Veja como os pais podem proteger as crianças do cyberbullying

Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS

Familiarização com sites de redes sociais e conversa com os jovens podem influenciar positivamente na tarefa

 

Um estudo anual realizado pela empresa de software de segurança McAfee, e divulgado nesta semana, indica que os pais podem desempenhar um papel-chave para reduzir o cyberbullying ao mínimo entre os adolescentes.

 

Um total de 1.502 jovens nos Estados Unidos, com idade entre 10 e 18 anos, foram entrevistados durante duas semanas em abril deste ano.

 

Ainda que os resultados sejam preocupantes - 87% testemunharam cyberbullying, em 2014, mais do que os 27% do ano passado -, os dados são úteis tanto para os pais quanto para os adolescentes.

 

Em primeiro lugar, eles sugerem que o envolvimento dos pais poderia impedir que os jovens fiquem com reputações negativas, já que 45% deles disseram que mudariam seu comportamento online se soubessem que seus pais estavam observando. Os pais são incentivados a se familiarizar com sites de redes sociais, caso eles prefiram não abrir suas próprias contas e obter as senhas de seus filhos.

 

O YouTube foi a ferramenta de compartilhamento online mais popular, com 97% dos participantes do estudo dizendo que visitaram o site ou aplicativo pelo menos uma vez por semana. O Instagram apareceu em um segundo lugar bem próximo.

 

Até o momento, a metade dos participantes do estudo se arrependeu de algo que postou online. No geral, contudo, 90% dos entrevistados disseram acreditar que seus pais confiavam em seu comportamento online.

 

Além de sites e aplicativos, os resultados do estudo sugerem que os pais devem se manter atualizados sobre os atuais dispositivos que seus adolescentes estão usando para trocar fotos e mensagens de texto, e aprender a usá-los. Antes de tudo, é importante conversar com as crianças sobre o assunto, de acordo com o estudo.

Zero Hora