpa) todos os governos deveriam criar leis que definam os 18 anos como a idade mínima para o casamento, além de prevenir o casamento infantil e suas consequências.
 
De acordo com o Unfpa, a gravidez na adolescência está ligada à pobreza, desigualdade de gênero, violência, casamento forçado, falta de acesso a escolas e falha do sistema em proteger seus direitos.
 
Para o Unfpa, quebrar o ciclo da gravidez na adolescência requer compromisso das nações, comunidades e indivíduos em investir nas jovens.
 
Fonte isaude.net

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