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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Grande SP perde 20 hospitais em dez anos Great SP lost 20 hospitals in ten years

Baixo pagamento por parte dos planos de saúde e problemas de gestão são as causas

A Grande São Paulo perdeu, nos últimos dez anos, 20 hospitais particulares, mostra levantamento do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo). Apenas no último mês foram fechadas três unidades. Entre as causas estão má gestão e baixa remuneração por parte das operadoras.

O caso mais recente foi o do Complexo Hospitalar Paulista (CHP), na Consolação, que teve de transferir os pacientes às pressas no último dia 21 por causa de uma ação de despejo. O prédio foi esvaziado e a equipe médica não pôde levar nem os prontuários dos internados.

Por meio da assessoria de imprensa, os representantes do CHP disseram que foram surpreendidos pela ação de despejo e vão tentar reverter a situação. Segundo Sayegh Neto, advogado dos proprietários do edifício, a direção do hospital não pagava aluguel desde outubro de 2010. A dívida seria de R$ 2 milhões.

Também neste mês foram fechados o Hospital Panamericano, na Vila Madalena, e o Hospital e Maternidade de Mauá, ambos da operadora Samcil. A empresa enfrenta uma grave crise e recebeu prazo da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para negociar sua carteira de beneficiários até esta sexta-feira (29).

As duas últimas unidades da rede que ainda estão abertas - Hospital Vasco da Gama, no Brás, e Hospital e Maternidade São Leopoldo, em Santo Amaro - funcionam de forma precária e estão sendo esvaziadas. A reportagem tentou contato com a Samcil, mas não obteve retorno.

Dificuldades

Segundo Danilo Bernick, do Sindhosp, os hospitais menores e mais periféricos têm baixo poder de negociação com as operadoras e acabam sendo muito mal remunerados. Além disso, diz, são comuns os casos em que as operadoras negam o pagamento de serviços ou pagam apenas parte.

– Isso impossibilita o equilíbrio econômico. Para piorar, muitas unidades sofrem com a má gestão.


Down payment by health plans and management problems are the causes

The Greater Sao Paulo lost in the last ten years, 20 private hospitals, the survey shows Sindhosp (Union of Hospitals, Clinics and Laboratories of the State of São Paulo). Just last month it closed down three units. Causes include low pay and poor management by the operators.

The most recent case was that of the Paulista Hospital Complex (MHC), in the Consolation, which had to transfer patients in a hurry in the last 21 days because of an eviction. The building was evacuated and the medical team could not take even the records of the internees.

Through the press office, representatives from the CHP said they were surprised by the eviction and will try to reverse the situation. According to Sayegh Neto, attorney for owners of the building, the hospital board not paid rent since October 2010. The debt would be $ 2 million.

Also this month have been closed the Pan American Hospital in Vila Madalena, and the Maternity Hospital in Maua, both the carrier Samcil. The company faces a serious crisis and received within the NSA (National Health Insurance) to negotiate their portfolio of beneficiaries until this Friday (29).

The last two units of the network that are still open - Hospital Vasco da Gama, in Bras and Maternity Hospital Sao Leopoldo, in Santo Amaro - work poorly and are being depleted. The report tried to contact the Samcil but got no return.

Difficulties

According to Daniel Bernick, Sindhosp of the smaller and more peripheral hospitals have low bargaining power with carriers and end up being very poorly paid. Furthermore, he says, are common in cases where the carriers deny payment for services or pay only part.

- This prevents a balanced economy. To make matters worse, many units suffer from mismanagement.

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