De acordo com documento da Associação Mundial de Psiquiatria, a falta da espiritualidade ou uma visão distorcida dela pode piorar quadros depressivos e aumentar o risco de transtornos mentais e abuso de substâncias ilícitas
Religião e espiritualidade têm implicações significativas na prevalência, diagnóstico, tratamento e até na prevenção de doenças mentais. É o que diz a Associação Mundial de Psiquiatria (WPA, na sigla em inglês).
De acordo com um documento assinado pela WPA, nas últimas décadas houve uma crescente conscientização sobre a relevância da espiritualidade e da religião nas questões de saúde mental. Os mais de 3.000 estudos analisados sobre o assunto indicam que a religião e a espiritualidade impactam na qualidade de vida e na sociabilidade, o que ajuda no combate ao stress causado por perdas, à depressão, na prevenção do suicídio e na recuperação de pessoas que tentaram o suicídio.
Por outro lado, a falta da espiritualidade ou uma visão distorcida dela pode piorar quadros depressivos e aumentar o risco de transtornos mentais e abuso de substâncias ilícitas.
Os recursos espirituais e religiosos avaliados nos estudos variaram - crer ou não em Deus ou em um poder superior e participar de programas de meditação e de perdão espiritual.
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