Versão é um 'Staphylococcus aureus' resistente a derivados da penicilina.
Nova cepa não é detectada pelos métodos tradicionais de pesquisa.
Nova cepa não é detectada pelos métodos tradicionais de pesquisa.
Cientistas da Universidade de Cambrigde, na Grã-Bretanha, descobriram um novo tipo de superbactéria: uma cepa até então desconhecida do Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, na sigla em inglês). O achado foi relatado na revista médica "Lancet Infectious Diseases".
O micro-organismo foi encontrado em amostras de leite colhidas de vacas, durante uma pesquisa sobre mastite. Mas, segundo Laura Garcia-Álvarez, autora principal do artigo científico que relata a descoberta, a nova versão dos MRSAs está presente tanto nos bovinos como em humanos. As amostras em homens foram encontradas na Escócia, Inglaterra, Dinamarca, Irlanda e Alemanha.
Os micro-organismos Staphylococcus são comuns na natureza e podem estar presentes na pele de até 15% dos humanos, somente causando infecções quando entram no corpo através de cortes e ferimentos.
Para combater esta bactéria, normalmente são usados medicamentos derivados da penicilina. O problema surge quando alguns tipos de Staphylococcus aureus, a espécie mais violenta de gênero de bactéria que sempre causa doenças, tornam-se resistentes a essas drogas.
A ameaça ao corpo é a mesma que a de um Staphylococcus aureus normal, mas as opções de tratamento diminuem. Infecções por MRSAs são mais frequentes em ambientes hospitalares, locais onde a resistência a antibióticos é favorecida.
A nova cepa não é detectada pelo métodos consagrados para identificar os Staphylococcus aureus resistentes à metilicina. Ela possui uma versão do gene mecA, porém apenas 60% fiel ao original encontrado em outras MRSAs.
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