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sábado, 16 de abril de 2011

Dor pode ser origem da falta de desejo Pain may be the origin of the lack of desire

Pequenos machucados, infecções e endometriose estão entre as causas que diminuem a libido feminina
Minor injuries, infections and endometriosis are among the causes that reduce the female libido

A clássica desculpa feminina da “dor de cabeça” para rejeitar a relação sexual tem respaldo científico.

Mesmo que a sensibilidade dolorida não esteja concentrada na região do cérebro, os médicos sabem que o ponto de partida para o declínio do desejo sexual da mulher é algum tipo de dor, sendo as mais comuns na região pélvica.

“No caso das mulheres que já passaram da menopausa, existe uma alteração hormonal que, por si só, pode resultar na diminuição da libido. Mas não é só isso”, explica Elsa Gay, coordenadora do Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“Após os 45 anos, a mucosa da vagina fica mais fina e sensível. Com isso, é maior o risco de surgirem pequenos machucados provocados ou pela roupa ou na hora da higiene íntima. Estas feridinhas são doloridas e podem atrapalhar a atividade sexual, pois comprometem o prazer”, explica.

Para as mais jovens, os pequenos machucados também estão na lista de causas que atrapalham o desempenho sexual, mas outros tipos de dores pélvicas são listadas pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual como impactantes no desejo, entre elas, a endometriose, doença feminina que pode comprometer até mesmo a fertilidade.

Veja abaixo os principais problemas ginecológicos que acarretam dor e prejudicam a relação sexual, publicados no Jornal Americano de Medicina Sexual:

Endometriose

A endometriose é a causa mais comum de dor pélvica crônica em mulheres. Os sintomas incluem dor recorrentes nos ciclos menstruais (as temíveis cólicas), que podem se tornar mais graves com o tempo. Esta sensibilidade pode comprometer o prazer. Os atuais tratamentos médicos para a endometriose incluem contraceptivos orais e, quando existem lesões, cirurgia.

Cistite

A cistite é uma doença crônica caracterizada por dor na bexiga e a vontade constante de urinar. É uma causa potencial de dor sexual feminina “frequentemente negligenciada pelos clínicos”, diz o artigo publicado no Jornal de Medicina Sexual. Outro sintoma da cistite é o ardor e segundo estimativas da Associação Americana 1/3 das mulheres que tem a doença não conseguem ter relações sexuais por causa da dor. Além de medicamentos sempre indicados pelos médicos, mudanças de hábitos de vida, como atividades físicas e dieta equilibrada também ajudam a combater o problema.

Alterações dermatológicas (pequenos machucados)

As doenças dermatológicas mais comuns que afetam a vulva da mulher incluem dermatite alérgica ou irritante, fissuras e feridas. Todas provocam dor e comprometem a atividade sexual da mulher. Segundo o presidente da Comissão de Doenças Infecciosas da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Paulo César Giraldo, além de sabonetes e dos movimentos realizados durante a higiene íntima, os absorventes e as vestimentas muito apertadas também podem machucar a vagina.

“Peças íntimas que não são bem enxaguadas e ficam com resíduos de sabão também provocam irritações e dor.”

Vaginismo

É uma hipertrofia da região pélvica da mulher, causada por múltiplos fatores, físicos e psicológicos (mulheres violentadas sexualmente podem apresentar este problema). É caracterizada por dificuldade de relaxar os músculos da região da vagina e intensa dor pélvica, o que impede a relação sexual. O tratamento deve ser contemplado por terapia psicológica e fisioterapia, além de medicação. Segundo a Associação Americana de Medicina Sexual, testes estão em andamento para avaliar se a toxina botulínica pode ajudar a minimizar os efeitos do vaginismo.

Vulvodínia

É caracterizada por intensa dor na região da vagina, muito sensível ao toque e que tem múltiplas origens. Além de características genéticas, os especialistas afirmam que há influência hormonal no desenvolvimento do sintoma. Apenas o médico pode diagnosticar a vulvodínia e o tratamento pode ser medicamentoso, com terapia e, em alguns casos, até mesmo com cirurgia.

The classic feminine excuse of "headache" for rejecting a sexual relationship has scientific backing.

Even if not painful sensitivity is concentrated in the region of the brain, doctors know that the starting point for the decline in sexual desire of women is some type of pain, the most common in the pelvic region.

"For women who are past menopause, there is a hormonal change that, by itself, can result in decreased libido. But not only that, "said Elsa Gay, coordinator of the Sexuality Clinic of the Hospital das Clinicas in Sao Paulo.

"After 45 years, the lining of the vagina becomes thinner and more sensitive. Thus, a greater risk of seeing minor injuries caused by or clothing or in time of personal hygiene. These are feridinhas painful and can hinder sexual activity because undertake the pleasure, "he explains.

For younger, small injuries are also on the list of causes that hinder sexual performance, but other types of pelvic pain are listed by the International Society for Sexual Medicine as impacting on the desire, including, endometriosis, a disease that can affect female even fertility.

See below the main gynecological problems that cause pain and affect sexual intercourse, published in the American Journal of Sexual Medicine:

Endometriosis

Endometriosis is the most common cause of chronic pelvic pain in women. Symptoms include pain in recurrent menstrual cycles (the dreaded colic), which can become more serious over time. This sensitivity may compromise the pleasure. Current medical treatments for endometriosis include oral contraceptives, and when there are injuries, surgery.

Cystitis

Cystitis is a chronic disease characterized by bladder pain and frequency of urination. It is a potential cause of female sexual pain "often overlooked by clinicians," says the article published in the Journal of Sexual Medicine. Another symptom of cystitis is burning and the American Association estimates one third of women who have the disease can not have intercourse because of pain. In addition to medications when indicated by physicians, changes in lifestyle habits such as physical activity and balanced diet can also help fight the problem.

Skin changes (minor injuries)

The common skin diseases that affect the female vulva include allergic or irritant dermatitis, cracks and wounds. All cause pain and impair women's sexual activity. According to the chairman of the Committee on Infectious Diseases of the Brazilian Federation of Gynecology and Obstetrics (Febrasgo), Paulo César Giraldo, and soaps and the movements made during personal hygiene, sanitary napkins and clothing too tight can also hurt the vagina.

"Intimate parts are not rinsed well and stay with soap residue also cause irritation and pain."

Vaginismus

It is a hypertrophy of the pelvic region of women, caused by multiple factors, physical and psychological (raped women may have this problem). It is characterized by difficulty in relaxing the muscles of the vagina and severe pelvic pain, which prevents sexual intercourse. The treatment should be covered by psychological therapy and physiotherapy, and medication. The American Association for Sexual Medicine, tests are underway to assess whether botulinum toxin can help minimize the effects of vaginismus.

Vulvodynia

It is characterized by intense pain in the vagina, very sensitive to touch and has multiple origins. Besides genetics, experts say there is a hormonal influence on symptom development. Only a doctor can diagnose vulvodynia, and treatment may be medication, therapy, and in some cases even with surgery.

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