Especialistas apontam que a higienização interna de veículos evita riscos à saúde e garante o bem estar de condutores e passageiros
Empresa usam produtos especializados para fazer limpeza profunda de estofados Divulgação/Station Car
São poucas as pessoas que conseguem manter seus carros limpos e cheirosos com regularidade. Entretanto, nos intensos trânsitos da cidade, ao se passar cada vez mais tempo dentro de automóveis, é preciso ficar atento ao acúmulo de sujeitas e resíduos em seus interiores que podem trazer riscos à saúde de seus proprietários.
Para Ariangelo Fonseca, franqueador da Station Car, empresa que realiza serviços voltados à conservação e estética de automóveis, o benefício maior de fazer a higienização regularmente é a conservação do aspecto do interior do veículo e a diminuição da concentração de bactérias e ácaros em estofados e tapetes, melhorando a saúde de seu usuário.
De acordo com a demanda de sua franquia, as pessoas que mais procuram por este serviço são mulheres e famílias com filhos pequenos.
O professor titular de vigilância sanitária do departamento de práticas de saúde pública da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), Pedro Manuel Germano, afirma que se o carro estiver servindo ao transporte de crianças, a falta de higiene pode trazer problemas de ordem geral.
“Sujeira não aumenta imunidade, contudo ninguém é saudável se for mantido em ambiente estéril. Limpeza e higiene diminuem a carga contaminante aos limites toleráveis pelo organismo humano e animal”, destaca Germano em um blog, gerenciado juntamente com outra professora especialista em vigilância sanitária de alimentos.
O docente alerta que o acúmulo de migalhas e resíduos de alimentos, como salgadinhos industrializados, sanduíches, balas e açucarados pode atrair moscas e baratas e expor todos os passageiros à presença de bactérias. Aos condutores, o professor recomenda uma providência simples: a utilização de lixinhos dentro dos automóveis.
Ariangelo explica que se a atentar à limpeza interna do automóvel apenas em últimos casos, como na hora da revenda ou, então, caso tenha problemas com enchentes, irá fazer o consumidor gastar mais e esperar mais tempo para ter seu automóvel de volta, já que nesses casos precisam ser trocadas as forrações e peças afetadas.
Como é feita a higienização?
De acordo com a Station Car, existem dois tipos de higienização:
- Limpeza Rápida: Quando o interior do carro tem sujeira superficial a limpeza rápida é suficiente. Neste caso, é pulverizada uma solução que solta a sujeira dos tecidos e dos plásticos, sem molhar a espuma.
- Limpeza Profunda: Quando o interior do veiculo está encardido, a limpeza rápida não é suficiente. Na ocasião, é utilizado um xampu antialérgico que também é pulverizado nos tecidos sem molhar a espuma. Uma máquina que aspira sujeiras e umidades faz o trabalho de enxágue da máquina de lavar roupa. Caso este equipamento não seja utilizado, após a pulverização do xampu, os tecidos do carro vão apodrecer e o “cheiro de gato molhado” ficará no automóvel.
Quando você vai gastar?
O serviço de limpeza varia de carro para carro, de acordo com a condição do objeto e da região procurada. Na Station Car, por exemplo, a lavagem simples custa de R$ 150 a R$ 250, e pode durar algumas horas para ser realizada. O procedimento profundo vai de R$ 250 a R$ 400 e chega a durar um dia inteiro para ser finalizado.
Com que frequência é preciso fazer a higienização?
Em áreas urbanas de intensa poluição, a recomendação é que a higiene seja feita a cada seis meses.
Manutenção do ar-condicionado
O professor Fábio Morato Castro, que ministra a disciplina de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da USP, afirma que não existem trabalhos que comprovem ou inocentem o uso do ar-condicionado dentro de automóveis como principal causador de doenças respiratórias. O que se percebe é que a má conservação dos aparelhos pode fazer com que circulem partículas de fungos, ácaros e bactérias que podem ocasionar alergias. A bruta mudança de temperatura de dentro e fora dos carros também pode agravar quadros de rinites e asmas, por exemplo.
De acordo com Castro, os sintomas mais frequentes de pessoas que ficam expostas ao acúmulo de sujeiras e poluição são: espirros, tosses, dores nos olhos, ardores na garganta e falta de ar. Segundo o professor, quando o ar que sai do aparelho estiver com cheiro forte, já está na hora de fazer uma revisão no ar-condicionado.
Para Ariangelo Fonseca, franqueador da Station Car, empresa que realiza serviços voltados à conservação e estética de automóveis, o benefício maior de fazer a higienização regularmente é a conservação do aspecto do interior do veículo e a diminuição da concentração de bactérias e ácaros em estofados e tapetes, melhorando a saúde de seu usuário.
De acordo com a demanda de sua franquia, as pessoas que mais procuram por este serviço são mulheres e famílias com filhos pequenos.
O professor titular de vigilância sanitária do departamento de práticas de saúde pública da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), Pedro Manuel Germano, afirma que se o carro estiver servindo ao transporte de crianças, a falta de higiene pode trazer problemas de ordem geral.
“Sujeira não aumenta imunidade, contudo ninguém é saudável se for mantido em ambiente estéril. Limpeza e higiene diminuem a carga contaminante aos limites toleráveis pelo organismo humano e animal”, destaca Germano em um blog, gerenciado juntamente com outra professora especialista em vigilância sanitária de alimentos.
O docente alerta que o acúmulo de migalhas e resíduos de alimentos, como salgadinhos industrializados, sanduíches, balas e açucarados pode atrair moscas e baratas e expor todos os passageiros à presença de bactérias. Aos condutores, o professor recomenda uma providência simples: a utilização de lixinhos dentro dos automóveis.
Ariangelo explica que se a atentar à limpeza interna do automóvel apenas em últimos casos, como na hora da revenda ou, então, caso tenha problemas com enchentes, irá fazer o consumidor gastar mais e esperar mais tempo para ter seu automóvel de volta, já que nesses casos precisam ser trocadas as forrações e peças afetadas.
Como é feita a higienização?
De acordo com a Station Car, existem dois tipos de higienização:
- Limpeza Rápida: Quando o interior do carro tem sujeira superficial a limpeza rápida é suficiente. Neste caso, é pulverizada uma solução que solta a sujeira dos tecidos e dos plásticos, sem molhar a espuma.
- Limpeza Profunda: Quando o interior do veiculo está encardido, a limpeza rápida não é suficiente. Na ocasião, é utilizado um xampu antialérgico que também é pulverizado nos tecidos sem molhar a espuma. Uma máquina que aspira sujeiras e umidades faz o trabalho de enxágue da máquina de lavar roupa. Caso este equipamento não seja utilizado, após a pulverização do xampu, os tecidos do carro vão apodrecer e o “cheiro de gato molhado” ficará no automóvel.
Quando você vai gastar?
O serviço de limpeza varia de carro para carro, de acordo com a condição do objeto e da região procurada. Na Station Car, por exemplo, a lavagem simples custa de R$ 150 a R$ 250, e pode durar algumas horas para ser realizada. O procedimento profundo vai de R$ 250 a R$ 400 e chega a durar um dia inteiro para ser finalizado.
Com que frequência é preciso fazer a higienização?
Em áreas urbanas de intensa poluição, a recomendação é que a higiene seja feita a cada seis meses.
Manutenção do ar-condicionado
O professor Fábio Morato Castro, que ministra a disciplina de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da USP, afirma que não existem trabalhos que comprovem ou inocentem o uso do ar-condicionado dentro de automóveis como principal causador de doenças respiratórias. O que se percebe é que a má conservação dos aparelhos pode fazer com que circulem partículas de fungos, ácaros e bactérias que podem ocasionar alergias. A bruta mudança de temperatura de dentro e fora dos carros também pode agravar quadros de rinites e asmas, por exemplo.
De acordo com Castro, os sintomas mais frequentes de pessoas que ficam expostas ao acúmulo de sujeiras e poluição são: espirros, tosses, dores nos olhos, ardores na garganta e falta de ar. Segundo o professor, quando o ar que sai do aparelho estiver com cheiro forte, já está na hora de fazer uma revisão no ar-condicionado.
Fonte Band
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