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O maior estudo mundial sobre demência senil foi lançado nesta
quinta-feira pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron. "A
demência senil é, ao lado do câncer, um dos grandes inimigos da
humanidade", afirmou Cameron em coletiva de imprensa, em Londres, sobre a
doença que afeta 40 milhões de pessoas em todo o mundo.
O novo estudo compilará informações médicas e de hábitos de vida de
dois milhões de voluntários na Grã-Bretanha em mais de 50 anos para
conhecer melhor a doença e encontrar tratamentos para a demência, cuja
forma mais habitual é o Mal de Alzheimer.
"Levará anos de trabalho, mas demonstramos com outras doenças que
podemos fazer avanços e os faremos outra vez", afirmou Cameron.
Cameron criticou um "erro de mercado", que fez com que os gastos
globais com a demência fossem cinco vezes menores do que o investimento
nas pesquisas sobre o câncer, o que resultou no lançamento de apenas
três medicamentos em 15 anos.
Incentivo à pesquisa sobre demência
Ele pediu que os governos criem incentivos para pesquisas sobre a demência, que custaram à economia global US$ 604 bilhões em 2010, segundo a organização Alzheimer's Disease International.
Ele pediu que os governos criem incentivos para pesquisas sobre a demência, que custaram à economia global US$ 604 bilhões em 2010, segundo a organização Alzheimer's Disease International.
A Grã-Bretanha usou sua posição na presidência do G8 em 2013 para
convocar uma conferência internacional sobre a demência, na qual
especialistas estabeleceram como meta encontrar a cura para a doença em
2025.
O governo britânico deve apresentar propostas para prolongar o período
no qual as companhias farmacêuticas poderão manter as patentes para
incentivar a pesquisa e está aumentando seu financiamento em pesquisas
sobre a demência para 66 milhões de libras (US$ 113 milhões) em 2015,
uma cifra 28 bilhões de libras maior com relação a 2009.
O evento também lançou um projeto de 100 milhões de libras pela
campanha britânica de pesquisas sobre o Alzheimer, que inclui um centro
de pesquisas sobre células-tronco e uma rede unidades de pesquisas sobre
medicamentos nas universidades.
G1
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