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sábado, 16 de abril de 2011

Substância usada em estudo de Alzheimer prolonga vida de verme Substance used in a study of Alzheimer prolongs life in worms

DO "NEW YORK TIMES"

Cientistas encontraram a fonte da juventude pelo menos para o minúsculo verme chamado Caenorhabditis elegans. Prolongar a vida de vermes não é nenhuma grande descoberta, porém, o intrigante é que um dos compostos químicos usados pelos cientistas para obter esse resultado, o corante tioflavina T, já foi testado em humanos.

O tioflavina T é usado para detectar massas de proteínas amiloides danificadas, encontradas no cérebro de pessoas que sofrem do mal de Alzheimer. Além dele, outro composto bem-sucedido nos testes foi a curcumina, componente amarelo-vivo encontrado no tempero açafrão-da-índia.

Como o tioflavina T se liga às proteínas amiloides, como a curcumina, os pesquisadores acreditam que ele surtiu um efeito benéfico nos vermes --desacelerando o acúmulo de proteínas avariadas.

Geralmente, o verme C. elegans vive de 18 a 20 dias. Tratados com os compostos, esse tempo aumentou entre 30% e 70%. E, ao entrar na meia-idade, com cerca de dez dias, os vermes tratados se mantinham mais ativos --e pareciam mais saudáveis-- do que aqueles sem tratamento.

Os compostos, porém, provocaram um efeito colateral e reduziram a fertilidade dos vermes e, como muitos outros químicos, se tornaram tóxicos em dosagens mais altas.

"É difícil afirmar que esses compostos seriam eficazes em mamíferos", diz o principal autor do artigo publicado na revista "Nature", Gordon J. Lithgow, professor do Instituto Buck de Pesquisa em Envelhecimento, na Califórnia, EUA.

Mas o pesquisador conclui que esses compostos poderiam levar à descoberta de outros que poderiam agir sobre o envelhecimento dos organismos e também resultar em novos tratamentos de doenças relacionadas à idade, que estão associadas ao acúmulo de proteínas danificadas.


Scientists have found the fountain of youth for at least the tiny worm called Caenorhabditis elegans. Prolong the life of worms is no great discovery, however, intriguing is that one of the chemicals used by scientists to achieve this result, the dye tioflavina T, has already been tested in humans.

The tioflavina T is used to detect masses of amyloid proteins damaged, found in the brains of people suffering from Alzheimer's. Besides him, another compound successful in the tests was curcumin, a component found in the bright yellow spice turmeric.

As the tioflavina T binds to amyloid proteins, such as curcumin, the researchers believe it has had a beneficial effect in worms - slowing the accumulation of damaged proteins.

Generally, the worm C. elegans live 18 to 20 days. Treated with the compound, this time increased from 30% to 70%. And upon entering middle age, about ten days, the worms treated remained the most active - and looked more healthy - than those without treatment.

The compounds, however, caused a side effect and reduced the fertility of the worms and, like many other chemicals, have become toxic at higher dosages.

"It's difficult to say that these compounds would be effective in mammals, " says lead author of the article published in Nature, Gordon J. Lithgow, a professor at the Buck Institute for Aging Research, California, USA.

But the researcher concludes that these compounds could lead to the discovery of others who could act on aging bodies and also lead to new treatments for age-related diseases, which are associated with the accumulation of damaged proteins.

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