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quinta-feira, 8 de março de 2012

Sete avanços que garantem maior segurança para a vida sexual feminina

Conheça os benefícios de produtos como sabonete íntimo e camisinha feminina

Medo de engravidar, dor durante a relação, dependência do uso de camisinha masculina e outras situações já fizeram parte da rotina de milhões de mulheres. Com a criação de como pílula anticoncepcional, lubrificantes, camisinha feminina e outros facilitadores, entretanto, essa história tem sido reescrita a favor do sexo feminino. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Minha Vida preparou uma lista com grandes revolucionários que contribuem muito para a vida sexual da mulher.

Camisinha feminina - Foto Getty Images
Camisinha feminina
Criada no final dos anos 80, a camisinha feminina tinha por objetivo controlar a epidemia do vírus HIV, conta o ginecologista Fábio Laginha, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Se comparada com a versão masculina, a camisinha da mulher tem vantagens: permite dividir a responsabilidade sexual com o parceiro e não tem risco de alergias decorrentes do contato com o látex (presente na camisinha masculina). "Infelizmente, o seu uso ainda é extremamente baixo, pois ela é mais cara e de manipulação e colocação mais difícil", aponta o médico.

Pílula anticoncepcional - Foto Getty Images
Pílula anticoncepcionalA pílula possibilitou o prazer feminino sem risco de engravidar. "Combinação dos hormônios estrogênio e progesterona, a pílula anticoncepcional pode ser usada para regular o ciclo menstrual e tratar problemas, como a endometriose e os ovários policísticos", explica a ginecologista Márcia Chico, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Desde os anos 60, o método vem evoluindo e, com isso, os seus efeitos colaterais têm diminuído. Hoje, é possível tomar a pílula sem apresentar retenção hídrica, ter enjoos ou sentir dor de cabeça, por exemplo.

Pílula do dia seguinte - Foto Getty Images
Pílula do dia seguinteEmbora a função principal da camisinha seja prevenir as DSTs, muitos casais também a utilizam como único método de evitar a gravidez. Apesar de o risco ser pequeno, é possível passar pelo susto desagradável de constatar que o preservativo furou durante a relação. "É para situações como essa que a pílula do dia seguinte é recomendada", afirma a ginecologista obstetra Bárbara Murayama, do Hospital 9 de Julho e da Clínica Gergin. Ela deve ser tomada até, no máximo, 72 horas após a relação, mas lembre-se: é um método que deve ser usado em situações emergenciais. Por conta da elevada quantidade de hormônios que a pílula possui, o uso frequente pode causar inúmeros problemas hormonais, como sangramento irregular.

Mulher tomando banho - Foto Getty Images
Sabonete íntimoA única diferença do sabonete íntimo em relação ao comum é ter o PH neutro. Mesmo assim, ele faz uma grande diferença na vida sexual de muitas mulheres. "O produto protege contra inflamações, como a vaginite, e pode ser usado no caso de alergias genitais", aponta a ginecologista obstetra Miriam Waligora, do Hospital Albert Einstein. Entretanto, como ainda não há consenso entre os médicos se o uso diário do produto é ou não contraindicado, recomenda-se que a mulher consulte o seu ginecologista antes de usar.

Médicos fazendo cirurgia - Foto Getty Images
Cirurgias vaginaisA ginecologista Márcia Chico conta que as duas principais cirurgias vaginais são a ninfoplastia, que promove a redução dos lábios menores, e a perineoplastia, que corrige toda a anatomia perineal. "Embora possam ser feitos com fins estéticos, esses procedimentos podem ser necessários para resolver problemas de saúde, como a incontinência urinária", explica a médica. Seja qual for o caso, o procedimento deixa a mulher mais segura em relação ao seu corpo, eleva a autoestima e - como resultado - melhora o prazer sexual.

Mulher tomando vacina - Foto Getty Images
Vacina contra o HPVSegundo a ginecologista Miriam Waligora, existem mais de 100 tipos do Papiloma Vírus Humano (HPV) que podem ser prevenidos com o uso de preservativo, mas não é uma proteção 100% segura. No caso de manifestações do vírus, como o aparecimento de verrugas ao redor da área genital, o contágio pode acontecer pelo contato de pele. "Por isso, a vacina contra o HPV deveria ser tomada por homens e mulheres antes mesmo da iniciação sexual para evitar desde infecções até problemas mais complexos, como um câncer", afirma a profissional.

Lubrificante - Foto Getty Images
LubrificantePara muitas mulheres, a relação sexual nem sempre é sinônimo de prazer por inúmeros motivos - um deles é a má lubrificação. "Por falta de estímulo do parceiro ou por razões hormonais, a lubrificação pode não ser suficiente para a penetração, podendo causar desconforto, dores e até lesões", afirma a ginecologista Bárbara Murayama. Ela recomenda utilizar aqueles à base de água, que não atrapalham o uso de preservativos, são menos propensos a causar alergias e são removidos com mais facilidade.

Fonte Minha Vida

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