Transmitida pela bactéria Bordetella pertussis, pode ocorrer com o contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro. Suas principais complicações são a pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente, enfisema pneumotórax, entre outras.
A doença inicia com manifestações respiratórias e sintomas leves (febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca), seguidos por gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e frequentes, até que passam a ocorrer às crises de tosses paroxísticas (tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em uma única expiração), seguidas de vômito.
A coqueluche possui elevada incidência e mortalidade, especialmente nos menores de seis meses de idade. Também há registro de casos da doença em adolescentes e adultos, considerados fontes de transmissão mais frequente para esse grupo etário, principalmente os menores de um ano. Entre 2011 e 2013, o Ministério da Saúde registrou 4.921 casos de coqueluche em menores de três meses no Brasil, o que corresponde a 35% dos casos. Essa faixa-etária é ainda mais afetada na mortalidade, com 81% dos óbitos registrados nesse período.
A vacinação é o principal meio de prevenção e faz parte do esquema vacinal da infância e é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Recentemente, grávidas também passaram a receber uma dose da vacina para proteger seus recém-nascidos, que iniciam o esquema de vacinação da coqueluche, a partir dos dois meses.
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