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Rio - Um grupo de defesa de consumidores americano pede que as agências reguladoras federais investigarem o uso da palavra “diet” por fabricantes de refrigerantes do tipo soda, alegando que o adjetivo é “enganador, falso e ilusório”. Eles citam, inclusive, pesquisas que mostram que algumas dessas bebidas podem levar o consumidor a engordar, em vez de perder peso.
— Isto parece um caso clássico de propaganda enganosa — diz Gary Ruskin, co-fundador e diretor-executivo da U.S. Right to Know, uma organização sem fins lucrativos, com sede em Oakland, na Califórnia, que escreveu duas cartas, para “Federal Trade Commission” e para “Food and Drug Administration”, exigindo investigação severa a respeito sobre do uso da palavra “diet” em publicidade por empresas que usam adoçantes artificiais.
O diretor da U.S. Right to Know alega que o uso da palavra viola a lei federal contra a propaganda enganosa e rotulagem de produtos alimentares.
— Estamos fazendo isso para nos certificar de que as pessoas não ficarão mais doentes a partir do consumo desses produtos quando, na verdade, ganham peso no lugar de perder — explicou Ruskin.
De acordo com a revista "Time", que publica nesta sexta-feira o manifesto de Ruskin, algumas pesquisas sugerem que o refrigerante “diet” pode contribuir para o ganho de peso, quando há a dissociação entre o sabor doce e as consequências calóricas, levando assim a excessos.
— Pesquisas anteriores, incluindo testes clínicos em humanos, sugere que as bebidas dietéticas são uma ferramenta eficaz como parte de um plano global de gestão de peso — disse em nota a “American Beverage Association”, associação comercial que representa a indústria de bebidas, em uma declaração fornecida para a "Time". — Numerosos estudos têm demonstrado repetidamente os benefícios de bebidas dietéticas, assim como adoçantes de baixas calorias, que estão em milhares de alimentos e bebidas, para ajudar a reduzir a ingestão de calorias. Além disso, adoçantes de baixa caloria e sem calorias têm sido repetidamente considerados seguros, por pesquisas científicas por décadas, bem como as agências reguladoras em todo o mundo, incluindo os EUA Food and Drug Administration.
O Globo
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