Naqueles tempos medievais, muitos tratamentos de doenças incluíam preces a um santo padroeiro a fim de obter uma intervenção. Um monge irlandês, santo Fiacre, era o patrono dos sofredores de hemorróidas. Ele mesmo desenvolveu hemorróidas trabalhando no seu jardim. Um dia, sentou-se numa pedra, e curou-se milagrosamente. A pedra ainda hoje existe e nela estão impressas as hemorróidas do santo. É um lugar visitado por muitas pessoas em busca de um milagre (para as hemorróidas que apesar dos apelos ao santo era conhecida como a "maldição de St.Fiacre".
Em casos extremos, os médicos da Idade Média usavam ferros quentes para tratar o problema das hemorróidas. Outros, tal como Hipócrates acreditavam que simplesmente puxando as hemorróidas com as pontas das unhas fisgando-as, era possível obter alívio. No século XII, o médico Judeu Moses Maimonedes desaconselhou a cirurgia a ferro quente e prescreveu o tratamento mais comum usado até hoje, o "banho de assento".
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