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segunda-feira, 25 de abril de 2011

A crise na saúde suplementar The crisis in the health insurance in Brazil

Nos últimos tempos são inúmeras as notícias envolvendo a saúde suplementar privada, reclamações de usuários, médicos, redes credenciadas e operadoras. Alguns põem a culpa nas operadoras, outros nas redes ou ainda no governo. Mas, até o momento, não há nenhuma solução apresentada que possa favorecer a todas as partes envolvidas. Enquanto isso, os beneficiários e os médicos são os principais lesados em meio a este conflito.

Essa realidade está fazendo surgir um movimento voluntário de descredenciamento de médicos nas operadoras de planos de saúde, fazendo-os migrar para o atendimento particular, motivado pelo valor muito baixo repassado pelas operadoras aos médicos, relativos às consultas e aos tratamentos. Se esse fato persistir, o acesso aos serviços de saúde de qualidade se tornará algo ainda mais restrito para a maioria da população, ou seja, apenas para aqueles que possuem condições financeiras de arcar com uma consulta no valor médio de R$ 200.

O que fazer então? Antes de compreender a crise que está ocorrendo com a saúde suplementar privada, é preciso fazer uma análise do sistema de saúde público, o SUS. Segundo a última pesquisa do IBGE, realizada em 2010, a população total do Brasil é 190.732.694, deste valor apenas 45.570.031 (dado da ANS 2010) pessoas possuem planos de saúde. Portanto, o SUS precisa fornecer assistência médica satisfatória a 145.162.663 pessoas.

A parte da população brasileira que precisa de assistência pública sofre com o descaso no atendimento e tratamento. Enquanto o governo não investir e criar formas de atender toda população brasileira, oferecendo serviço de saúde com dignidade e qualidade, o problema só irá persistir.

Se o Brasil fizesse uma análise do sistema público de saúde da Inglaterra poderia aprender bastante. A NHS (Nacional Health Service) é considerada a maior estrutura de saúde pública no mundo, pois oferece atendimentos e tratamentos de qualidade a população. Os planos de saúde são caros como no Brasil, mas por confiar no sistema públicos, as pessoas recorrem sempre ao NHS. Algo que poderia acontecer por aqui, se não houvesse conflitos de interesses.

Em toda troca de governo temos a esperança de que essa realidade irá mudar, mas até agora, os avanços são muito tímidos. Portanto, antes de se posicionar contra a saúde suplementar privada em nosso país, lembrar que ela é apenas um reflexo de inúmeros fatores que precisam ser revistos, principalmente do SUS que não consegue suprir as necessidades de saúde da população que é um direito constitucional e coloca o ônus nas operadoras de saúde através das inúmeras solicitações que saem do “saco da maldade” da Agência Nacional da Saúde.

postado por Henrique Oti Shinomat

In recent times there are numerous stories involving the private health insurance, user complaints, medical, networking and accredited operators. Some put the blame on the operators, other networks or in government. But so far, there is no solution presented in order to assist all parties involved. Meanwhile, beneficiaries and physicians are the main victims in the midst of this conflict.

This reality is breaking a voluntary movement of accreditation of doctors in the health plan operators, causing them to migrate to the particular service, motivated by the very low value passed by the operators to doctors for consultations and treatment. If that fact remains, access to quality health services will become an even more restricted for most of the population, ie only for those who have the funds to pay for a consultation on the average value of $ 200.

What then? Before understanding the crisis that is occurring with private health insurance, you need to analyze the public health system, SUS. According to the last IBGE survey, conducted in 2010, Brazil's total population is 190,732,694, only 45,570,031 of this amount (because of the NSA 2010) people have health insurance. Therefore, SUS must provide satisfactory medical care to 145,162,663 people.

The portion of the population who need public assistance suffers from the neglect in the care and treatment. While the government does not invest and create ways to cover the entire population, providing health services with dignity and quality, the only problem will persist.

If Brazil did an analysis of the public health system in England could learn a lot. The NHS (National Health Service) is considered the largest structure of public health worldwide because it provides quality care and treatment populations. Health plans are as expensive in Brazil, but public trust in the system, people always turn to the NHS. Something that could happen here, if there were no conflicts of interest.

In every change of government we have the hope that reality will change, but until now, progress is very limited. So before taking a stand against the private health insurance in our country, remember that it is only a reflection of many factors that need to be revised, especially of SUS that can not meet the health needs of the population that is a constitutional right and places the onus on the health insurance companies through the many requests that come out of the "bag of evil" of the National Health

posted by Henry Oti Shinomat

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