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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Conheça a dieta da fertilidade

Salada: tomate e verduras verdes ajudam na produção dos hormônios ligados à fertilidade
Veja quais alimentos priorizar para melhorar a saúde e aumentar suas chances de engravidar

Os médicos já conhecem de longa data a relação entre a infertilidade e o peso. Mulheres muito magras têm mais dificuldades para engravidar, assim como quem está acima do peso e quer realizar o sonho da maternidade.

“O maior volume de tecido adiposo aumenta a conversão do estrogênio em androgênio, que limita a ovulação. As mulheres muito gordinhas param de ovular”, explica o endocrinologista e nutrólogo João Cesar de Castro. Reduzir o índice de massa corpórea é suficiente para que a mulher voltar a ter ciclos normais.

Mesmo para quem está dentro do peso ideal, existem alimentos que podem contribuir para a fertilidade, enquanto outros podem prejudicá-la. Gorduras saturadas e frituras devem ficar fora do cardápio.

“Evite a gordura trans sempre que possível e opte por alimentos feitos com óleo vegetal não hidrogenado”, recomendam os pesquisadores de Harvard Jorge E. Chavarro e Walter C Willet, no livro “A dieta da Fertilidade” (Ed. Alegro). A quantidade de sódio deve ser reduzida para evitar um possível aumento de pressão.

“A pressão alta reduz o índice de ovulação”, diz João.

A alimentação também contribui para uma boa produção de hormônios envolvidos com a fertilidade. Quem quer engravidar não pode deixar de incluir na dieta quatro unidades diárias de castanha do Pará.

“A fruta tem a quantidade ideal de selênio e manganês”, indica o nutrólogo.

Embora uma alimentação com baixo teor de gorduras saturadas ofereça muitos benefícios à saúde no decorrer da vida, uma ou duas porções de leite integral ou de outros laticínios integrais podem melhorar a ovulação, ensinam os pesquisadores.

O endocrinologista e nutrólogo João Cesar de Castro recomenda uma dieta com bastante verduras, principalmente as verde-escuras.

“Elas têm uma ótima quantidade de vitamina C e são ricas em ferro e ácido fólico. A couve, o brócolis e o espinafre são ótimas opções e devem ser consumidas duas vezez ao dia”, diz.

O médico também indica frutas, que têm potássio, vitamina E e do complexo B. “Essas substâncias são importantes para a produção dos hormônios”, afirma.

O tomate também deve ter destaque porque tem bastante licopeno, um antioxidante que evita a displasia mamária. Frutas vermelhas como o morango, a melancia e a amora também têm a mesma propriedade.

Fonte iG

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