Objetivo da reforma é prestar atendimento multidisciplinar integral com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e demais profissionais envolvidos
O setor de Oncologia do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, está ampliando sua área para no intuito de proporcionar melhores resultados aos pacientes. A instituição oferece desde 2004 esse serviço, que atende pacientes de Curitiba e abrange estados vizinhos como são Paulo e Santa Catarina.
Segundo o oncologista e responsável técnico do Serviço de Quimioterapia, Rodrigo Rigo, o objetivo é prestar atendimento multidisciplinar integral, que somente é possível de ser prestado em ambiente hospitalar por concentrar, em um único lugar, todas as facilidades e profissionais voltados ao diagnóstico e tratamento do câncer.
E ressalta que, ao longo destes oito anos o setor cresceu e se consolidou no cenário médico da especialidade, Como parte de uma busca constante de reconhecimento, a direção do Hospital Santa Cruz criou um andar exclusivo de Oncologia, no inicio deste ano, trazendo melhorias à população de Curitiba, pacientes e médicos.
O Setor de Oncologia está localizado no oitavo andar do Hospital Santa Cruz, em um espaço totalmente voltado ao atendimento dos pacientes acometidos por neoplasias malignas, contemplando Enfermaria, Central de Quimioterapia, Hospital Dia e Consultórios, além de um espaço reservado para reuniões multidisciplinares, educação continuada e pesquisa.
De acordo com Rigo, isso decorre de um trabalho conjunto entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e demais profissionais envolvidos. O resultado final é um trabalho humanizado, mais próximo dos pacientes e de seus familiares que, de outra forma, se sentiriam desamparados, sem uma unidade acolhedora e voltada exclusivamente para suas necessidades reais.
A Oncologia, de forma geral, é uma especialidade muito dinâmica e, felizmente, os avanços no campo das novas terapias são rápidos nos dias de hoje. No entanto, segundo o oncologista, estes avanços demoram a serem incorporados na prática clínica diária e muito se perde em função das enormes burocracias para aprovação de novos medicamentos, além disso, também pelo custo elevado destas tecnologias, como por exemplo, o preço de novos fármacos.
Ele explica que nem os pacientes, nem as operadoras de saúde, podem arcar com essas despesas na mesma velocidade em que novos medicamentos ou aparelhos são lançados e introduzidos.
O mesmo acontece na saúde pública. Sabendo disto e das necessidades dos nossos pacientes, procuramos trazer o que há de melhor e mais atual através da participação ativa em Congressos Médicos Internacionais e cooperação com Instituições de Pesquisa e a Indústria Farmacêutica, sempre para contribuir com o avanço médico-científico e prestar a melhor e mais atual opção de tratamento.
Ele conta que o Serviço de Oncologia do Hospital Santa Cruz, em parceria com o Instituto Sul Brasileiro de Oncologia, têm participação em estudos clínicos internacionais, onde os pacientes podem optar por fazer parte de avaliações e tratamentos com novos e promissores medicamentos, e que, de outra forma, somente poderiam fazê-lo ao custo de deslocamentos e viagens prolongadas ao exterior.
Fonte SaudeWeb
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