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domingo, 25 de maio de 2014

Hipotireoidismo acomete 8% da população, veja principais sintomas da doença

Foto: reprodução
Tireóide
Diagnóstico de disfunções da glândula é simples e barato; mais comum na pós-menopausa, doença atingir até 20% dos idosos
 
Quem não conhece alguém com problema na tiróide? No Dia Internacional da Tireoide, comemorado neste domingo (25), o alerta vai para hipotireoidismo, doença mais frequente entre as disfunções tireoidianas e que compromete cerca de 8% da população brasileira adulta. Mais comum na pós-menopausa, pode atingir até 20% dos idosos.
 
A doença pode ser classificada como a baixa produção dos hormônios produzidos pela tireoide e é dez vezes mais comum em mulheres do que em homens. Costuma surgir principalmente no climatério, última menstruação antes da menopausa, quando o tipo mais comum de hipotireoidismo, a Tireoidite de Hashimoto, se mostra mais comum.
 
O hipotireoidismo pode ser causado por uma série de motivos, embora o mais frequente seja uma variação autoimune, quando o próprio corpo começa a atacar a tireoide. Os testes de diagnóstico de disfunções tireoidianas são simples, de baixo custo, muito eficazes e acessíveis para maioria da população, incluindo os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Como os sintomas são muitas vezes confundidos com outras doenças (veja galeria abaixo), os indivíduos de risco, incluindo mulheres na pós-menopausa, idosos, pessoas com antecedentes familiares de doenças tireoidianas, com depressão e aumento de colesterol devem ser submetidos ao exame de triagem.
 
Sintomas do hipotireoidismo
 
1. Aumento de peso
 
2.  Dores musculares
 
3. Fadiga
 
4. Tristeza
 
5. Unhas quebradiças: o sistema imunológico deficiente atrelado à alimentação inadequada pode favorecer a fraqueza das unhas, em especial se faltar ferro no organismo
 
6. Alteração do humor
 
7. Ressecamento do cabelo
 
8. Ressecamento da pele
 
9. Cansaço excessivo
 
10. Constipação intestinal
 
"A mensuração do TSH é o exame de triagem inicial. Quando normal, afasta-se alterações da função tireoidiana e deve ser repetido a cada cinco anos em indivíduos acima de 35 anos. Quando alterado, um segundo exame deve ser realizado, acompanhado da dosagem de T4 Livre para confirmação do diagnóstico”, explica Dr. José Augusto Sgarbi, especialista da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
 
Embora produza alterações mais agudas e sintomáticas, o Hipertireoidismo é geralmente curável por medicamentos, cirurgia ou iodo radioativo. Já o Hipotireoidismo, uma vez detectado, costuma ser definitivo, com utilização de medicamento para o resto da vida. No entanto, o tratamento é simples, de baixo custo, muito eficaz e praticamente desprovido de efeitos colaterais.
 
iG

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