Ação deve ser realizada até fevereiro, de acordo com diretor do Ministério da Saúde; doença está associada ao Zika vírus
O governo brasileiro ainda não tem uma previsão para dar início à distribuição de repelentes para grávidas, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika. A expectativa do Ministério da Saúde, entretanto, é que a iniciativa comece até fevereiro.
"Ainda não temos estimativa, mas todo esforço vai ser feito para que nós comecemos a distribuir [os repelentes] antes do período em que costuma haver a ascensão da curva de infestação do Aedes aegypti", disse o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch.
Durante coletiva de imprensa, Maierovitch explicou que este é o período em que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.
Maierovitch disse ainda que fabricantes de repelentes e representantes do ministério devem se reunir nesta quarta-feira (16) para tratar de temas como a possibilidade de atender a demanda no país e o prazo para que isso aconteça.
Foto: Edmar Melo JC Imagem
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Agência Brasil
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