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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sistema de reconhecimento de impressões digitais de bebês pode salvar vidas, diz médico

 Divulgação/Universidade de Michigan
A cada ano, cerca de 2 milhões de crianças morrem em decorrência de doenças cujas vacinas preventivas já existem
 
Um professor da Michigan State University, Anil Jain, está desenvolvendo um método de reconhecimento de impressões digitais para controlar calendários de vacinação para bebês e crianças.
 
O objetivo do estudioso é aumentar a cobertura de imunização e salvar vidas. A cada ano, cerca de 2 milhões de crianças morrem em decorrência de doenças cujas vacinas preventivas já existem, segundo a Aliança Global para Vacinas e Imunização.
 
Para aumentar a cobertura, as vacinas devem ser registradas e monitorados. O método de controle tradicional exige que os pais guardem um documento em papel. Mas nos países em desenvolvimento, este tipo de método é muito ineficiente, disse Jain.
 
— Os documentos em papel são facilmente perdidos ou destruídos. Nosso estudo inicial mostrou que as impressões digitais de crianças e bebês têm grande potencial para registrar com precisão as imunizações. Você pode perder um documento em papel, mas não as suas impressões digitais — afirma.
 
Jain e sua equipe viajaram para unidades de saúde rurais em Benin, na África, para testar o novo sistema de reconhecimento de impressões digitais. Eles utilizaram um leitor óptico para digitalizar os polegares e indicadores de bebês e crianças. A partir destes dados, um cronograma será criado e se tornará uma parte do sistema de registro de vacinas.
 
Quando o registro eletrônico estiver em vigor, os profissionais de saúde precisarão examinar os dedos da criança para verificar o calendário de vacinação. No cadastro, constará quem foi vacinado, para que doenças e quando são necessárias doses de reforço adicionais.
 
Segundo Jain, o novo sistema de registro eletrônico ajudará a superar a falta e perda de informações, que é o principal problema no sistema de distribuição de vacinas nos países do terceiro mundo.
 
— O processo ainda pode ser melhorado, mas temos demonstrado a sua viabilidade. Vamos continuar a trabalhar no aprimoramento do software de impressão digital e encontrar o melhor leitor para capturar as impressões digitais de crianças pequenas. Nós também planejamos realizar um estudo para garantir que as impressões digitais de bebês poderão ser captadas com sucesso ao longo do tempo — explica.
 
Zero Hora

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