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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Convênio médico é prioridade do trabalhador

Convênio médico é o benefício mais importante para o trabalhador brasileiro. Isso é o que mostra pesquisa internacional da MetLife, multinacional do setor de seguros e planos de previdência. E o plano de saúde oferecido pelas empresas, além de proporcionar tranquilidade para o empregado em uma eventual necessidade, também traz vantagem para o empregador que tem no benefício um argumento a mais para manter seus colaboradores.

O levantamento foi realizado entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 2.930 empregados na Austrália, Índia, México, Reino Unido e Brasil. Segundo o estudo, os brasileiros são os que mais temem o impacto da morte ou doença sobre a segurança financeira de sua família (71% são “extremamente preocupados”) e 68% dos pesquisados temem que a estabilidade econômica seja afetada por gastos médicos não cobertos pelo plano de saúde.

Dos 500 brasileiros entrevistados, 90% citaram o convênio médico entre os cinco benefícios trabalhistas mais importantes. Depois vêm seguro de vida (lembrado por 72%), plano odontológico (59%), vale-supermercado (56%), plano de aposentadoria (53%), recebimento de salário em caso de doença (48%), vale-refeição (43%), check-up médico (30%), seguro de acidentes pessoais (29%) e vale-combustível (19%).

Cerca de metade das companhias brasileiras que hoje não oferecem assistência médica para seus funcionários disseram que planejam fazê-lo nos próximos três anos. E três em cada dez profissionais têm interesse em conseguir esse benefício por intermédio da empresa.

Família em 1º lugar
A mesma pesquisa aponta que 75% dos trabalhadores brasileiros se dizem “extremamente preocupados” em conseguir pagar os gastos do convênio médico com o dinheiro da aposentadoria, 69% temem não conseguir se sustentar com o salário da aposentadoria e 63% preocupam-se em ter recursos financeiros suficientes para cuidar dos pais e parentes na terceira idade.

“O brasileiro se preocupa e valoriza muito a família. E isso fica claro na necessidade de seguros de vida, salário em caso de invalidez e plano de saúde familiar, que surge no topo da lista”, diz Marco Monguzzi, diretor de marketing e planejamento estratégico da MetLife.

O engenheiro de software Andre Luis Berbert Ozorio, de 29 anos, considera benefícios que “agregam qualidade de vida” tão importantes que podem ser tão atraentes ao ponto de deixar o salário para segundo plano. Ele valoriza tanto o convênio médico que nunca trabalhou em empresa que não oferecia tal suporte.

“Acredito que os profissionais trabalham melhor quando recebem benefícios, como plano de saúde. Principalmente quando todos da família (esposa e filhos) também têm”, diz Ozorio, que é funcionário da Radix, empresa de engenharia e TI do Rio de Janeiro.

Para o consultor jurídico do Sebrae-SP Paulo Melchor, companhias que oferecem plano de saúde e outros benefícios têm diferencial para atrair os trabalhadores mais qualificados. “O convênio talvez seja o maior entre todos os benefícios trabalhistas. O alto custo de um plano de saúde individual ou familiar — que pode variar de R$ 1 mil e R$1.500 — faz com que as pessoas busquem emprego já pensando no convênio. Mas é bom lembrar que, em alguns casos, esse benefício não é apenas uma opção dada pelo empregador, mas uma obrigatoriedade prevista nos acordos e convenções entre patrões e sindicatos.”

Em São Paulo, bancários e metalúrgicos têm direito a plano de saúde. Já as empresas de gastronomia e hospedagem de São Paulo e região não são obrigadas a oferecer o benefício. Apesar disso, o sindicato que representa os trabalhadores do setor (Sinthoresp) firmou acordo para que os patrões ofereçam salários maiores para contratados de estabelecimentos que não oferecem plano.

A pesquisa indica ainda as maiores preocupações financeiras do trabalhador brasileiro: ter dinheiro suficiente para pagar a educação dos filhos (68%), pagar contas durante uma perda de renda súbita (67%), ter mais tempo com a família (65%), ter dinheiro suficiente para pagar as despesas (65%), ter um convênio médico adequado (62%). Outro dado é que os trabalhadores pretendem se aposentar aos 56 anos, apesar da longevidade ter aumentado no País.

Fonte Estadão

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