Quantidade de cálcio ingerida durante a gestação é determinante para definir a densidade óssea do bebê |
Não tem jeito, logo que a idade avança uma das doenças que podem aparecer é a osteoporose, que deixa os ossos porosos e facilita o risco de fraturas. Apesar deste risco ser praticamente genético (80%), é possível controlar os fatores ambientais (20%) e, assim, ajudar a evitar o problema, de acordo com a nutricionista Lisia Kiehl.
No Brasil, 10 milhões de pessoas sofrem com o problema. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a osteoporose é responsável pelo alto índice de mortalidade entre os idosos. Um em cada cinco mulheres e um a cada cinco homens sofrem da doença.
— Estilo de vida, atividade física e alimentação adequada interferem na saúde óssea. Já na gestação, a quantidade que a mulher ingere de cálcio já é determinante para se definir a densidade óssea do bebê. A alimentação saudável com nutrientes que fortalecem os ossos, principalmente o cálcio, ajuda na prevenção e no tratamento da doença.
A especialista ainda explica que o índice de densidade corpórea reduz com o passar dos anos, principalmente após os 60 anos, e nas mulheres depois da menopausa. Por isso, é necessário se preocupar com a saúde óssea desde cedo.
— É necessário ficar atento aos fatores de risco, como histórico de saúde óssea na família, tabagismo, sedentarismo e pessoas com massa muscular abaixo do ideal, como as anoréxicas.
Brasil ingere pouco cálcio
No Dia Mundial de Combate à Osteoporose, comemorado neste domingo (20), Lisia afirma que o brasileiro ingere pouco cálcio.
— 20% das mulheres com 45 anos ou mais consomem menos de três porções de leite por dia. 49% das mulheres consomem duas ou menos porções por dia. Os jovens consomem apenas 10% da porção ideal. Lembrando que a menopausa é fator de risco para as mulheres.
R7
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