De acordo com um novo relatório da companhia de segurança de dados Arxan, a maioria dos aplicativos de saúde para dispositivos móveis aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e aplicativos recomendados pela National Health Service (NHS) do Reino Unido são vulneráveis a múltiplos riscos à segurança, segundo top dez de vulnerabilidades de segurança mobile, da Open Web Application Security Project
“O impacto para organizações de saúde e usuários de apps de saúde pode ser devastador”, afirmou CTO da Arxan, Sam Rehman. “Imagine seu aplicativo de saúde vazando suas informações de saúde pessoais ou seu app ser reprogramado para te instruir à ingerir uma dose letal de uma medicação”.
A Arxan encomedou pesquisa de terceiros sobre 815 consumidores que usam aplicativos de saúde e 268 tomadores de decisão em TI que inspecionam apps de saúde nos EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão. Eles também encomendaram uma análise de segurança de terceiros dos 71 apps de saúde mais populares das quatro regiões, incluindo 19 com liberação do FDA e 15 aprovadas pela NHS.
A pesquisa mostrou que 55% dos consumidores pesquisados realmente esperam que seus apps de saúde sejam hackeados nos próximos seis meses, assim como também 48% do tomadores de decisão em TI.
Há uma inconsistência desconcertante pois a mesma pesquisa mostra que 78% dos usuários e 87% dos executivos consideram seu aplicativo para mobile como “adequadamente seguro”. Metade dos usuários e três quartos dos executivos sentiram que tudo que podia ser feito para proteger seus apps foi feito.
Porém, este não é o caso segundo análise de segurança, que descobriu que 86% dos 71 apps tinham no mínimo duas das dez vulnerabilidades críticas na lista da Open Web Application Security Project. As duas vulnerabilidades mais gritantes eram a falta de proteção binária, que afetou 97% dos aplicativos, e a proteção insuficiente de transport-layer, que afetou 79% dos apps.
Existe um custo em ter aplicativos não seguros, revelou a pesquisa feita com consumidores: 76% dos usuários de apps de saúde trocariam de fornecedor se soubessem que o app que utilizam não é seguro e 80% trocariam de fornecedor se um app alternativo oferecesse um serviço similar com mais segurança.
*Com informações da MobiHealth News em 13/01/16.
Saúde Business
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