Informática na terceira idade é uma excelente atividade mental, auxilia na manutenção da memória, proporciona o aprendizado constante de algo novo e enriquece a experiência pessoal. Tornar a vida mais ativa, divertida e saudável – além de diminuir de forma significativa a chance de desenvolver senilidade precoce. Tudo isso na distância de um clique do computador.
A informática na terceira idade só vem a trazer benefícios: além de ser uma excelente atividade mental, auxilia na manutenção da memória, proporciona o aprendizado constante de algo novo e enriquecendo a experiência pessoal. Segundo o Ibope, mais de 1,2 milhão de pessoas acima dos 55 anos acessam a web de casa, e este número vem crescendo em progressão geométrica.
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia com pessoas com idades entre 55 e 78 anos revelou que depois da experiência do primeiro contato com o computador, eles mostraram, em ressonância magnética, maior atividade nas áreas da linguagem, leitura, memória e capacidade visual. Submetidos a uma segunda ressonância após duas semanas, os pesquisadores perceberam que além da região já movimentada com o primeiro contato do computador, agora a região frontal do cérebro também havia sido ativada: região esta que controla a memória e a tomada de decisões.
Antenados aos benefícios do uso da internet, o European Interactive Association (EIAA) chegou a elaborar um termo para denominar a legião de navegadores que passaram dos 60 anos: são os silver surfers, algo como "surfistas prateados", em referência aos brancos dos cabelos.
Essas e outras descobertas já foram relatadas no livro Terceira idade e Informática – Aprender Revelando Potencialidades, da psicóloga e pedagoga Vitória Kachar. Um desdobramento da tese de doutorado da autora, a obra "resgata o potencial intelectual de pessoas da terceira idade, mostrando como a informática pode criar condições para que elas se desvelem para a vida em vez de ficarem reclusas em seus mundos de memórias e do passado", conforme o orientador do trabalho, José Armando Valente, no prefácio do livro. Vitória explica que são diversos os motivos que levam essas pessoas a superar o medo da máquina para dominar a tecnologia. Entretenimento, o desejo de manter-se atualizado e a maior interação com os "brinquedos eletrônicos" dos netos são alguns deles.
— No início, os alunos demonstram o medo da novidade, mas logo é superado pela vontade de aprender — aponta Vitória.
Além do temor, os idosos enfrentam ainda algumas dificuldades iniciais, como utilizar o mouse e identificar os ícones.
Os benefícios
:: Melhora na memória e capacidade de raciocínio.
:: Ajuda a adiar o aparecimento de demências.
:: Ficar por dentro de notícias com facilidade.
:: Manter e ampliar círculo de contatos.
:: Oportunidade de educação continuada e a distância e estimulação mental.
:: Incentivo à procura de assuntos sobre o envelhecimento, com a ativação da curiosidade intelectual e do vínculo afetivo com atividades de pesquisa.
Fonte Zero Hora
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