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domingo, 16 de outubro de 2011

OMS e Unicef alertam sobre perigo de surto de malária na Somália

Problema pode afetar principalmente as crianças desnutridas e os desabrigados

Na Somália 2,5 milhões de pessoas que já sofrem com a crise de fome e a violência correm o risco de contrair malária devido ao início da temporada de chuvas, informaram o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OMS (Organização Mundial da Saúde).

As duas organizações, com financiamento do Fundo Global para a Aids, a Tuberculose e a Malária, começaram uma campanha para proteger a população do país de uma possível epidemia de malária, que atingiria principalmente as crianças desnutridas e os desabrigados.

Marixie Mercado, porta-voz do Unicef, comentou o problema nesta sexta-feira (14) em entrevista coletiva.

- A saúde da maioria dos somalis está extremamente debilitada por causa da falta de alimentos, principalmente entre as crianças e com o início das chuvas, o risco de uma epidemia de malária põe em perigo suas vidas.

Nas próximas semanas serão distribuídos 280 mil mosquiteiros a 140 mil famílias nas regiões afetadas pela seca, como Hiran, Shabelle, Juba e na Somália Central, somados aos 79 mil já distribuídos no país desde julho.

Já na capital, Mogadíscio, cerca de 45 mil casas serão dedetizadas com inseticidas especiais ao longo do próximo mês, já que a maioria das pessoas vive em assentamentos informais e os mosquiteiros não se mostram eficientes para evitar a transmissão da doença.

Segundo Marixie, os inseticidas protegerão os moradores dos assentamentos de se contagiarem durante três meses, o que exigirá uma segunda etapa de dedetização, entre março e abril de 2012.

O Unicef e a OMS também começaram uma campanha para ensinar as famílias como prevenir contágios, tratar os doentes e onde procurar atendimento médico. Além de equipamento médico para diagnosticar e tratar casos de malária já está disponível do país 560 mil doses de remédios contra a doença e um milhão de testes de diagnóstico rápido, que serão distribuídos nos hospitais de cada comunidade.

- Com esse investimento em prevenção e tratamento, podemos evitar um impacto trágico da malária na Somália.

O Unicef lembrou que desde 2002 foram distribuídos no país mais de 950 mil mosquiteiros e, desde então, o número de casos de malária reduziu consideravelmente, em torno de 57%, entre 2005 e 2009.

Fonte R7

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