Fundamental para a saúde óssea, a vitamina D se consumida em excesso pode atrapalhar a vida do atleta. Veja porque
O sol é o maior provedor de vitamina D e os outros 10% são obtidos pelo consumo de alimentos, como por exemplo, a gema de ovo, o fígado de bacalhau, a sardinha, o atum e o salmão. Ela é fundamental para a saúde óssea, pois auxilia na absorção do cálcio, reduz o risco de fraturas e fortalece o sistema autoimune de um atleta. Em contrapartida, o excesso dessa vitamina pode acarretar sérios problemas ao organismo, como o derrame e o infarto.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Copenhagen, analisaram o excesso de vitamina D e as taxas de mortalidade em, aproximadamente, 250 mil pessoas, durante sete anos. O estudo revelou que o nível ideal de vitamina D no organismo está em torno de 70 nanomol por litro de sangue. Se o nível está abaixo de 50 ou acima de 100 nanomol por litro, há maior relação com a incidência de mortes. Por exemplo, acima de 100, o risco de ocorrer derrames ou infarto é maior. Portanto, a quantidade de vitamina D não pode ser nem muito alta, nem muito baixa.
Segundo a nutricionista Tais Sant´Anna, especializada em suplementação nutricional pela Universidade de São Paulo, o consumo em excesso de vitamina D pode também sobrecarregar os rins, pois há um aumento de absorção de cálcio. Com isso, essa concentração elevada no sangue pode levar a calcificação de alguns tecidos, dentre eles o rim podendo até levar a perda de suas funções.
Como 90% da obtenção de vitamina D vem do sol, é indicado se expor de 15 a 20 minutos, por dia, sendo isso o suficiente para obtenção necessária de vitamina D diária. Como os atletas enfrentam provas embaixo de muito sol, é importante utilizar filtro solar, pois ele inibe a retenção da substância. Além disso, deve-se ter o cuidado com a quantidade ingerida de suplementos alimentares que contêm a vitamina D. O mais indicado é consultar um médico para verificar se há ausência ou excesso dessa substância no organismo, para assim, fazer uma dieta alimentar mais adequada.
(Fonte: Tais Sant´Anna, nutricionista da Clínica Vivere Sanus e especializada em Suplementação Nutricional pela Universidade de São Paulo (USP) e Portal da Universidade de Copenhagen)
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