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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Erro humano pode ter matado crianças após vacinação na Síria

Dissolvente foi substituído por substância anestésica em dose excessiva. Governo pediu detenção de equipe que atuou em campanha de vacinação
 
Um erro humano pode ser a causa da morte de mais de 15 crianças sírias após uma campanha de vacinação contra a rubéola na zona rebelde do norte do país, indicou a oposição nesta quinta-feira (18).
 
"Os relatórios privilegiam a hipótese de um erro humano que levou ao uso de atracúrio em vez do dissolvente utilizado com a vacina", indicou Ahmad Tohmé, chefe do governo interino da oposição no exílio, citado pelo site de seu gabinete.
 
O atracúrio é uma substância utilizada na anestesia geral.
 
Tohmé disse que uma investigação está em andamento para esclarecer se o erro, cometido em centros de vacinação da região de Idleb (noroeste), controlada pelos rebeldes em sua maior parte, era de natureza criminosa.
 
O governo interino da oposição "pediu a detenção do conjunto da equipe que participou da campanha de vacinação", composta por voluntários sírios que trabalham com a oposição.
 
Este gabinete já havia dado instruções para deter a segunda rodada de vacinações contra a rubéola, que havia começado na segunda-feira, após a morte de 15 crianças.
 
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou nesta quinta-feira sobre a morte de outra criança, elevando o número de vítimas fatais a 16.
 
"A dose de atracúrio utilizada em uma anestesia é de 0,5 miligramas por quilo (do peso da pessoa) e a aplicada em cada criança foi de 5 miligramas", segundo um relatório citado por Tohmé. "Esta dose é suficiente para paralisar os órgãos das crianças com menos de 10 kg".
 
Segundo Tohmé, 62 crianças com mais de dois anos puderam ser salvas.
 
A guerra na Síria, que começou há três anos, provocou grandes movimentos populacionais, e há milhares de crianças deslocadas e refugiadas.
 
Isso provocou perturbações ou interrupções em todas as campanhas de vacinação.
 
G1

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