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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Em sete anos, mais de 8.800 pensões foram concedidas a segregados por hanseníase

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A ministra da SDH-PR, Ideli Salvatti, e José da Costa, Movimento de
Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase participam de evento
 na secretaria
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgou ontem(18) que foram concedidas 8.858 pensões especiais a pessoas com hanseníase que foram internadas compulsoriamente em hospitais-colônia
 
O balanço foi apresentado hoje (18) quando faz sete anos que a lei que criou esta pensão foi publicada. Desde então, foram feitos 12.583 pedidos de indenização especial. A maioria dos pensionistas é de São Paulo (22%) e de Minas Gerais (18%).
 
O isolamento de pessoas com hanseníase foi imposto oficialmente pelo governo na década de 1940 e durou cerca de 40 anos. Desde 2007, a Lei 11.520 estipula pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível de R$ 750, corrigidos anualmente, para todos os que ficaram isolados compulsoriamente por causa da hanseníase.
 
Além de segregar os doentes, a política do governo daquela época, quando já existia cura para a doença, ainda separava os filhos dos pais que tinham hanseníase. Segundo a ministra da secretaria, Ideli Salvatti, o governo deve encaminhar ainda esta ano lei para o Congresso  estipulando uma indenização para os filhos que foram separados dos pais nestas circunstâncias.
 
Para Artur Custódio, coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), este é um dos passos mais importantes para que o governo possa se redimir da política adotada no passado.
 
Agência Brasil

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