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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Apenas 4% das operadoras médico-hospitalares atingiram melhor desempenho em 2011

23% receberam as piores notas e ficaram na última das cinco faixas de avaliação

Apenas 46 das 1.103 operadoras médico-hospitalares avaliadas no país pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em 2010 atingiram o índice que indica melhor desempenho.

O Relatório do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, divulgado nesta quinta-feira (20), mostra que 249 empresas (23%) receberam as piores notas e ficaram na última das cinco faixas de avaliação.

A escala varia de 0 a 1 e, quanto mais perto de zero, pior. Nas três faixas intermediárias, a de 0,20 a 0,39, concentrou 188 operadoras (17%), a de 0,40 a 0,59 recebeu 306 empresas (28%), e a de 0,60 a 0,79 ficou com 314 (28%).

O coordenador do programa, João Matos, destacou que 71,1% dos clientes de planos de saúde estavam em operadoras cuja nota foi igual ou maior que 0,5 no ano passado - em 2009, o mesmo índice havia sido de 72,9%.

- Temos 41 milhões de pessoas em operadoras com índice maior do que 0,5, ou seja, bem qualificadas. O porcentual teve uma pequena redução, mas o número absoluto de beneficiários aumentou.

Em 2010, o conjunto de planos de saúde reunia 58 milhões de pessoas no país.

Segundo Matos, o objetivo da divulgação do índice é "estimular a competição no setor e a melhoria do serviço". De acordo com a ANS, o porcentual de empresas situadas nas duas faixas mais altas passou de 11% em 2007 para 32% em 2010 e houve queda do porcentual de operadoras situadas na faixa mais baixa: de 32% em 2007 para 23% em 2010.

Para a agência reguladora, o resultado "evidencia uma importante evolução positiva na qualidade das operadoras nos últimos três anos". No mesmo período, o porcentual de beneficiários nas duas faixas de melhor avaliação passou de 19% (em 2007) para 56% (2010). A lista com os nomes das operadoras, separadas por faixas de avaliação, está disponível no site da ANS.

No caso das 414 operadoras exclusivamente odontológicas, apenas 22 (5%) ficaram na faixa de melhor desempenho. De acordo com a agência, houve crescimento do porcentual de empresas situadas nas duas maiores faixas (passou de 13% em 2007 para 29% em 2010) e queda do porcentual daquelas colocadas na faixa mais baixa, de 40% em 2007 para 32% em 2010.

O índice de desempenho é obtido a partir da média de avaliações em quatro dimensões: atenção à saúde, estrutura e operação, econômico-financeira e satisfação dos beneficiários.

Na primeira, são mensurados "processos e práticas realizados para favorecer o acesso aos serviços de saúde e o atendimento qualificado, integral e resolutivo dos consumidores".

Já no quesito estrutura e operação, a ANS avalia "determinados atributos e dimensões da proficiência, desempenho, estrutura e operação das operadoras, com impacto sobre o nível de saúde dos beneficiários".
Na dimensão econômico-financeira, as operadoras precisam "comprovar com garantias financeiras que possuem equilíbrio suficiente para atender com qualidade e de forma contínua seus consumidores". Empresas sob intervenção da ANS por fragilidade na administração econômico-financeira recebem nota zero nesse quesito.

Na satisfação dos beneficiários, a agência avalia "o quanto as expectativas e necessidades dos clientes são atendidas e verifica os motivos da satisfação ou de insatisfação com os serviços prestados".

Para o ciclo de 2011, a ANS realizou uma Câmara Técnica para avaliações dos novos indicadores e pesos das dimensões, que estão em consulta pública.

Fonte R7

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