Você sabia que 80% da vitamina D necessária ao bom funcionamento do corpo é produzida pelo nosso próprio organismo?
Apesar disso, pesquisas apontam a existência de uma verdadeira epidemia de deficiência da vitamina na população, o que pode acarretar problemas de saúde, como osteoporose, quedas, obesidade, diabetes mellitus e uma maior incidência de câncer.
“Nos Estados Unidos, 75% da população branca e 90% da população negra têm deficiência de vitamina D, e pesquisas mostram a mesma proporção no Brasil”, afirma a endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. “É uma epidemia”, explica a especialista.
Uma das principais funções da vitamina é atuar na absorção do cálcio, mineral necessário à formação dos ossos. Na juventude, quadros extremos de deficiência podem levar ao raquitismo e, na idade adulta, podem evoluir para a osteoporose.
O calciferol, nome científico da vitamina, também é um importante aliado do metabolismo e da boa saúde neuromuscular. Sua ausência pode levar a casos de dores articulares, como artrites, fraqueza muscular e até mesmo quedas, principalmente em idosos.
A maior parte da vitamina D do nosso organismo é sintetizada pela pele, a partir da ação direta da luz solar. Por isso, a exposição solar é muito importante para prevenir e tratar esta deficiência. A produção, no entanto, é bloqueada pela aplicação dos filtros solares. Nos alimentos, a vitamina está presente principalmente em peixes, como atum, sardinha e salmão, e no ovo, mas em pequenas quantidades. Leite e cereais industrializados costumam ser suplementados com uma baixa quantidade de calciferol.
“O paciente que apresenta sintomas como fraqueza muscular, dor nas articulações, excesso de peso e níveis de colesterol ou pressão arterial elevados, deve investigar um possível quadro de deficiência da vitamina D”, alerta a especialista.
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