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sábado, 3 de agosto de 2013

Câncer de pele: sete sinais que justificam uma consulta com o dermatologista

mulher com várias pintas no ombro - Foto Getty ImagesAnálise de pintas e manchas na pele pode antecipar o diagnóstico da doença
 
O câncer de pele do tipo não melanoma é o mais incidente no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
 
A maneira mais simples de prevenir o câncer de pele ou identificá-lo em um estágio inicial é visitando o dermatologista.
 
Pequenos sinais ou condições da nossa pele podem denunciar o momento de visitar o profissional.
 
A seguir, listamos essas pistas para que você cuide da pele e afasta de vez o câncer: 
 
mulher com a pele muito clara - Foto Getty ImagesPele muito clara
Para se bronzear, a pele precisa de células chamadas melanócitos, que são as responsáveis por produzir o pigmento melanina - que por sua vez dá cor à pele. Pessoas de pele clara têm menos melanócitos, e consequentemente irão produzir menos pigmento quando expostas ao sol. "A melanina é o nosso protetor solar natural, e quanto mais o indivíduo a possui, maior a proteção ao se expor ao sol e menos dano ele terá", diz a dermatologista Ranaia Papsukawa, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. Dessa forma, aqueles de pele muita clara sofrerão os danos da exposição solar mais facilmente, tendo portanto um risco aumentado tanto para o câncer de pele quando para o aparecimento de manchas e envelhecimento cutâneo. Por isso é importante que pessoas com a pele mais clara e que dificilmente se bronzeia visitem o dermatologista regularmente, ainda que não haja qualquer pinta ou sinal suspeito. 
 
mulher com sardas no rosto - Foto Getty ImagesSardas no rosto
"As sardas (ou efélides) são características de pessoas de peles muito claras, muitas vezes ruivas e de olhos claros, e devido a isto devem ficar mais atentas", diz a dermatologista Samantha Kelmann, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Isso não quer dizer que as sardas se tornarão um câncer - as causas da formação de um e de outro são diferentes. No entanto, pessoas com sardas normalmente são mais sensíveis à luz solar, sofrendo um maior risco de desenvolver de lesões solares. 
 
braço com pintas - Foto Getty ImagesPintas espalhadas pelo corpo
Quem tem muitas pintas ao longo do corpo deve ficar atento. "Pode ser algum tipo de síndrome genética que envolve outros órgãos e os sinais cutâneos, às vezes, são as primeiras manifestações que chamam a atenção para um problema maior", alerta a dermatologista Ranaia. Segundo a dermatologista Samantha, pode ser que as pintas sejam apenas marcas genéticas sem comprometimento clínico, mas de qualquer forma devem ser avaliadas por um profissional. "Isso porque uma das muitas pintas pode passar a sofrer modificações que indiquem um câncer, e a pessoa pode não ficar atenta às mudanças."
 
mulher com várias pintas no ombro - Foto Getty ImagesPintas que se concentram em uma área
Pessoas que têm uma alta concentração de pintas de determinadas partes do corpo, principalmente áreas de maior exposição solar, como os ombros, devem considerar avaliação médica. ?O acompanhamento se faz necessário devido a maior possibilidade de transformação maligna?, explica a dermatologista Raiana.  
 
homem verificando uma pinta no dermatologista - Foto Getty ImagesAlterações nas pintas
 Os nevos podem ser benignos ou malignos, por isso, precisamos observá-los e monitorá-los. De acordo com a dermatologista Samantha são seguidos os critérios "ABCD" para avaliação de uma pinta:

A: assimetria - lesões assimétricas são mais preocupantes que as regulares
B: bordas - pintas com bordas irregulares merecem mais atenção
C: coloração - se o nevo tiver duas ou mais cores deverá ser observado
D: dimensão da lesão - se houver mais de 6 mm, entram na classificação de lesão a ser monitorada.

"No entanto, não necessariamente uma pinta em relevo e com diversas cores ou contorno irregular será maligna, mas ainda sim deverá ser avaliado por um médico dermatologista", explica Samantha. É importante ficar atento para algumas alterações: se a pinta começar a coçar, crescer, sangrar ou mudar de aparência (ficar mais áspera, mais escura ou clara), pode ser um sinal de malignidade e um motivo forte para procurar seu médico. 
 
mulher se olhando no espelho - Foto Getty ImagesPele com diferentes tonalidades
Algumas pessoas podem apresentar cores variadas na pele devido à exposição solar. Essa concentração de melanina em determinadas partes do corpo pede atenção e deve ser analisada por um dermatologista. "No entanto, essa diferença de tonalidade pode ser genética e não indicar malignidade", explica a dermatologista Samantha. De um modo geral, é importante que toda a pele seja examinada, seja no consultório médico ou no autoexame em casa. 
 
mulher com a pele vermelha por causa do sol - Foto Getty ImagesHistórico de queimaduras solares
Os danos em nossa pele causados pelo sol no geral são decorrentes da exposição feita na infância, nos primeiros seis anos de vida - por isso, mesmo que você use protetor solar agora, deve considerar visitar um dermatologista se no passado tomava sol de maneira desprotegida. Histórico de intensa exposição solar e queimaduras com formação de bolhas de água na pele na infância e adolescência merecem atenção redobrada.  
 
Fonte Minha Vida

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