Foto: Reprodução |
Marigo tinha ido correr pela orla e voltava de ônibus para casa, em Laranjeiras, na zona sul do Rio. Como o fotógrafo começou a passar mal, o motorista do coletivo decidiu mudar o itinerário e levá-lo ao hospital mais próximo, o INC, também em Laranjeiras.
Para agilizar o atendimento e não interromper o trânsito, o motorista parou o ônibus sobre a calçada, atraindo a atenção dos pedestres. Passageiros alertaram funcionários do INC sobre o caso, mas nenhum médico apareceu para atender o fotógrafo. Funcionários do INC recomendaram que fosse chamado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Uma ambulância chegou ao INC e um médico que estava no veículo tentou socorrer o fotógrafo, que sofria um enfarte e recebeu massagem cardíaca. Em seguida uma equipe do Samu chegou e assumiu o atendimento, mas Marigo morreu minutos depois, dentro do ônibus.
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) investigam a responsabilidade dos médicos do INC no episódio.
O fotógrafo, que era especializado em imagens da natureza e é o autor de fotos publicadas em fichas que acompanhavam o chocolate Surpresa, foi enterrado anteontem no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul). Em nota, o INC afirmou que "uma senhora chegou à recepção do hospital pedindo atendimento a um cidadão que 'estava passando mal na rua'. Por não ter sido dimensionada a gravidade do caso, o segurança a orientou a chamar o serviço de emergência móvel - já que o INC não conta com uma unidade de emergência. (...) Assim que tomou conhecimento, uma equipe médica do INC seguiu para o ônibus para prestar o atendimento e lá ficou à disposição. Paralelo a isso, foi disponibilizado um leito no CTI do hospital para recepção do cidadão em caso de sucesso da reanimação". Segundo a nota, "não foi realizada a remoção imediata da vítima para o INC pois, de acordo com o protocolo de reanimação cardíaca, não é recomendável a mobilização do paciente".
Em entrevista nesta quarta-feira à TV Globo, a diretora médica do INC, Cynthia Magalhães, negou que tenha havido omissão de socorro. "Acho que houve uma má informação da gravidade do que estava acontecendo ali, dentro do ônibus. A gente não tem como saber o que está acontecendo dentro de um ônibus", disse. A família de Marigo está acompanhando as investigações para decidir qual providência tomar. "Só vamos tomar qualquer medida depois de conhecer as conclusões das investigações da polícia e do Cremerj", afirmou nesta quarta a viúva de Luiz Cláudio, Cecília Marigo.
Para agilizar o atendimento e não interromper o trânsito, o motorista parou o ônibus sobre a calçada, atraindo a atenção dos pedestres. Passageiros alertaram funcionários do INC sobre o caso, mas nenhum médico apareceu para atender o fotógrafo. Funcionários do INC recomendaram que fosse chamado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Uma ambulância chegou ao INC e um médico que estava no veículo tentou socorrer o fotógrafo, que sofria um enfarte e recebeu massagem cardíaca. Em seguida uma equipe do Samu chegou e assumiu o atendimento, mas Marigo morreu minutos depois, dentro do ônibus.
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) investigam a responsabilidade dos médicos do INC no episódio.
O fotógrafo, que era especializado em imagens da natureza e é o autor de fotos publicadas em fichas que acompanhavam o chocolate Surpresa, foi enterrado anteontem no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul). Em nota, o INC afirmou que "uma senhora chegou à recepção do hospital pedindo atendimento a um cidadão que 'estava passando mal na rua'. Por não ter sido dimensionada a gravidade do caso, o segurança a orientou a chamar o serviço de emergência móvel - já que o INC não conta com uma unidade de emergência. (...) Assim que tomou conhecimento, uma equipe médica do INC seguiu para o ônibus para prestar o atendimento e lá ficou à disposição. Paralelo a isso, foi disponibilizado um leito no CTI do hospital para recepção do cidadão em caso de sucesso da reanimação". Segundo a nota, "não foi realizada a remoção imediata da vítima para o INC pois, de acordo com o protocolo de reanimação cardíaca, não é recomendável a mobilização do paciente".
Em entrevista nesta quarta-feira à TV Globo, a diretora médica do INC, Cynthia Magalhães, negou que tenha havido omissão de socorro. "Acho que houve uma má informação da gravidade do que estava acontecendo ali, dentro do ônibus. A gente não tem como saber o que está acontecendo dentro de um ônibus", disse. A família de Marigo está acompanhando as investigações para decidir qual providência tomar. "Só vamos tomar qualquer medida depois de conhecer as conclusões das investigações da polícia e do Cremerj", afirmou nesta quarta a viúva de Luiz Cláudio, Cecília Marigo.
Estadão Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário