Moradora do interior do Rio, Luana, 7, foi encaminhada ao Into (Instituto Nacional de Ortopedia), na capital, para se submeter a uma cirurgia.
Portadora de paralisia cerebral, ela tinha um encurtamento dos músculos da panturrilha devido às dificuldades motoras, as quais a faziam andar na ponta do pé direito.
Em vez de fazer a cirurgia, porém, começou a ser tratada com toxina botulínica.
A cada seis meses, recebe uma injeção da substância na panturrilha direita.
Hoje, após a quarta aplicação, já consegue apoiar o pé no chão e ganhou mais equilíbrio, segundo a mãe, a dona de casa Mariane Helena Madeira, 27.
A fisiatra Maria Luiza de Almeida Meireles, do Into, explica que a substância ajuda a combater a espasticidade (ou seja, a rigidez excessiva de determinados músculos em consequência das falhas nos comandos emitidos pelo cérebro).
A fisiatra alerta, porém, que as aplicações sozinhas não são suficientes para evitar os problemas que as alterações no tônus muscular podem causar e devem estar associadas a fisioterapia e terapia ocupacional.
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