por Saúde Business Web
29/04/2011
Foram encontradas mulheres à espera do parto e outras que acabaram de ganhar seus bebês em cadeiras pouco confortáveis
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) durante uma visita de fiscalização na Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca, constatou falta de leitos e médicos. A maternidade tem apenas sete leitos pré-partos, mas recebe, em média, 20 gestantes por dia. São realizados cerca de 600 partos por mês.
De acordo com o Cremerj, foram encontradas mulheres à espera do parto e outras que acabaram de ganhar seus bebês em cadeiras pouco confortáveis, enquanto há enfermarias disponíveis, mas vazias por falta de médicos e infraestrutura. A unidade conta apenas com quatro médicos por plantão, que atendem, simultaneamente, a Unidade de Terapia Intensiva, a Unidade Intermediária, salas de partos e o alojamento conjunto.
Os médicos da maternidade informaram que as pacientes não contam mais com apoio de assistentes sociais. A Secretaria de Ação Social teria retirado o serviço de assistência social, prejudicando as mães que precisam deste tipo de auxílio para manter o equilíbrio emocional e psicológico. Há inúmeros casos de grávidas adolescentes ou usuárias de drogas, que, frequentemente, rejeitam seus filhos e precisam de apoio de assistentes sociais.
O Saúde Business Web tentou entrar em contato com a maternidade, mas ainda não obteve retorno.
*Com informações do Cremerj
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=77725
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