Primeiro boletim do ano foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira; primeiro caso no Amazonas foi registrado
Camilla Costa/BBC
Algumas mães brasileiras sofrem plea espera do diagnóstico dos bebês que podem ter microcefalia
Em novo boletim divulgado ontem (terça-feira, 5), o Ministério da Saúde informou que o Estado do Amazonas registrou seu primeiro caso de microcefalia relacionada ao zika vírus. Até 2 de janeiro, data em que a pasta investigou as ocorrências, foram notificados 3.174 casos em 684 municípios do Brasil. Ainda estão em investigação 38 mortes de recém-nascidos com microcefalia possivelmente causadas por zika vírus.
Até 26 de dezembro, o Ministério da Saúde havia informado que eram 2.975 casos. Ou seja, em oito dias, aumentaram 199 casos.
O primeiro Estado a identificar o aumento de casos de microcefalia, Pernambuco ainda é o campeão com o maior número de ocorrências suspeitas – são 1.185 casos, o que representa 37,33% do total registrado em todo o País. Em seguida está a Paraíba, com 504 casos, seguida da Bahia (312), Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123) e Rio de Janeiro (118).
A circulação do zika vírus está espalhada em 18 Estados do Brasil: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. Gestantes infectadas podem ter bebês com microcefalia. Já adultos correm o risco de desenvolver a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), que afeta o sistema nervoso e causa fraqueza muscular.
iG
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