Criado e desenvolvido na Inglaterra, diga-se de passagem terra natal do personagem, o Smartwater vem com a promessa de identificar seus bens como um DNA proprietário |
Ao assistirmos às séries policiais dos canais internacionais da TV a cabo, CSI, Criminal Minds, Law and Order, entre outros, ficamos imersos em uma dramatização da vida de policiais especializados em soluções de crimes, de formas que para nós aproxima-se do impossível. Análises de impressões digitais parciais deixadas sobre superfícies na cena de um crime, investigações baseadas em fluidos corporais em roupas de cama, marcas de pneus podem identificar o agressor pelo modelo comercializado para um só veículo em período específico de sua fabricação. Isso tudo vem causando problemas para as autoridades de pele e osso, pela incapacidade em solucionar alguns crimes, pois são taxadas de incompetentes dada à tecnologia disponível e de conhecimento de todos.
Nem tudo que vemos na telinha é tão simples como parece, mas a tecnologia vem se aprimorando no combate ao crime e nas soluções de prevenção e segurança.
Já imaginou deixar uma marca em todos os seus pertences, como se pudessem identificá-los pelo cheiro? Não é exatamente com o nariz que o Smartwater é reconhecido, mas os Sherlocks Holmes da vida moderna usam um pouco mais de tecnologia do que isso.
Criado e desenvolvido na Inglaterra, diga-se de passagem terra natal do personagem, o Smartwater vem com a promessa de identificar seus bens como um DNA proprietário. O líquido transparente trás em sua composição uma combinação química de até 22 elementos inorgânicos da tabela periódica que pela variação de suas concentrações cria uma fórmula única como uma impressão digital cadastrada em um banco de dados, atrelada ao indivíduo no ato da compra.
Sua transparência mantém uma joia, equipamento eletrônico, veículo ou até animais inalterados à olho nu, mas ao aplicar um laser ultravioleta aparece como num passe de mágica. Depois de detectado, é possível coletar uma amostra e analisar as partículas em um laboratório com ajuda de um espectrômetro, equipamento de última geração, onde será identificada a composição química do Smartwater e o proprietário da solução forense.
Essa tecnologia vem sendo utilizada inclusive como prevenção aos crimes, instalada em aspersores de segurança em residências ou estabelecimentos comerciais, e disparadas sobre o criminoso ao invadir o ambiente. Dessa forma, as moléculas do Smartwater penetram na pele e nas roupas e se solidificam onde permanecem por um longo período. Não adianta lavar, precisa esperar até que seu corpo resolva trocar a camada externa da pele.
Considerado o “Produto do Milênio” pelo Conselho Britânico de Projetos, o Smartwater já é reconhecido oficialmente pelas forças de segurança do Reino Unido e conquistou a confiança das autoridades brasileiras pela eficiência do sistema. Essa tecnologia é representada no nosso país pelo Grupo Tracker que já adquiriu os equipamentos de identificação, para ablação de laser e espectrometria, que serão doados para a Polícia Científica do Estado de São Paulo.
O presidente da Companhia, Álvaro Velasco, ressalta que a solução forense é um identificador, validador e inibidor, assim muitos furtos poderão ser evitados.
Esperamos que até o final do ano a Smartwater já esteja aplicada em vários equipamentos e borrifada em invasores!
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