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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Mulheres impulsivas e fumantes são mais propensas a beber até cair

Características de apagões relacionados à bebida foram mapeados em estudo com 1.402 adolescentes, de 15 a 19 anos na Inglaterra
 
Califórnia - Jovens mulheres de 15 a 19 anos que fumam e apresentam características impulsivas são mais propensas a beber até cair e, assim, experimentar alguns perigos, mostra um novo estudo publicado on-line na revista “Alcoholism: Clinical & Experimental Research”. O estudo investigou o comportamento de jovens que tinham apagão relacionado ao álcool (alcohol-related blackout, ARB), que acontece quando a concentração de álcool no sangue é significativamente acima do que é considerado ‘intoxicação legal’.
 
— Algumas pessoas pensam que apagões, ressacas muito ruins e comportamento escandaloso em festas são coisas engraçadas — explica o autor do estudo, Marc A. Schuckit, professor de psiquiatria na Universidade da Califórnia, em San Diego. — As pessoas não entendem como apagões são perigosos: mulheres podem ter relações sexuais desprotegidas, colocar-se em uma situação em que podem ser violadas, ou não ser totalmente capazes de se proteger. Homens podem entrar em brigas, e são muitas vezes o motorista podendo levar a um acidente de carro.
 
Schuckit e seus colegas avaliaram o padrão de ocorrência de ARBs ao longo de quatro pontos no tempo — idades de 15, 16, 18 e 19 anos — num universo de 1.402 adolescentes que bebiam (837 mulheres, 565 homens) a partir do Estudo Longitudinal Avon de Pais e Filhos (ALSPAC) em Bristol, Inglaterra. As análises de regressão multinomial de idade avaliaram 15 preditores de trajetórias ARB, incluindo fatores demográficos, itens relacionados à substância, características de impulsividade e uso estimado da substância pelos pares.
 
— Trinta por cento das pessoas que bebiam relataram ARBs aos 15 anos, e 74% relataram ARBs aos 19 anos. Quase metade da nossa amostra não só tinha apagões durante os quatro anos no total de nosso estudo, mas também tinha apagões a cada ano e meio — conta.
 
Os pesquisadores identificaram quatro classes de trajetória. Classe 1 (5,1%) não relataram apagões de 15 anos para 19 anos. Para a Classe 2 (29,5%) os ARBs rapidamente aumentaram com a idade. Para a Classe 3 (44,9%), apagões aumentaram lentamente. Classe 4 (20,5%) relataram ARBs em todos os quatro pontos de tempo.
 
O Globo

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