A insulina, hormônio essencial para controlar o nível de açúcar no sangue e gerar a sensação de saciedade após se alimentar, tem um outro importante papel que, até agora, era subestimado pelos cientistas. A substância, aponta estudo do NYU Langone Medical Center, nos Estados Unidos, regula a liberação da dopamina, neurotransmissor que ajuda no controle do centro de prazer do cérebro. “Nós descobrimos que, quando há mais insulina no cérebro, há mais liberação de dopamina”, afirma a neurocientista Margaret Rice, líder do estudo, feito com ratos. Os resultados foram publicados na edição desta semana na revista especializada Nature Communications.
Segundo a especialista, os experimentos feitos por ela e colegas não só reafirmam que a insulina ajuda a ativar a recaptação de dopamina, mas são os primeiros a mostrar que a maior presença do hormônio aumenta a quantidade do neurotransmissor que gera a sensação de bem-estar e prazer.
Um dos pontos mostrados no estudo é que uma dieta exagerada pode privar as pessoas de bem-estar. Roedores com uma dieta balanceada se tornam mais sensíveis à elevação da insulina. Para eles, um acréscimo de 10% do hormônio já provoca a liberação da dopamina. Já os animais que recebem uma dieta supercalórica perdem a capacidade do cérebro de responder à insulina.
Os resultados também indicam que a relação entre as duas substâncias parece estar ligada à escolha de alimentos. Os autores acreditam que, como foi observado nos ratos, as pessoas buscam, por exemplo, comidas com muito carboidrato porque eles elevam a produção de insulina e, consequentemente, a liberação de dopamina. “Nossas análises sugerem que, quando as pessoas falam da sensação agradável que sentem ao ingerir açúcar, elas estão, na verdade, se referindo à recompensa provocada pela dopamina. E há maneiras saudáveis de obter essa sensação, com escolhas mais inteligentes na alimentação”, diz Rice.
Segundo a especialista, os experimentos feitos por ela e colegas não só reafirmam que a insulina ajuda a ativar a recaptação de dopamina, mas são os primeiros a mostrar que a maior presença do hormônio aumenta a quantidade do neurotransmissor que gera a sensação de bem-estar e prazer.
Um dos pontos mostrados no estudo é que uma dieta exagerada pode privar as pessoas de bem-estar. Roedores com uma dieta balanceada se tornam mais sensíveis à elevação da insulina. Para eles, um acréscimo de 10% do hormônio já provoca a liberação da dopamina. Já os animais que recebem uma dieta supercalórica perdem a capacidade do cérebro de responder à insulina.
Os resultados também indicam que a relação entre as duas substâncias parece estar ligada à escolha de alimentos. Os autores acreditam que, como foi observado nos ratos, as pessoas buscam, por exemplo, comidas com muito carboidrato porque eles elevam a produção de insulina e, consequentemente, a liberação de dopamina. “Nossas análises sugerem que, quando as pessoas falam da sensação agradável que sentem ao ingerir açúcar, elas estão, na verdade, se referindo à recompensa provocada pela dopamina. E há maneiras saudáveis de obter essa sensação, com escolhas mais inteligentes na alimentação”, diz Rice.
Correio Braziliense
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