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sábado, 30 de abril de 2011

Promotora chora em audiência pública sobre o caos na rede municipal de saúde

Após comentar a demora no atendimento de uma criança e reclamar que a gestão municipal não se esforça para a recuperação da rede de saúde pública, a promotora não conteve as lágrimas

A promotora de Justiça da Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, chorou na noite desta quinta-feira, 28, na Câmara Municipal de Fortaleza, durante audiência pública sobre o relatório final da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE. Após comentar a demora no atendimento de uma criança e reclamar que a gestão municipal não se esforça para a recuperação da rede de saúde pública, a promotora não conteve as lágrimas.

“Quando perguntei sobre a demora no atendimento de uma garotinha, fui informada que havia ‘X’ pessoas na frente, portanto ela era a paciente ‘X’. Depois de um dia, me disseram que agora havia ‘X – Y’ pessoas na frente e ela passou a ser a paciente ‘X – Y’. Acho um absurdo tratarem pessoas como se fossem números, como se não tivessem um nome, uma família… (Silêncio) … Me desculpem a emoção, mas já estou cansada de cobrar sempre as mesmas coisas e nada avança. Essa temática (atendimento precário na saúde) é exaustiva e não há uma mudança. Não há uma sinalização de mudança”, desabafou a promotora, após se recompor.

Isabel Porto falava sobre o caos no atendimento de frotinhas e gonzaguinhas, que acabam comprometendo o atendimento do Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital de emergência do Estado.

“O secretário municipal de saúde (Alexandre Mont’Alverne) já nem mais debate o assunto com o Ministério Público. Conseguiu na Justiça um habeas corpus preventivo para não comparecer às audiências públicas no órgão”, ressaltou a promotora, que informou ainda ter encaminhado ao delegado geral da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas, uma requisição para a instauração de inquérito policial para apurar as variações dos óbitos na rede municipal de saúde, por omissão de socorro.

A audiência pública atendeu a um requerimento do vereador Plácido Filho (PDT), que destacou a qualidade dos debates e a presença de mais de 60 profissionais da área de saúde, entre médicos, enfermeiros e diretores de postos de saúde e hospitais.

Fogo amigo

Ao assegurar que a população já demonstra satisfação com o atendimento nos postos e hospitais de Fortaleza, além de destacar que o relatório da OAB-CE já não mais representaria a realidade da rede de saúde pública municipal, por ter sido elaborado no ano passado, o secretário Alexandre Mont’Alverne foi surpreendido por cobranças dos próprios aliados.

Enquanto o presidente do Conselho de Saúde do Frotinha de Messejana, pastor Marcelo Morais, disse que o caos no atendimento é consequência da escassez de recursos por causa de uma “barganha política” na contratação de milhares de servidores terceirizados, o vereador Eron Moreira (PV), vice-presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, afirmou que o relatório condiz com a realidade em muitas unidades de saúde.

“Eu mesmo constatei que no posto de saúde Filgueiras Lima (bairro Jardim América) só há um único banheiro e falta bebedouro. Crianças, mulheres e homens usam o mesmo banheiro. E essas são apenas algumas irregularidades”, denunciou Eron Moreira.

Blog do Eliomar

Nova técnica fortalece córnea

(BR Press) - Uma boa notícia para quem é portador de ceratocone, doença que se caracteriza pelo afinamento progressivo da córnea: a combinação de técnicas diferentes pode adiar e até impedir o transplante. É o que afirma o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP).

Segundo o especialista, o maior desafio, porém, é o diagnóstico precoce. Apenas 37% descobrem a doença logo no início. A conclusão veio depois de um levantamento com 504 pacientes atendidos no hospital durante os últimos três anos.

A doença, que tem como características visão embaçada, fotofobia, visão dupla e mudança frequente no grau dos óculos, atinge 1 em cada 2 mil brasileiros, se manifesta ainda na adolescência e é responsável por 70% dos transplantes de córnea. A razão da necessidade do transplante é porque afina e dilata a porção central responsável pelo eixo da visão, causando astigmatismo e miopia.

Tecnologia

Segundo Queiroz Neto, na combinação de técnicas de tratamento no grupo de pacientes avaliados pela equipe do hospital os resultados alcançados mostraram que os pacientes submetidos ao crosslinking (aplicação de raios ultravioletas com vitamina B12), associado ao implante de anel (disco plástico introduzido entre as camadas da córnea para aplaná-la), ganharam mais enrijecimento e estabilidade da córnea, evitando em até 90% a necessidade de transplante - contra 80% apenas com a colocação do anel, por exemplo.

O médico explica que a introdução do laser femtosecond na oftalmologia tornou o implante de anel mais seguro e previsível. "Alguns pacientes que já estavam inscritos na fila de córnea se livraram do transplante com o implante a laser do anel associado ao crosslink", afirma.

Queiroz Neto reconhece, no entanto, que mais estudos precisam ser feitos sobre as novas terapias, mas o número de transplantados por causa da doença só tende a cair.

Garoto que fez transplante de coração pode ter sedação reduzida

Solange Spigliatti, da Central de Notícias

São Paulo, 29 - O menino Patrick Hora Alves, que recebeu transplante cardíaco no dia 15 de abril, pode ter a sedação reduzida nos próximos dias, após avaliação médica, segundo boletim do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio.


De acordo com o boletim do hospital, ele ainda se encontra em estado crítico, mas estável, e vem respondendo bem ao tratamento, mas permanece sedado e ainda necessita de suporte respiratório e renal.

Patrick foi a primeira criança a receber um coração artificial no Brasil, antes de passar por cirurgia para receber o transplante do órgão.


RS reúne metade das ações judiciais de saúde

Levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça em todo o País indica que há pelo menos 241 mil processos em andamento na área

O Brasil possui ao menos 241 mil ações judiciais na área da saúde em andamento - sendo que 113.953, quase metade delas, estão concentradas no Estado do Rio Grande do Sul.

Para se ter uma ideia, o Rio Grande do Sul sozinho tem mais processos tramitando do que os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará juntos - os quatro têm 86.183 ações.

Os dados constam de um levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça em todo o País, que servirá de base para subsidiar uma discussão sobre o assunto, em junho.

O principal reflexo da judicialização é o aumento de gastos pelos governos para cumprir as decisões. Só o governo federal gastou R$ 134 milhões em 2010 no pagamento de remédios. O Estado de São Paulo utiliza cerca de R$ 57 milhões ao mês, conforme o Estado revelou ontem.

Segundo Aquilas Mendes, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, o governo gaúcho está entre os que menos aplicam recursos na saúde, conforme determina a Emenda Constitucional 29.

"Os Estados teriam de investir 12% do valor arrecadado com impostos em saúde. O Rio Grande do Sul aplica 4,7%. Isso pode explicar um pouco por que esse Estado tem tanta demanda judicial nessa área", diz.

O promotor Francesco Conti, do Ministério Público daquele Estado, concorda e diz que existem ao menos três processos contra o governo para que eles apliquem a diferença do recurso.

Outro fator para justificar tanta demanda em saúde, diz Conti, é a cultura do povo gaúcho em recorrer ao Judiciário. "O Rio Grande do Sul concentra quase metade dos recursos do Superior Tribunal Federal. O povo gaúcho procura muito o Judiciário", afirma.

Para Mendes, da USP, o crescente aumento da judicialização é um problema crônico que reflete a falta de financiamento na área. "Só tende a crescer. A alta complexidade é um gargalo e o Estado não tem dinheiro para colocar todos os medicamentos de alto custo na rede. Assim, ele fica à mercê das liminares", diz.

Rita de Cássia Barradas Barata, professora de epidemiologia da Santa Casa de São Paulo, critica o excesso de judicialização e diz que as decisões provocam um problema no processo de gestão em saúde pública. Ela comparou ações do Rio e de São Paulo e constatou diferenças.

"No Rio, as pessoas pedem medicamentos da lista do SUS, mas que estão em falta por algum motivo. Em São Paulo, 74% dos pedidos são para drogas ainda não aprovadas, sem evidência científica, experimentais ou usadas fora da indicação principal", diz.

Ferramentas. Marcelo Nobre, conselheiro do CNJ, diz que o órgão estuda criar ferramentas para ajudar os magistrados a tomarem essas decisões. Uma das propostas é criar um banco de dados, em parceria com o Ministério da Saúde, com a lista de todos os medicamentos aprovados. "Assim, o juiz pode consultar o pedido e ter mais segurança na hora de decidir", diz.

Outra proposta é criar um comitê formado por médicos que possam ser consultados em emergências e apresentar laudos sobre os pedidos em até 24 horas para embasar a decisão.

"A judicialização da saúde é um problema cada vez mais comum. A nós cabe oferecer métodos que auxiliem os juízes a tomar as decisões", afirmou.

PARA LEMBRAR

Judicialização reflete falta de drogas no SUS

A judicialização da saúde é um problema crônico que está cada vez mais sendo debatido em todas as esferas de governo: executivo, legislativo e judiciário.

Nos últimos anos, houve uma "explosão" no número de processos judiciais contra os governos pedindo a disponibilização de drogas de alto custo, em especial aquelas usadas em tratamentos oncológicos, o que onera cada vez mais os cofres públicos.

O Ministério da Saúde, por exemplo, gastou R$ 134 milhões no ano passado para cumprir decisões judiciais que determinavam o fornecimento de medicamentos. Esse valor é mais de 5.000% maior do que o valor gasto em 2005: R$ 2,24 milhões.[ ]

Para tentar organizar o sistema e desafogar o Judiciário, o Ministério da Saúde fez uma parceria com o Hospital Sírio Libanês para oferecer um curso de Direito à Saúde Baseada em Evidências para juízes, promotores, defensores públicos e advogados da área de saúde.

A ideia do curso é oferecer metodologias científicas que auxiliem os juízes a terem embasamento suficiente para tomarem decisões de forma mais racional e menos emotiva.

Para especialistas, a judicialização da saúde é o efeito da ausência de medicamentos de ponta na lista das drogas cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lista é atualizada pelo governo a cada dois anos.

É possível entrar com ações contra qualquer esfera de governo. Como as prefeituras têm menos recursos, em geral, os advogados processam o Estado.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110429/not_imp712418,0.php

Corte dos EUA aprova uso de recursos públicos na pesquisa com células-tronco

Casa Branca comemorou notícia como vitória de cientistas e pacientes

A Corte Federal de Apelações de Washington aprovou nesta sexta-feira (29) o financiamento público de pesquisas com células-tronco embrionárias. A medida é uma vitória do presidente Barack Obama, que defende a iniciativa. Esse tipo de pesquisa havia sido proibida, em primeira instância, em agosto do ano passado.

A decisão foi comemorada pela Casa Branca como uma vitória para cientistas e pacientes.

A pesquisa com células-tronco, muito promissora para curar inúmeras doenças graves, havia sido autorizada por Barack Obama em março de 2009, após oito anos de proibição. O juiz federal Royce Lamberth deu razão a dois cientistas e organizações cristãs que se opuseram à decisão.

Durante esse tempo, somente a pesquisa em instituições privadas registrou algum avanço.

Segundo Nick Papas, porta-voz da Casa Branca, a investigação responsável com células-tronco tem o potencial de tratar algumas das doenças mais devastadoras.

- Ela dá esperança a muitas famílias em todo o país e em todo mundo. A decisão de hoje constitui uma vitória para nossos cientistas e pacientes em todo o mundo, pessoas que deverão se beneficiar das pesquisas médicas avançadas.

As células-tronco embrionárias são originárias do embrião humano na primeira fase da gestação. Os cientistas acreditam que podem transformar essas células-tronco em qualquer outra célula do corpo - cardíacas, pancreáticas ou cerebrais, por exemplo - para substituir as danificadas ou doentes e permitir a reconstrução de tecidos e órgãos.

Segundo os cientistas e organizações cristãs, no entanto, o embrião é um ser humano completo e o governo federal não deveria financiar uma pesquisa que provoque a destruição de embriões, nem mesmo para salvar outras vidas.

Na área jurídica, os detratores dessa pesquisa acreditam que uma emenda - chamada Dickey Wicker -, que o Congresso adotou em 2006, proíbe que sejam usados recursos públicos em qualquer procedimento que compreenda a destruição de embriões.

Mas, segundo a Corte de Apelações, o governo federal americano e a Agência Nacional de Saúde (National Institutes of Health, NIH) têm razão quando afirmam que "a emenda Dickey Wicker não proíbe o financiamento público de um projeto que utilize células-tronco provenientes de um embrião, porque a célula-tronco não é um embrião e não se desenvolverá para se transformar em um ser humano".

Segundo inúmeros cientistas, a pesquisa com células-tronco embrionárias permite pensar em uma cura para enfermidades como diabetes, mal de Parkinson, Alzheimer ou paralisia que atinge as pessoas feridas na coluna vertebral.

Mas, nos Estados Unidos, o debate a respeito tem causado polêmica. Os conservadores religiosos acham que a vida começa na concepção e são contrários à realização de pesquisas científicas nesse campo.

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Usuários de planos de saúde poderão mudar de operadora sem novos prazos de carência

Medida não vale para planos coletivos feitos por empresas para funcionários

Mais 12 milhões de usuários de planos de saúde passarão a ter direito de mudar de plano sem precisar cumprir novos prazos de carência. A norma da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) foi divulgada nesta sexta-feira (29) e começa a valer a partir do dia 27 de julho. As operadoras têm 90 dias para se adequarem à nova resolução.

Desde abril de 2009, clientes de planos individuais contratados desde janeiro de 1999 já são beneficiados por essa norma. Agora a ANS ampliou esse benefício para usuários de planos individuais, familiares ou coletivo (por entidade de classe ou profissional) que fizeram o contrato após janeiro de 1999. A norma, no entanto, não vale para planos coletivos contratados por empresas para seus funcionários, os chamados planos empresariais.

Segundo a resolução da ANS, publicada hoje no Diário Oficial da União, os usuários poderão fazer a portabilidade independente da abrangência do pacote de serviços ser municipal, estadual ou nacional. Outra mudança é a redução no prazo de permanência mínima no plano – a exigência caiu de dois para um ano, contando a partir da segunda portabilidade.

As operadoras do plano de origem deverão também informar aos clientes sobre as datas inicial e final para solicitar a migração levando o período de carência cumprido por meio do boleto de pagamento ou em comunicado enviado aos titulares.

Para fazer a portabilidade sem a necessidade de carência, o cliente precisa estar com o pagamento das mensalidades em dia e migrar para um pacote de serviços do mesmo padrão ou superior.

A ANS criou também uma portabilidade especial para cliente de planos extintos por causa da morte do titular e usuário de plano coletivo contratado por uma entidade representativa de uma profissão ou setor, como conselhos profissionais ou sindicatos. Esse tipo de portabilidade vale também para clientes de operadora que esteja sem condições de cumprir os contratos por dificuldade financeira e sob intervenção da ANS.

Governo amplia opções de tratamento de programa de saúde bucal

Tratamentos de ortodontia (correção dos dentes) e implante dentário passarão a fazer parte do programa de saúde bucal Brasil Sorridente. O anúncio foi feito nesta semana pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A oferta desses serviços será de responsabilidade das secretarias estaduais e municipais de Saúde.

A intenção é oferecer neste ano 1,15 milhão de atendimentos nas duas novas categorias. Em 2010, o Brasil Sorridente teve um orçamento de R$ 710 milhões e realizou 25 milhões de atendimentos. A inclusão dos novos procedimentos exigirá um recurso adicional de R$ 134 milhões para o programa, lançado em 2004.

A verba será repassada para os estados e municípios de acordo com o ritmo de atendimentos realizados.

O programa Brasil Sorridente, que inclui tratamentos como canal e exames para detecção de câncer bucal, é oferecido em 853 centros de atendimento em todos os estados e no Distrito Federal.

No ano passado, dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal mostraram que 35% da população precisa de tratamento ortodôntico.

Fabricante do Botox é condenada a pagar US$ 212 mi por danos

DA REUTERS

O júri do Estado da Virginia condenou a Allergan Inc --fabricante americano do Botox-- a pagar US$ 212 milhões a um homem que afirma que injeções de Botox lhe causaram danos cerebrais.

Fabricante do Botox pagará US$ 600 milhões por mau uso de seus produtos

Os jurados recompensaram Douglas Ray Jr., 67, em US$ 12 milhões por indenizações compensatórias e mais US$ 200 milhões pelos danos, disse a companhia na quinta-feira (28).

Ray disse que ele foi ferido após receber injeções de Botox para atenuar um tremor nas mãos, segundo relatório do Richmond Times-Dispatch.

Em declaração, a Allergan disse que não há nenhuma evidência de que a empresa falhou em fornecer informações adequadas sobre os potenciais riscos da droga. Também disse que não há provas de que o Botox causou os sintomas.

A empresa informou que está avaliando as bases para um recurso.

A Allergan concordou no ano passado a assumir a culpa e pagar R $ 600 milhões por promover o uso de seu célebre tratamento contra rugas para outros casos não autorizados.

Postos de saúde abrem neste sábado para 'Dia D' contra a gripe

O governo realiza neste sábado o chamado "Dia D" contra a gripe, dentro da campanha nacional de vacinação que tem como objetivo vacinar idosos, indígenas, trabalhadores de saúde, gestantes e crianças entre seis meses e menos de dois anos de idade.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 65 mil postos de vacinação vão abrir em todo o país. A meta do governo federal é vacinar de 24 milhões a 30 milhões de pessoas contra três tipos de vírus, inclusive o H1N1.

A campanha de imunização, que começou no último dia 25, será realizada até 13 de maio.

Especialistas dos EUA aprovam novo remédio contra hepatite C

DA FRANCE PRESSE

Um comitê consultivo americano votou por unanimidade a favor de um segundo medicamento para a hepatite C --o Telaprevir da Vertex Pharmaceuticals-- na quinta-feira (28), um dia depois de ter aprovado o remédio do laboratório Merck para combater esta doença que ataca o fígado.

O comitê, que faz recomendações à FDA (agência americana de controle de medicamentos), havia dado seu apoio na quarta-feira (27) ao Boceprevir da Merck.

Ambos os medicamentos são inibidores da protease e devem somar-se ao atual tratamento com fármacos (Peginterferon e Ribavirina).

A FDA não é obrigada a seguir as recomendações do painel consultivo, mas com frequência o faz.

Segundo os médicos, esta nova classe de medicamentos melhora muito a taxa de cura da hepatite C, uma doença que afeta cerca de 180 milhões de pessoas no mundo.

Um teste clínico ano passado mostrou que se agregado o Telaprevir, a taxa de cura chega a 53%, se comparada a dos pacientes do grupo controle que tomaram placebo e se recuperaram em 14%.

Atualmente, não há vacina para o vírus da hepatite C. A maioria das pessoas infectadas não apresentam sintomas durante anos, mas quando a doença é descoberta, geralmente é tarde demais para que os pacientes respondam ao tratamento com medicamentos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Santa Casa de Porto Alegre e Pixeon fecham contrato de R$ 2,5 milhões



http://www.saudebusinessweb.com.br/webcasts/index.asp?categoria=&video=2067

Maternidade Leila Diniz tem falta de leitos e médicos

por Saúde Business Web
29/04/2011

Foram encontradas mulheres à espera do parto e outras que acabaram de ganhar seus bebês em cadeiras pouco confortáveis

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) durante uma visita de fiscalização na Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca, constatou falta de leitos e médicos. A maternidade tem apenas sete leitos pré-partos, mas recebe, em média, 20 gestantes por dia. São realizados cerca de 600 partos por mês.

De acordo com o Cremerj, foram encontradas mulheres à espera do parto e outras que acabaram de ganhar seus bebês em cadeiras pouco confortáveis, enquanto há enfermarias disponíveis, mas vazias por falta de médicos e infraestrutura. A unidade conta apenas com quatro médicos por plantão, que atendem, simultaneamente, a Unidade de Terapia Intensiva, a Unidade Intermediária, salas de partos e o alojamento conjunto.

Os médicos da maternidade informaram que as pacientes não contam mais com apoio de assistentes sociais. A Secretaria de Ação Social teria retirado o serviço de assistência social, prejudicando as mães que precisam deste tipo de auxílio para manter o equilíbrio emocional e psicológico. Há inúmeros casos de grávidas adolescentes ou usuárias de drogas, que, frequentemente, rejeitam seus filhos e precisam de apoio de assistentes sociais.

O Saúde Business Web tentou entrar em contato com a maternidade, mas ainda não obteve retorno.

*Com informações do Cremerj

http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=77725

Estudos criticam uso indevido de droga para hemorragia Studies criticize the misuse of drugs for hemorrhage

Uma droga poderosa e cara, aprovada em 1999 para um pequeno grupo de pacientes que pode sangrar descontroladamente durante cirurgias, está sendo usada agora em várias outras situações cirúrgicas, às vezes com graves efeitos colaterais, segundo dois novos estudos.

De acordo com os pesquisadores, os estudos deixam claras as armadilhas de uma prática médica comum - usar drogas novas em situações nas quais nunca foram rigorosamente testadas. O medicamento, vendido com o nome NovoSeven, foi aprovado para pessoas que não têm o gene produtor de uma proteína coagulante do sangue chamada fator VIIa e para alguns hemofílicos que não toleram outro produto para controlar a hemorragia.

A droga, que é o fator VIIa, é feita com células do rim de filhotes de hamster que tiveram o gene para fator VIIa a elas acrescentado. As células dos filhotes secretam a proteína numa solução que contém soro de bezerro recém-nascido. Depois, a proteína é extraída daquela solução e purificada.

Demora um ano para produzir - a maior parte desse tempo, de nove a dez meses, é dedicado a testar a pureza e segurança da droga. A medicação custa US$ 10 mil a dose, mas pode salvar a vida desses pacientes.

De acordo os novos estudos, publicados em The Annals of Internal Medicine, a medicação ela também é usada em outros pacientes. Na verdade, o pequeno grupo para o qual ela foi aprovada representa apenas 3 por cento das 18 mil vezes por ano em que o medicamento é usado em hospitais. Nos outros 97% de vezes, é dado para pacientes com outros causadores de hemorragia, como cirurgia cardíaca ou derrame cerebral.

Segundo uma das investigações científicas, para tais pacientes, a droga não apenas não aumenta as chances de sobrevivência como também eleva a probabilidade de coágulo sanguíneo no coração ou cérebro, provocando ataque cardíaco ou um tipo de derrame no qual é bloqueado o fluxo do sangue para uma região cerebral. A medicação também é usada na cirurgia de traumas, nas quais também não melhorou a sobrevivência. Todavia, os pacientes com trauma que receberam a droga não tiveram mais coágulos do que os esperados.

"É assustador", disse o Dr. Jerry Avorn, professor de medicina do Brigham and Women¿s Hospital de Boston que escreveu um artigo comentando os estudos. "Trata-se de uma droga poderosa, ainda não compreendida inteiramente", afirmou a Dra. Veronica Yank, de Stanford e que está entre os autores dos dois estudos.

Segundo o relatório dos pesquisadores, numa cirurgia cardíaca, uma em cada 20 pessoas que recebeu o fator VIIa teria um coágulo grave no coração ou cérebro. Quando o medicamento é usado para controlar a hemorragia no ou ao redor do cérebro, como nos casos de derrame cerebral, um em cada 17 pacientes teria um coágulo perigoso, na dosagem mais alta que costuma ser usada, e um em 33 teria coágulo quando os médicos usam uma dose mais baixa.

Os coágulos, disse Yank, podem se formar em qualquer parte do corpo, obstruindo vasos sanguíneos. "Alguns pacientes têm mais de um coágulo".

Os médicos alegam dar a medicação porque veem o efeito imediato: a hemorragia para. "É um resultado dramático", disse o Dr. Mark Gladwin, diretor de pneumologia e medicina intensiva do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh. Ele acrescentou: "Existe uma motivação muito atraente para usá-la".

E os médicos que usam o medicamento durante a cirurgia podem não ver um efeito de longo prazo, a coagulação, que pode ocorrer dias mais tarde. Eles não teriam como saber se o remédio salva vidas a longo prazo. Gladwin assinalou que é comum os médicos administrarem drogas para usos não aprovados.

As empresas farmacêuticas não podem promover as drogas para tais usos, mas os médicos estão livres para prescrevê-las. A Novo Nordisk, fabricante da medicação com o fator VIIa, declarou não promover empregos não aprovados e que trabalhou com a Food and Drug Administration (FDA) para incluir avisos contra tais utilizações no rótulo do produto.

Quando ao custo alto, as seguradoras pagam pelo fator VIIa como parte do custo geral do tratamento dos pacientes hospitalizados e por isso, a droga pode não ser identificada especificamente. "Geralmente, o plano de saúde não sabe o que foi usado", disse Susan Pisano, porta-voz do America¿s Health Insurance Plans, que representa o setor. Segundo ela, o fator VIIa "seria parte do pagamento global".

Cirurgiões de trauma estão entre os primeiros usuários entusiasmados pelo fator VIIa, só que eles também foram os primeiros a restringir o uso. "Eu usei e praticamente todo cirurgião de trauma do mundo com acesso ao medicamento o usou", disse o Dr. Ernest Moore, chefe de cirurgia da Denver Health, afiliada à Universidade do Colorado.

Muitos médicos se interessaram quando viram um estudo, há cerca de uma década, descrevendo como um soldado israelense com ferimento à bala no abdome recebeu o produto e foi salvo do que parecia a morte certa. Além disso, pesquisas indicaram que o fator VIIa era importante para dar início à coagulação, dando credibilidade ao trabalho.

Segundo Moore, à medida que os cirurgiões de trauma começaram a usar a droga, tiveram "a experiência inesquecível de ver pessoas que estavam com hemorragia mortal pararem de sangrar". Ele também acrescentou: "não há dúvidas de que, na circunstância certa, pode ser um tratamento milagroso".

Só que o entusiasmo desenfreado dos cirurgiões de trauma pelo fator VIIa foi abrandado recentemente quando estudos começaram a mostrar nenhum benefício para o sobrevivente. Moore o emprega menos agora, da mesma forma que outros cirurgiões de trauma.

Não está claro se outras especialidades médicas tiveram um despertar similar, mas algumas instituições, como o Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, tomaram medidas para controlar o uso da droga. O hospital de Pittsburgh começou a exigir que os médicos interessados em usar o fator VIIa obtivessem permissão de um especialista em hematologia.

A única exceção é o paciente com hemorragia cerebral, tomando anticoagulante e prestes a passar por uma neurocirurgia de emergência. Os especialistas muitas vezes recusavam a permissão, disse o Dr. Franklin Bontempo, diretor do laboratório de coagulação do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh.

Alguns médicos querem usar a droga para hemorragias rotineiras em pacientes com trauma ou em quem passará por transplante de fígado. Isso é desnecessário, tais médicos costumam ouvir. Outros ligam porque um paciente tem hemorragia pulmonar, está tossindo sangue e o médico está compreensivelmente preocupado, querendo dar o fator VIIa para deter o sangramento. Segundo Bontempo, nessa situação o hematologista vai sugerir outros métodos. "Muitas vezes isso resolve o problema".

De acordo com Yank, a lição na história do Fator VIIa é de que os relatórios baseados em depoimentos, até os que citam resultados positivos como o fim da hemorragia, podem enganar. Usar uma droga para um uso não aprovado pode ser arriscado. Nem sempre a simples mensuração de resultados leva em conta o quadro geral de riscos e benefícios. E o cenário de risco e benefício do uso aprovado talvez seja bem diferente daquilo que acontece quando o medicamento é utilizado em outras situações. "Você pode estar correto ao admitir que a droga tenha os mesmos benefícios, mas também pode não estar".


A powerful and expensive drug, approved in 1999 to a small group of patients may bleed uncontrollably during surgery, is now being used in several other surgical situations, sometimes with serious side effects, according to two new studies.

According to the researchers, the studies make clear the pitfalls of a common medical practice - use new drugs in situations which have never been rigorously tested. The drug, sold under the name NovoSeven, was approved for people who lack the gene producing a protein called the blood clotting factor VIIa and some hemophiliacs who can not tolerate another product to control bleeding.

The drug, which is the factor VIIa, is made with kidney cells from baby hamster that had the gene for factor VIIa added to them. The cells secrete the protein of the pups in a solution containing serum of newborn calf. Then the protein solution that is extracted and purified.

It takes a year to produce - most of that time, nine to ten months, is devoted to testing the purity and safety of the drug. The medication costs $ 10,000 a dose, but may save the life of these patients.

According to new studies, published in The Annals of Internal Medicine, medication it is also used in other patients. In fact, the small group for which it was approved only represents 3 percent of 18 000 times a year in which the drug is used in hospitals. In the other 97% is sometimes given to patients with other causes of bleeding, such as heart surgery or stroke.

According to scientific research, for such patients, the drug not only does not increase the chances of survival but also increases the likelihood of blood clot in the heart or brain, causing heart attack or stroke in type which is blocked blood flow to a brain region. The medication is also used in surgical trauma, in which he also did not improve survival. However, trauma patients who received the drug were no more clots than expected.

"It's scary," said Dr. Jerry Avorn, professor of medicine at Brigham and Women's Hospital in Boston who wrote an article commenting on the studies. "This is a powerful drug, not yet fully understood," said Dr. Veronica Yank, and that Stanford is among the authors of both studies.

According to the report of the researchers, a heart surgery, one in 20 people who received the clot factor VIIa have a serious heart or brain. When the drug is used to control bleeding in or around the brain, as in cases of stroke, one in every 17 patients would have a dangerous blood clot in the highest dosage that is commonly used, and one in 33 would clot when Doctors use a lower dose.

The clots, said Yank, can form anywhere in the body, blocking blood vessels. "Some patients have more than one clot."

The doctors claim to give the medication because they see the immediate effect: a hemorrhage. "It is a dramatic result," said Dr. Mark Gladwin, chief of pulmonary and critical care medicine Medical Center, University of Pittsburgh. He added: "There is a very compelling motivation to use it."

And doctors who use the drug during surgery can not see a long-term effects, clotting, which can occur days later. They would have no way of knowing if the drug saves lives in the long term. Gladwin noted that doctors often administer drugs for unapproved uses.

Pharmaceutical companies can not promote drugs for such uses, but doctors are free to prescribe them. Novo Nordisk, the drug manufacturer with factor VIIa, stated that promote unapproved jobs and who worked with the Food and Drug Administration (FDA) to include warnings against such use on the product label.

When the high cost, insurers pay for the factor VIIa as part of the overall cost of the treatment of hospitalized patients and therefore the drug may not be specifically identified. "Generally, the health plan does not know what was used," said Susan Pisano, spokeswoman for America ¿s Health Insurance Plans, which represents the industry. She said the factor VIIa "would be part of the overall payment."

Trauma surgeons are among the early excited by the factor VIIa, only that they were also the first to restrict the use. "I've used practically every trauma surgeon in the world with access to the drug used," said Dr. Ernest Moore, chief of surgery at Denver Health, affiliated with the University of Colorado.

Many doctors became interested when they saw a study about a decade, by describing how an Israeli soldier with gunshot wound in the abdomen received the product and was saved from what seemed certain death. Furthermore, research has indicated that the factor VIIa was important to start the coagulation, giving credibility to the work.

According to Moore, as trauma surgeons began using drugs, had "the unforgettable experience of seeing people who were bleeding to death to stop the bleeding." He also added, "there is no doubt that in certain circumstances, can be a miraculous treatment."

But the unbridled enthusiasm of trauma surgeons by the factor VIIa was slowed recently when studies began showing no benefit to the survivor. Moore employs him less now, just as other trauma surgeons.

It is unclear whether other medical specialties had a similar awakening, but some institutions such as the Medical Center, University of Pittsburgh, took steps to control drug use. The Pittsburgh hospital began requiring physicians interested in using factor VIIa to seek permission from a specialist in hematology.

The only exception is the patient with cerebral hemorrhage, taking anticoagulant and about to undergo a neurosurgical emergency. Experts have often refused permission, said Dr. Franklin Bontempo, director of laboratory coagulation Medical Center, University of Pittsburgh.

Some doctors want to use the drug for routine bleeding in patients with trauma or who will undergo liver transplantation. This is unnecessary, doctors often hear such. Others bind because a patient has pulmonary hemorrhage, is coughing blood and the doctor is understandably worried, wanting to give the factor VIIa to stop bleeding. According Bontempo, a hematologist in this situation will suggest other methods. "Often this solves the problem."

According to Yank, the lesson in the history of Factor VIIa is that reports based on testimony by mentioning the positive results as the end of hemorrhage, can be deceiving. Using a drug for an unapproved use may be risky. Not always a simple measurement of results takes into account the overall picture of risks and benefits. And the setting of risk and benefit of the approved use may be quite different from what happens when the product is used in other situations. "You may be correct to assume that the drug has the same benefits, but can not be."

Decreto Nº- 5.775, de 10 de maio de 2006

Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos, dá nova redação aos arts. 2º e 9º do Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973,

D E C R E T A :

Art. 1º Os arts. 2º e 9º do Decreto no 74.170, de 10 de junho de 1974, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º .......................................................................................................................................................

XVIII - fracionamento: procedimento que integra a dispensação de medicamentos na forma fracionada, efetuado sob a supervisão e responsabilidade de profissional farmacêutico habilitado para atender à prescrição ou ao tratamento correspondente nos casos de medicamentos isentos de prescrição, caracterizado pela subdivisão de um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, sem o rompimento da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação;

XIX - embalagem original: acondicionamento aprovado para fins de registro pelo órgão competente do Ministério da Saúde, destinado à proteção e manutenção das características de qualidade, de segurança e de eficácia do produto, compreendendo as embalagens destinadas ao fracionamento.” (NR)

“Art. 9º .....................................................................................

Parágrafo único. As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos, desde que garantidas as características asseguradas no produto original registrado, ficando a cargo do órgão competente do Ministério da Saúde estabelecer, por norma própria, as condições técnicas e operacionais, necessárias à dispensação de medicamentos na forma fracionada.” (NR)

Art. 2º As condições para a adequação das embalagens ao fracionamento por parte das empresas titulares de registro de medicamentos serão estabelecidas pelo órgão da União competente, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Ficam revogados os Decretos nos 947, de 4 de outubro de 1993, e 5.348, de 19 de janeiro de 2005.

Brasília, 10 de maio de 2006; 185º da Independência e 118º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

José Agenor Álvares da Silva

Dilma designa novo diretor-presidente da Anvisa

por Saúde Business Web

29/04/2011

Farmacêutico Dirceu Brás Aparecido Barbano foi o escolhido pela presidenta

O farmacêutico Dirceu Brás Aparecido Barbano foi designado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (28), como o novo diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Dirceu Barbano ingressou na Agência como diretor em outubro de 2008 e, desde janeiro de 2011, assumia a presidência interinamente, após a saída de Dirceu Raposo de Mello.

Formado em Ciências Farmacêuticas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, em mais de 20 anos de experiência profissional Dirceu Barbano foi diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, secretário municipal de saúde dos municípios paulistas de Ibaté e São Carlos e professor da PUC-Campinas.

Barbano também foi gestor de hospitais filantrópicos, conselheiro do Conselho Federal de Farmácia e diretor do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

Amil compra Hospital Pasteur por R$ 90 milhões

por Saúde Business Web

29/04/2011

Aquisição consolida ainda mais a liderança da operadora no Rio de Janeiro

A Amil comunicou nesta quinta-feira (28) a compra do Hospital Pasteur, do Rio de Janeiro, por R$ 90 milhões. A operação - feita através de sua controlada Esho (Empresa de Serviços Hospitalares), visa a aquisição e transferência da totalidade das quotas representativas do capital social do Pasteur. O controlador indireto da Amilpar é um dos sócios do hospital, com uma participação de 60,85%. A Amilpar representa aproximadamente 50% da receita apresentada pelo Pasteur em 2010.

Dos R$ 90 milhões, R$ 43 milhões são pela participação de 60,85% do controlador indireto e R$ 47 milhões para os demais quotistas da sociedade detentores dos 39,15% restantes. "Considerando estes valores, nosso controlador indireto receberá um valor menor do que aquele oferecido aos demais acionistas, e é correspondente ao valor corrigido do seu investimento realizado no Pasteur", afirmou a Amil em comunicado ao mercado. O pagamento será realizado em 35 parcelas mensais e consecutivas.

O Pasteur, localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, possui capacidade total de 200 leitos em imóvel próprio, que fará parte da aquisição - com 17 mil metros quadrados. A instituição possui uma taxa de ocupação média acima de 90% e receitas anuais da ordem de cerca de R$ 70 milhões.

"Esta aquisição reforça a estratégia de investimentos da Amilpar, consolidando ainda mais sua liderança no Rio de Janeiro", afirmou a companhia em comunicado.

DPO: Modernizando a Gestão Hospitalar DOP: Modernizing the Hospital Management

Muito vem se falando da informatização dos hospitais entretanto, muito pouco se discute sobre o que se está informatizando.

Na sua esmagadora maioria, os hospitais no Brasil tem um modelo de gestão, processos e organizacional muito antigos o que dificulta o processo evolutivo do mesmo enquanto organização e no que se refere a sua capacidade de resposta sob o ponto de vista assistencial.

À luz de modelos que estão pelo menos dez anos à frente do Brasil como, por exemplo, a Espanha, mais notoriamente a região da Catalúnia, percebemos o quanto ainda se pode avançar neste sentido, com resultados concretos muito relevantes.

E estes resultados se estendem também ao interno destas organizações facilitando enormemente o trabalho das equipes, melhorando a comunicação, otimizando os recursos internos o que se traduz em melhor qualidade de atendimento.

Metodologias tais como Gestão Clínica e Direção por Objetivos (DPO) são elementos chave nesta direção.

Neste texto, gostaria de falar sobre a DPO que já vem sendo implantada em alguns hospitais no Brasil, com resultados surpreendentes. Não tenho a pretensão de expandir em poucas linhas um assunto tão vasto e importante mas, sim, dar uma visão geral do assunto.

Tudo começa com a necessidade de se estabelecer objetivos para a unidade hospitalar, seja público ou privada, a partir de um planejamento de oferta e demanda de serviços devidamente contextualizado em determinada rede de saúde.

Colocado desta maneira, nada poderia ser mais óbvio porém, poucas administrações tem clareza destes objetivos que devem ir desde qualidade e produção até de gestão de recursos e satisfação dos funcionários.

Uma vez tendo estes objetivos claramente identificados, é fundamental que todo o hospital trabalhe nesta direção e, é neste ponto que vem a grande questão de como permear estes objetivos nos vários níveis da organização.

É onde entra a DPO cuja abordagem inteligente ajuda a organização a priorizar e concentrar os esforços numa direção comum, distribuindo de maneira lógica e factível os objetivos de cada área.

Sempre considerando as dificuldades e necessidades de cada equipe, estes objetivos devem se transformar em planos concretos, obedecendo as prioridades determinadas e apontando claramente o que estas iniciativas demandam tanto das pessoas, como de apoio da própria direção do hospital.

Calcado nestes planos, com recursos e prazos pactuados com as diferentes equipes, se inicia um processo de acompanhamento onde a identificação de gaps, inclusive de capacitação dos profissionais, é que permite promover os devidos ajustes.

Este processo acaba tendo um impacto muito positivo no desenvolvimento institucional do hospital, envolvendo e motivando os profissionais envolvidos.

A cada passo são identificadas necessidades específicas que são endereçadas ou que até levam a uma revisão nos objetivos, sempre buscando a melhoria mas, baseada na factibilidade dos mesmos.

Ao longo do tempo, não apenas as metas globais são atingidas como se tem um impacto organizacional muito positivo, com equipes mais coesas, treinadas e certas de estarem caminhando numa direção comum.

E outro benefício colateral é que, ao invés de se tentar informatizar o caos de processos que um hospital pode estar mergulhado, se tem um processo mais claro e ordenado de implantação, mitigando drasticamente os problemas de adoção de Sistemas de Informação e diminuindo a resistência dos profissionais ao uso de ferramentas de TI no âmbito assistencial .

Desta maneira, se pode atingir o verdadeiro objetivo de qualquer processo de informatização, a melhoria da organização... Não em um conjunto de slides mas, sim, na vida real!

postado por Gustavo de Martini


Much has been talking about the computerization of hospitals however, very little is discussed about what is computerizing.

The vast majority of hospitals in Brazil is a model of management, organizational processes and ancient which hinders the evolutionary process the same as an organization and with regard to their ability to respond under the terms of care.

In light of models that are at least ten years ahead of Brazil, for example, Spain, most notably the region of Catalonia, we realize how far we can progress in this direction, with tangible results very relevant.

And these results also extend to their internal organizations greatly facilitating the work of teams, improving communication, optimizing internal resources which translates into improved quality of care.

Methodologies such as Managers and Clinical Management by Objectives (DPO) are key elements in this direction.

In this paper, I would like to talk about the POD is already being implemented in some hospitals in Brazil, with surprising results. I have no intention of expanding in a few lines a subject so vast and important, but rather give an overview of the subject.

It starts with the need to establish goals for the hospital, whether public or private, from a supply planning and demand for services properly contextualized in a particular health system.

Put this way, nothing could be more obvious but few administrations have clarity of objectives that must go from production to quality and resource management and employee satisfaction.

Once you have these goals clearly identified, it is essential that all hospital work in that direction, and this is where comes the big question of how to permeate these goals at various levels of organization.

That's where the POD whose intelligent approach helps the organization to prioritize and focus efforts on a common direction, handing in a logical and achievable objectives for each area.

Always considering the difficulties and needs of each team, these goals must be transformed into concrete plans, following the priorities established and clearly indicating that these initiatives require both of those, such as support from the proper direction of the hospital.

Modeled on these plans, resources and deadlines agreed with the different teams, starts a monitoring process where the identification of gaps, including training of professionals, which is to advance the necessary adjustments.

This process ends up having a very positive impact on institutional development of the hospital, involving and motivating the professionals involved.

With each step are identified needs that are addressed or even lead to a revision in the goals, but always striving for improvement, based on the feasibility of them.

Over time, not just the overall targets are achieved as we have a very positive organizational impact, with more cohesive teams, trained and certain to be walking in a common direction.

And another benefit is that instead of trying to computerize the chaos of a hospital processes that can be layered, it has a more clear and orderly deployment, dramatically alleviating the problems of adoption of Information Systems and decreasing the resistance of professional use of IT tools in health care.

Thus, one can achieve the true objective of any process of computerization, better organization ... Not in a set of slides, but rather in real life!

posted by Gustavo Martini

Overbook no Pronto Socorro Overbook in Emergency Room of Brazil

Quem tem plano de saúde e necessita de atendimento em Pronto Socorro na Cidade de São Paulo está com problema.

Usuários do SUS sempre tiveram este problema, mas agora é geral: longas horas de espera para ser atendido se não estiver em situação de plena emergência.

Demora a atender e quando consegue vem aquela sensação de que o médico entra de costas no consultório para poder sair mais rápido para atender outro já que a remuneração é baixa.

Uma razão antiga é a ‘mania que todo mundo tem’ de não procurar o serviço ambulatorial indo direto para o PS, no fundo para uma consulta médica.

Não vai regularmente ao médico para consulta e exames de rotina, e quando surge algum sintoma ‘parecido com coisa ruim’ corre ao PS ‘com medo da dorzinha no peito’, na maioria das vezes ocasionada por gases.

Mas o que está realmente ‘agravando o sufoco’ do PS é o overbook.

O governo passou a ficar mais esperto no controle das vendas de passagens aéreas depois da catástrofe – ainda temos problemas de atrasos de vôos, mas diminuiu sensivelmente o overbook na época dos grandes feriados e eventos. Sempre teve a responsabilidade de fazer isso, mas passou a fazer realmente de forma adequada depois do período catastrófico.

A Anatel fiscaliza a disponibilidade de banda para ligações telefônicas e acesso à Internet, o que diminuiu bastante a reclamação de perda de ligações – continuamos reclamando muito do preço, do Telemarketing, das ‘promoções tipo negócio da China’ e do Call Center das operadoras, mas a disponibilidade e qualidade melhoraram.

Bem ... ninguém está fiscalizando de forma adequada se a rede credenciada da operadora de planos de saúde tem capacidade para atender a quantidade de associados !

Cá entre nós: você já ouviu alguém dizendo que tentou comprar um plano de saúde e a operadora tenha se negado porque não tem disponibilidade de atendimento na rede credenciada ?

Acredito que não.

É melhor nem observar o crescimento do número de associados em saúde suplementar em relação à oferta de serviço: se prestar atenção poderá ficar preocupado a ponto de precisar de um PS ... e será ruim.

O overbook não é só em relação á capacidade física de atendimento (salas e equipamentos físicos disponíveis) mas também em relação à quantidade de médicos interessados em trabalhar em PS.

Não é (nunca foi) ‘sonho de consumo’ da maioria dos médicos trabalhar em Pronto Socorro ... já não se quer ser pediatra ou clínico geral, quanto mais ficar ‘dando plantão’ !

É comum você chegar ao PS, ver muita gente na recepção, segurança, e hotelaria e um monte de consultórios ... vazios por falta de médico.

O caos aéreo recente aconteceu porque não se deu atenção adequada ao overbook enquanto era caos ... enquanto ainda não era catastrófico – todo mundo percebia e ‘profetizava o que estava para acontecer’, mas o governo não fez nada ... e o resultado nem é bom lembrar.

O serviço de saúde não se preocupa com isso, porque quanto mais lotada estiver a porta melhor – assim como para a companhia aérea se sobrar passageiro no vôo não é problema. O serviço de saúde só se preocupa ‘se faltar passageiro’, o que está muito longe de acontecer.

O problema é estrutural: de saúde pública e não de saúde privada, apesar de acontecer na saúde suplementar – somente o governo pode resolver: os serviços de saúde isoladamente não querem.

Diferente do overbook na companhia aérea, onde o cliente perde um negócio ou um período de relaxamento em uma viagem de turismo, em saúde o que se perde pode ser o cliente – para ser mais claro: a vida do nosso cliente.

E como todo problema estrutural é melhor que a atenção seja dada antes da catástrofe, uma vez que o caos já é fato e não pode mais ser evitado.
Pode duvidar do cenário – mesmo assim vou torcer para que não tenha que comprovar que não é exagero na prática, como eu mesmo comprovei tendo um plano de saúde considerado ‘top’, em um serviço de saúde considerado ‘top’ !

postado por Enio Salu


Who has health insurance and require ER visits in São Paulo has a problem.

SUS users have always had this problem, but now is general: long hours of waiting to be served if not in full emergency.

Takes to answer and when you can come the feeling that the doctor comes back in the office to get out faster to meet other since the pay is low.

One reason is the old 'craze that everyone is' not to seek outpatient services going to the PS at the bottom for a medical consultation.

Not going to the doctor regularly for consultations and routine exams, and when I have some symptoms 'like something bad' runs the PS 'scared of little pain in the chest', mostly caused by gases.

But what is really 'exacerbating the grip' of PS is the overbook.

The government started to get smarter in controlling the sale of tickets after the disaster - still have problems with late flights, but decreased appreciably overbook at the time of major holidays and events. He always had a responsibility to do that, but really became properly after the catastrophic period.

The FCC oversees the availability of bandwidth for phone calls and Internet access, which greatly diminished the complaint of missed connections - still very demanding of price, telemarketing, the 'type business deals in China' and the Call Center operators, but availability and quality improved.

Well ... No one is adequately overseeing the carrier's provider network health plan has the capacity to meet the amount of members!

Between ourselves: have you heard someone saying they tried to buy a health plan and provider has been denied because there is availability of service in the provider network?

I think not.

It is better not to observe the growing number of members in health insurance regarding the provision of services: if you pay attention to worry about to need a PS ... and will be bad.

The overbook not only in relationship to physical capacity of service (rooms and equipment available physical) but also in relation to the number of doctors interested in working in PS.

It is not (never was) 'sweet spot' of the majority of doctors working in Emergency Room ... no longer wants to be a pediatrician or family doctor, let alone be 'taking charge'!

Often you get to the PS, see many people at the reception, security, and hospitality and lots of offices ... empty for lack of medical attention.

The recent air chaos happened because they did not give adequate attention to overbook as it was chaos ... while it was not catastrophic - everyone knew and 'prophesied what was to happen,' but the government did nothing ... and the result is not worth remembering.

The health service does not worry about it, because the more crowded the door is best - as well as for airline passengers in flight if you still not a problem. The health service is only concerned 'is missing passenger', which is far from happening.

The problem is structural: a public health rather than private healthcare, although happening in the health insurance - only the government can solve: the health services alone do not.

Unlike the airline overbook, where the customer loses a business or a relaxing period in a sightseeing trip, health what is lost can be the client - to be more clear: the life of our client.

And like any structural problem is that attention is best given before the disaster, once the chaos is already fact and can not be avoided.
Can doubt the scenario - yet I hope it does not have to prove that it is not unreasonable in practice, even as I confirmed it with a health plan considered 'top' in a health service considered 'top'!

posted by Enio Salu

http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=195

Acreditação enriquece currículo de profissionais Enrich the curriculum of professional accreditation

por Cínthya Dávila

28/04/2011

Pessoas que atuam na área são bem reconhecidas no mercado de trabalho e trazem mudanças positivas para o setor

O exercício das profissões ligadas à esfera da Saúde pode ir além da rotina de salvar vidas. Diante dessa realidade, muitos profissionais estão se especializando e atuando em outras áreas do setor que não consistem necessariamente no atendimento clínico. Um exemplo disso é o ofício da acreditação.

"O trabalho de acreditação consiste em fazer uma avaliação normativa dos serviços de saúde realizados na instituição e encontrar maneiras de implantar práticas de qualidade dentro desse contexto", afirmou Mara Machado, diretora técnica do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), de São Paulo.

Segundo ela, o serviço de acreditação chegou ao Brasil por volta do ano 2000 e só começou a se profissionalizar entre 2004 e 2005. "No inicio muitas pessoas confundiam a acreditação ou certificação com um selo do Iso e realizavam a avaliação sem serem especificamente da área médica".

A falta de conhecimento no ramo da Saúde fez com que a qualidade desse tipo de trabalho fosse prejudicada. A situação só foi revertida quando os profissionais do setor começaram a se inserir e se especializar no assunto. Diante desse fato, a diretora técnica afirmou que somente profissionais da área possuem base suficiente para opinar e implantar melhorias nas práticas assistenciais.

Após ser reconhecida como uma profissão direcionada aos profissionais da Saúde, os serviços de acreditação começaram a trazer bons resultados para as instituições que atuam no ramo. "Ela possibilita grandes mudanças positivas para o setor, como maior qualidade na assistência, diminuição nos índices de infecção hospitalar e erros de procedimento", afirmou. Consequentemente esse montante resulta em uma maior quantidade de vidas salvas.

Rotina

Para Mara, profissionais que trabalham com acreditação precisam ser pessoas flexíveis. Isso porque esse tipo de trabalho requer que os colaboradores viagem constantemente, pois as avaliações são feitas em entidades do Brasil inteiro.

Além disso, existe muita diferença na qualidade de gestão dos hospitais. Sendo assim, as pessoas que atuam neste segmento podem encontrar locais mais difíceis de implantar as melhorias sugeridas. "Infelizmente o nosso setor ainda sofre pela baixa qualidade de gestão. Dos 5000 hospitais existentes no país apenas 300 são acreditados", explica.

Valorização no mercado

De acordo com Mara, trabalhar com acreditação proporciona grande crescimento profissional e pessoal. "Atualmente entender de segurança e qualidade é um diferencial. Os profissionais que trabalham nesse setor são extremamente valorizados no mercado".

Ela completa dizendo que na descrição das vagas do setor hospitalar é muito comum exigir qualificações que englobem conhecimento em estrutura do processo, comunicação e segurança do paciente. E ressaltou que, apesar de muitas pessoas pensarem que não é possível conciliar a rotina da instituição com o exercício da acreditação, é muito comum os hospitais possuírem no seu quadro de colaboradores profissionais capacitados para trabalharem neste ramo. "Temos muitos profissionais que continuam atuando dentro das instituições e aprendem o processo de certificação para aplicarem na rotina do hospital", declarou.

Remuneração

Por englobar diversas áreas distintas, atribuir uma média remunerativa aos profissionais da área é uma tarefa um pouco difícil. Mara explica que depende do tipo de contrato que é firmado com a empresa. Mas declarou que é uma área fascinante para atuar e descobrir.


People working in the area are well recognized in the labor market and bring positive changes for the sector

The exercise of professions related to the sphere of health may go beyond the routine of saving lives. Given this reality, many professionals are specializing and working in other areas of the sector that does not necessarily consist in clinical care. An example is the letter of accreditation.

"The work of accreditation is to make a normative evaluation of health services at the institution and finding ways to implement quality practices within this context," said Mara Machado, technical director of the Office of Management Qualisa (IQG) of Sao Paulo.

She said the accreditation service arrived in Brazil around the year 2000 and only began to become a professional between 2004 and 2005. "In the beginning many people confused the accreditation or certification with a seal of Iso and conducted the evaluation without being specifically medical."

The lack of knowledge in the field of Health made the quality of this type of work would suffer. The situation was reversed when the professionals of the sector began to enter and specialize in the subject. Given this fact, the technical director said that only professionals have sufficient basis to provide feedback and implement improvements in care practices.

After being recognized as a profession directed at health professionals, the accreditation services started to bring good results for the institutions that work in the business. "It enables major positive changes for the sector, as higher quality of care, reduction in rates of nosocomial infection and procedural errors," he said. Therefore this amount results in a greater number of lives saved.

Routine

For Mara, professionals working with people need to be flexible accreditation. That's because this type of work requires that employees travel constantly because the assessments are made in organizations throughout Brazil.

Moreover, there is much difference in the quality management of hospitals. Thus, people who work in this segment may find most difficult places to implement the suggested improvements. "Unfortunately our industry is still suffering from poor quality management. Of the 5000 hospitals in the country only 300 are accredited," he explains.

Market valuation

According to Mara, working with accreditation provides great professional and personal growth. "Currently understand safety and quality is a plus. The professionals working in this sector are highly valued in the market."

She also says that the description of vacancies in hospitals is very common to require skills that encompass knowledge of the process structure, communication and patient safety. And he emphasized that although many people think that it is not possible to reconcile the institution with the routine practice of accreditation, it is very common in hospitals have employed a workforce of skilled professionals to work in this field. "We have many professionals who continue to work within institutions and learn the process of applying for certification in the routine of the hospital," he said.

Remuneration

By encompass several distinct areas, assign an average remunerative care professionals is a task somewhat difficult. Mara explains that depends on the type of contract that is signed with the company. But stated that it is a fascinating area to work and find out.

Mato Grosso decreta estado de emergência em Saúde

por Agência Brasil|repórter Carolina Pimentel

28/04/2011

Após a morte de 35 indígenas, por pneumonia,desidratação e tuberculose autoridades chamaram atenção para a situação

Depois da morte de 35 indígenas nos primeiros quatro meses do ano, a prefeitura de Campinápolis, no interior de Mato Grosso, decretou situação de emergência do sistema de saúde local. A maioria das vítimas é criança. Algumas das causas das mortes são pneumonia, desidratação e tuberculose. Em 2010, foram 72 mortes de índios na região, que concentra grande população da etnia Xavante.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, João Ailton Barbosa, o hospital da cidade não tem capacidade para atender as aldeias. A unidade de saúde dispõe de 18 leitos e seis médicos para 13,8 mil moradores - mais de 6,5 mil são índios. Com o decreto de emergência, o município espera conseguir agilizar a liberação de recursos federais para a construção de um novo hospital. "O nosso é muito antigo. Preciso de mais médicos para as aldeias", disse o secretário. Nesta semana, o governo estadual homologou o decreto municipal.

Após a divulgação das mortes de crianças indígenas em janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) iniciou uma intervenção no município. De acordo com o secretário Antônio Alves de Souza, as casas de Saúde do Índio (Casai) de Campinápolis e de Barra do Garça foram interditadas por causa da falta de estrutura, como colchão velhos, ausência de camas, banheiros e infiltrações por toda parte. Os pacientes foram levados para locais alugados, enquanto a secretaria articula a construção de sede permanente.

De acordo com o secretário Antônio de Souza, a situação de emergência não estaria relacionada apenas às mortes dos índios, mas a vários problemas enfrentados pela rede de saúde municipal. "Foi decretado em função das questões de saúde do município", ressaltou.

O governo fechou um contrato, de mais de R$ 2 milhões, com a organização não governamental Nossa Tribo para treinamento de 104 trabalhadores. Atualmente, 514 funcionários atendem 103 aldeias, conforme Souza.

Segundo o secretário municipal, a situação melhorou depois da chegada dos técnicos da Sesai, mas não o suficiente. "Não é algo que se resolve da noite para o dia", disse.

Devido ao atendimento precário em Campinápolis, a procuradora da República Márcia Brandão Zollinger pediu, no mês passado, informações à Sesai, à prefeitura e à organização Nossa Tribo sobre a situação no local.

Beneficência Portuguesa inaugura centro de Ortopedia

por Saúde Business Web

28/04/2011

Para a realização do projeto, foram investidos R$ 2 milhões em arquitetura, aquisição de equipamentos e especialização das equipes médicas

A Beneficência Portuguesa de São Paulo inaugurou recentemente um centro direcionado para o atendimento de casos de Ortopedia, Artroscopia e Medicina do Esporte.

De acordo com a instituição, o novo espaço tem o objetivo de ampliar o atendimento a pacientes no diagnóstico, tratamento e recuperação. E tem como público-alvo atletas que vão desde profissionais de alta performance até os esportistas de final de semana.

Segundo publicação foram investidos R$ 2 milhões em arquitetura, aquisição de equipamentos e especialização das equipes médicas, visando à qualidade e o conforto do atendimento prestado

A expectativa do hospital é aumentar o número de pacientes e cirurgias realizadas pela equipe de Ortopedia. E espera dobrar a quantidade de artroscopias em dois anos e triplicar daqui três anos. Isso porque estima-se que o Centro apresente infraestrutura para se dedicar integralmente à especialidade

A previsão é que o Centro receba aproximadamente 2,5 mil pacientes por mês. Dentre os principais procedimentos que serão realizados no espaço estão os cuidados clínicos de mãos, ombros, joelhos, tornozelos, quadril e coluna.

A instituição disse que um dos andares do prédio é voltado à recuperação de atletas de todas as modalidades esportivas e conta com equipamentos e exames diagnósticos para reabilitação e fisioterapia de atletas.

Destaque para hidroterapia - piscina aquecida com 23,4 metros cúbicos, pilates e fisioterapia especializada composta de Dinamômetro Isocinético, Plataforma Vibratória, Balance System, Análise da Marcha, Análise Postural Computadorizada e Setor Propriocepção.

Acredita-se que o atendimento na Clínica de Ortopedia, Artroscopia e Medicina do Esporte será realizado por uma equipe de 24 profissionais entre médicos cirurgiões e clínicos, fisioterapeutas, auxiliares e atendentes. E oferecerá ainda RPG e análise postural computadorizada também para pacientes não praticantes de esportes, mas que têm doenças na coluna, mãos, tornozelos, pulsos, joelhos, quadril e outros.

Tecnologia

Segundo o hospital, todos os exames de imagens realizados pelos pacientes na Clínica de Ortopedia, Artroscopia e Medicina do Esporte serão gerenciados pelo sistema PACS/RIS, soluções de digitalização de imagens médicas da Agfa.

Com esses sistemas, acredita-se que a partir do momento em que o paciente realizar um exame, as informações de cadastro estarão disponíveis ao médico. Tudo será direcionado para a central de armazenamento de imagens permitindo a distribuição de diversas áreas ao mesmo tempo pela internet, com acesso seguro, garantindo sigilo e integridade das informações do paciente.

Anvisa aprova medicamento oral para cancêr de rim Anvisa approves oral drug for kidney cancer

por Saúde Business Web

28/04/2011

Produto reduz a progressão do tumos ou risco de morte em 54% dos casos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu recentemente a autorização para que o pazopanibe (Votrient.), da GlaxoSmithKline (GSK ,medicamento indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma de células renais (CCR), se tornasse acessível aos brasileiros.

Segundo a instituição o produto tem a capacidade de reduzir significamente a progressão do tumor ou risco de morte em 54% dos casos de pacientes com esse tipo de câncer. Acredita-se que a aprovação do registro do pazopanibe (Votrient) no país marca um grande avanço no tratamento do câncer renal, já que este tipo de câncer é altamente resistente à quimioterapia e uma parte dos pacientes não obtém resposta com o uso de medicamentos já conhecidos, como as citocinas. Além disso, por ser uma terapia oral e de administração mais conveniente, o medicamento dispensa a necessidade do paciente ir ao hospital para receber o tratamento.

Dados informam que o pazopanibe é um medicamento produzido por biotecnologia e atua interrompendo os sinais que as células cancerosas emitem para crescer e se proliferar. Constitui em um inibidor multialvo da enzima tirosina quinase (TKI) que atua sobre receptores dos fatores de crescimento presentes nas células.

Um estudo realizado pela empresa fabricante do remédio em 435 pacientes com câncer renal avançado e ou metastático demonstrou que o pazopanibe quando comparado ao placebo, determinou um aumento significativo do tempo de sobrevida livre da progressão da doença, 9,2 versus 4,2 meses respectivamente.

Naqueles pacientes que não haviam recebido outro tratamento prévio para câncer renal avançado e/ou metastático, o resultado do medicamento teria sido ainda melhor, determinando um tempo de sobrevida livre de progressão de 11 meses, comparado ao placebo que foi de 2,8 meses. Os autores do estudo concluíram que o medicamento é capaz de reduzir a progressão de um tumor ou o risco de morte em 54% se comparado ao placebo e a taxa de resposta global para pacientes tratados com o pazopanibe foi de 35%.

A empresa completa dizendo que o mesmo estudo apontou que o tratamento com pazopanibe não determinou impacto negativo sobre a qualidade de vida do paciente, quando comparado ao placebo. O que reforça a segurança e a boa tolerabilidade do medicamento, fator crítico para o sucesso do tratamento contra o câncer, já que é sabido que muitas vezes os efeitos colaterias de um medicamento, como alguns quimioterápicos, pode comprometer significativamente o sucesso e a adesão do paciente ao tratamento.


Product reduces the progression of tumos or death in 54% of cases

The National Agency for Sanitary Vigilance Agency (Anvisa) recently granted permission for pazopanib (Votrient.), GlaxoSmithKline (GSK drug indicated for the treatment of patients with renal cell carcinoma (RCC), became available to Brazilians.

According to the institution the product has the ability to significantly reduce tumor progression or death in 54% of cases of patients with this type of cancer. It is believed that the adoption registry pazopanib (Votrient) in the country marks a breakthrough in the treatment of kidney cancer, as this type of cancer is highly resistant to chemotherapy and some patients do not get an answer with the use of drugs already known as cytokines. Moreover, being an oral therapy and more convenient administration, the drug eliminates the need of the patient go to hospital to receive treatment.

Data show that the pazopanib is a drug produced by biotechnology and acts interrupting the signals that cancer cells send to grow and proliferate. Multialvo constitutes an inhibitor of the enzyme tyrosine kinase (TKI) that acts on receptors for growth factors in cells.

A study by the manufacturer of the drug in 435 patients with advanced kidney cancer and metastatic or pazopanib demonstrated that when compared with placebo, caused a significant increase in survival time free of disease progression, 9.2 versus 4.2 months respectively .

In those patients who had not received previous treatment for advanced kidney cancer and / or metastatic, the result of the drug would have been even better, setting a time of progression-free survival of 11 months compared to placebo that was 2.8 months. The study authors concluded that the drug can reduce the progression of a tumor or the risk of death by 54% compared to placebo and the overall response rate for patients treated with pazopanib was 35%.

The company also says that the same study indicated that treatment with pazopanib determined not impact negatively on the quality of life of patients compared to placebo. This reinforces the safety and good tolerability of the drug, a factor critical to successful cancer treatment, since it is known that often the side effects of a drug, as some chemotherapy drugs, can significantly compromise the success and patient compliance to treatment.