A primeira filial do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, tradicional centro em tratamento de doenças infectocontagiosas da capital, será aberta hoje no Guarujá, litoral sul paulista. A nova unidade, que atenderá as nove cidades da Baixada Santista, funcionará no prédio do antigo Hospital e Maternidade Municipal Ana Parteira, em Vicente de Carvalho.
A inauguração será feita por etapas. Hoje, apenas o primeiro andar, com 10, dos 54 leitos programados da nova unidade, será aberto. “Mas até a metade do primeiro semestre de 2012, o novo Emílio Ribas estará funcionando com plena capacidade”, afirma o coordenador da Agência de Saúde da Baixada Santista e diretor do instituto, David Uip. “A intenção é expandir a capacidade para 150 leitos até o final do ano que vem. Já temos um acordo de financiamento com o Ministério da Saúde”, completa.
Na primeira fase de instalação do hospital, 40 médicos e enfermeiros atenderão os casos encaminhados pela Central de Regulamentação – responsável pela triagem em hospitais da Baixada Santista e pelo encaminhamento ao Emílio Ribas Guarujá dos pacientes com doenças infecciosas, como leptospirose, salmonela, conjuntivite, hepatites, dengue e doença meningocócica.
“A Baixada Santista estava carente de serviços de saúde. Um centro de referência de doenças infectocontagiosas atenderá a população local e também os turistas que a região recebe”, afirma o coordenador.
Quando estiver totalmente inaugurada, a unidade contará com 200 profissionais de saúde. Anualmente, a Secretaria Estadual da Saúde prevê a realização de 10 mil exames laboratoriais e 15 mil internações. “A intenção é que a unidade, como o Emílio Ribas da capital é, também seja referência em tratamento e uma base de estudos”, diz Uip.
Telemedicina
Os médicos das unidades da capital e do Guarujá estarão conectados pelo serviço de telemedicina. “O recurso online será utilizado para a realização de aulas, treinamentos e troca de informações”, explica Uip. O coordenador diz que até março de 2012, as nove cidades da Baixada Santista estarão interligadas pela ferramenta.
O recurso já é utilizado na unidade da capital. “Com a tecnologia, será possível discutir casos, definir em tempo real procedimentos e condutas nos tratamentos dos pacientes internados”, diz Uip.
Anunciada em janeiro deste ano, a filial do Emílio Ribas terá investimento de R$ 18 milhões na implementação e custo anual de R$ 33,6 milhões bancado pela pasta estadual da saúde, de acordo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).Para a fase inicial foram investidos R$ 8,5 milhões.
Fonte Estadão
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