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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Dar boas risadas faz bem para o cérebro


Dar boas risadas faz bem para o cérebro Sergey Furtaev/shutterstock.com
Foto: Sergey Furtaev / shutterstock.com
Vale a pena fazer um esforço para que a risada entre para
sua rotina diária
Pesquisa demonstrou que rir em determinada frequência pode até fortalecer a memória
 
Como diz o ditado, rir é melhor remédio. Principalmente quando se trata de uma risada tão forte que chega a doer a barriga, do tipo que produz ondas cerebrais similares às que são vistas nas pessoas que alcançam um verdadeiro "estado de meditação".
 
Essas descobertas provêm de uma nova pesquisa da Loma Linda University, da Califórnia do Sul, que sugere realizar remédios para reduzir o hormônio do estresse, o cortisol, aumentando a saúde do cérebro e mantendo os níveis mentais afiados.
 
Mas para obter benefícios nesse processo, uma simples risadinha não é o suficiente. Na verdade, para o estudo, os pesquisadores conseguiram estabelecer uma risada ideal: uma frequência de 30-40 hertz, a mesma frequência cerebral observada nas pessoas que alcançam o que é considerado "um verdadeiro estado de meditação".
 
Para a pesquisa, os cientistas mediram a atividade cerebral proveniente de nove áreas do córtex cerebral em 31 participantes. O que eles descobriram foi que o humor envolvia o cérebro todo, incluindo a frequência inteira de ondas gamas.
 
— Quando há uma risada alegre, é como se o cérebro se exercitasse porque a frequência de onda gama se encontra em sincronia com inúmeras outras áreas que estão sob a mesma frequência de 30-40 hertz. Isso possibilita estados subjetivos durante os quais é possível pensar com mais clareza e ter mais pensamentos integrativos. Trata-se de algo de muito valor para os indivíduos que precisam ou querem revisitar, reorganizar ou remanejar vários aspectos de sua vida ou de sua experiência, fazer com que se sintam mais completos ou mais focados — explicou o coautor do estudo Lee Berk.
 
Os achados também foram apresentados durante um encontro de biologia experimental, em San Diego. Foi demonstrado que o riso também reduz o hormônio do estresse, o cortisol, que leva a um número de problemas crônicos de saúde, como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares.
 
Após terem sido mostrados um vídeo engraçado com 20 minutos de duração, os participantes obtiverem resultados mais altos nos testes de memória quando comparado ao grupo de controle que não assistiu ao vídeo. Da mesma forma, os pesquisadores encontraram uma redução significativa nos níveis de cortisol entre os participantes que assistiram ao vídeo.
 
— É simples: quanto menos estresse, melhor será sua memória — explicou Berk.
 
Quer testar a teoria? Faça um esforço para que a risada entre para sua rotina diária, seja compartilhando uma boa risada com a família e amigos com uma piada, ou assistindo a um vídeo engraçado ou a um filme de comédia.
 
Zero Hora

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