Segundo estudo, que contou com a participação de dois infectologistas brasileiros, tratamento administrado com drogas antirretrovirais diminui em 96% as chances de transmissão do vírus
O maior avanço da ciência em 2011 foi a descoberta de que o tratamento contra o HIV (que provoca a aids) também diminui a transmissão do vírus. O prêmio foi concedido pela tradicional revista Science na sua edição de fim de ano.
O estudo premiado demonstrou que quem é tratado contra o HIV com drogas antirretrovirais tem 96% menos chance de transmitir o vírus a seus parceiros sexuais. Parte das experiências de campo foi conduzida com pacientes brasileiros.
Até a publicação do artigo, havia uma grande polêmica se as drogas antirretrovirais tinham ou não o efeito duplo de tratar os portadores e restringir o contágio. O prêmio vai para Myron Cohen, da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, e para um time de pesquisadores internacionais, que incluiu um grupo de brasileiros.
Os estudos no País foram conduzidos pelos infectologistas Beatriz Grinsztejn, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec-Fiocruz), e Breno Riegel Santos, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre).
Teste clínico. A pesquisa, conhecida por HPTN 052, começou a ser feita em 2007 e envolveu 1.763 casais heterossexuais em nove países: Brasil, Índia, Tailândia, EUA, Botswana, Quênia, Malauí, África do Sul e Zimbábue. Cada casal incluía um parceiro contaminado pelo HIV e outro livre do vírus. Os pesquisadores administraram drogas antirretrovirais em metade dos casais e compararam o porcentual de infecção dos parceiros nos quatro anos seguintes. Também aconselharam os casais a utilizar preservativos. Participaram da pesquisa 467 casais do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
Segundo Beatriz, o estudo já começa a dar frutos. Tanto o Ministério da Saúde como a Organização Mundial da Saúde cogitam começar mais cedo o tratamento de pessoas com HIV que estão em um relacionamento estável com alguém que não possui o vírus.
Fonte Estadão
O estudo premiado demonstrou que quem é tratado contra o HIV com drogas antirretrovirais tem 96% menos chance de transmitir o vírus a seus parceiros sexuais. Parte das experiências de campo foi conduzida com pacientes brasileiros.
Até a publicação do artigo, havia uma grande polêmica se as drogas antirretrovirais tinham ou não o efeito duplo de tratar os portadores e restringir o contágio. O prêmio vai para Myron Cohen, da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, e para um time de pesquisadores internacionais, que incluiu um grupo de brasileiros.
Os estudos no País foram conduzidos pelos infectologistas Beatriz Grinsztejn, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec-Fiocruz), e Breno Riegel Santos, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre).
Teste clínico. A pesquisa, conhecida por HPTN 052, começou a ser feita em 2007 e envolveu 1.763 casais heterossexuais em nove países: Brasil, Índia, Tailândia, EUA, Botswana, Quênia, Malauí, África do Sul e Zimbábue. Cada casal incluía um parceiro contaminado pelo HIV e outro livre do vírus. Os pesquisadores administraram drogas antirretrovirais em metade dos casais e compararam o porcentual de infecção dos parceiros nos quatro anos seguintes. Também aconselharam os casais a utilizar preservativos. Participaram da pesquisa 467 casais do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
Segundo Beatriz, o estudo já começa a dar frutos. Tanto o Ministério da Saúde como a Organização Mundial da Saúde cogitam começar mais cedo o tratamento de pessoas com HIV que estão em um relacionamento estável com alguém que não possui o vírus.
Fonte Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário