Entre as melhorias estão a formulação mais apurada de padrões e requisitos, com seções e subseções mais objetivas Entre as melhorias estão a formulação mais apurada de padrões e requisitos, com seções e subseções mais objetivas
O Manual Brasileiro de Acreditação das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde – versão 2014, da Organização Nacional de Acreditação (ONA), traz melhorias, entre elas: a formulação mais apurada de padrões e requisitos, com seções e subseções mais claras e objetivas.
O novo manual incorpora também conceitos emitidos pela OMS, como a taxonomia utilizada internacionalmente e as diretrizes para a segurança do paciente, a partir de um processo constante de identificação e gestão de risco que permita seu controle contínuo. Segundo a ONA, os avanços obtidos contribuíram para que o manual recebesse a certificação internacional da ISQua em agosto último.
As seções do manual agora são cinco: Gestão e Liderança, que ganhou mais uma subseção, passando de cinco para seis, com a incorporação da estrutura fisico-funcional; Atenção ao Paciente/Cliente, com subseções reduzidas de 19 para 15; Diagnóstico e Terapêutica, seção renomeada, que passa de cinco para 9 subseções; Apoio Técnico, que mantém quatro subseções; Abastecimento e Apoio Logístico, com a redução de cinco para quatro subseções.
As inovações incluem as dimensões da qualidade (aceitabilidade, adequação, efetividade, eficácia, eficiência, equidade, integralidade e legitimidade) que orientam o desempenho organizacional em relação aos padrões e devem estar presentes em todos os processos.
Destacam-se também as alterações nos fundamentos da gestão em saúde, reduzidos de 11 para nove, mas apresentando maior objetividade: visão sistêmica, liderança, orientação por processos, desenvolvimento de pessoas, foco no paciente, foco na segurança, responsabilidade socioambiental, cultura da inovação e melhoria contínua.
“O foco na segurança e o cuidado centrado no paciente, reforçando a importância de sua participação e dos familiares nas decisões sobre seu tratamento, a identificação das necessidades em relação ao atendimento e a continuidade do cuidado em todos os processos organizacionais relacionados também são abordados de forma mais direta, ganhando maior ênfase no manual”, informou a organização em comunicado.
A administração segura de medicamentos e a assistência farmacêutica, por sua vez, passam a ser avaliados em todos os processos assistenciais; o mesmo acontecendo com o programa de higienização das mãos e as medidas de cirurgia segura, que devem estar em pleno funcionamento na organização de saúde que busca a certificação.
Fonte: Imprensa/ONA
SaudeWeb
Nenhum comentário:
Postar um comentário