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terça-feira, 11 de março de 2014

Alimentação saudável pode reduzir risco de parto prematuro

Alimentação saudável pode reduzir risco de parto prematuro Divulgação/Divulgação
Foto: Divulgação / Divulgação
Estudo norueguês acompanhou hábitos alimentares de
66 mil grávidas
Possibilidade de nascimento antecipado do bebê é 15% menor para mulheres que mantêm dieta equilibrada
 
Uma dieta baseada em frutas e vegetais, produtos integrais e alguns tipos de peixe parece reduzir o risco de parto prematuro. Esta é a conclusão de um estudo norueguês que acompanhou 66 mil grávidas e foi publicado no British Medical Journal.
 
No estudo, conduzido por pesquisadores da University of Gothenburg e do Instituto Norueguês de Saúde Pública, as participantes preencheram um questionário cientificamente avaliado sobre o que estava comendo e bebendo desde a descoberta da gravidez.
 
Os pesquisadores também tiveram acesso a informações sobre estilo de vida geral das voluntárias, seu nível de instrução, condições de vida, renda, peso, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, número de filhos e fatores clínicos como histórico de parto prematuro na família.
 
Os resultados mostraram que o grupo de mulheres que mantinha uma dieta mais saudável teve um risco aproximadamente 15% menor de enfrentar um parto prematuro em comparação com aquelas que não possuíam hábitos tão regrados. A correlação se manteve após o controle de dez outros fatores de risco conhecidos para o parto prematuro.
 
— As mulheres têm muitas razões para escolher uma dieta saudável, com muitos vegetais, frutas, grãos integrais e alguns tipos de peixe, mas esta é a primeira vez que é possível vincular estatisticamente hábitos alimentares saudáveis com a redução do risco de parto prematuro— diz a autora Linda Englund-Ögge.
 
O parto prematuro, definido como espontâneo ou induzido antes do final da trigésima sétima semana gestacional, pode estar associado a complicações agudas e de longo prazo e é um grande problema no que diz respeito à assistência à maternidade moderna. Portanto, medidas para preveni-lo são de alta prioridade.
 
— Não é considerado prejudicial ingerir algo que não seja tão saudável ocasionalmente. Mas nosso estudo mostra que as recomendações dietéticas dadas pelos médicos às grávidas são importantes e devem ser seguidas— explica a cientista.
 
De forma geral, estudos sobre alimentação e dietas são muito complexos de serem realizados. Qualquer alimento contem uma grande variedade de substâncias, e é quase sempre consumido em conjunto com outros. Isso torna mais difícil descobrir os efeitos específicos de um único alimento.
 
Linda afirma que pesquisas sobre o padrão alimentar global e a qualidade total dos alimentos consumidos são complementos importantes para compreender como esses itens influenciam individualmente o risco de parto prematuro. Os pesquisadores esperam que o trabalho inspire e incentive hábitos alimentares saudáveis.
 
Zero Hora

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